quarta-feira, dezembro 23, 2015

Alguém viu a Enf. Ana Rita Cavaco?!

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Estamos a escassos dia de elegermos o novo Bastonário.
Incompreensivelmente, a Enf. Ana Rita Cavaco continua a fugir à proposta de um debate com o Enf. José Carlos Gomes. Presumo que tenha receio.
O Enf. José Carlos Gomes é um profissional com um percurso profissional sólido, bem preparado e documentado. Disponível e à vontade para discutir sobre qualquer assunto relacionado com a profissão.
Tem uma visão moderna e avançada para o futuro da Enfermagem. Luta pela adaptação da profissão aos contextos sociais e às necessidades. Luta pelo reconhecimento e destaque no sector da saúde.
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Uma vez que o Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Enfermeiros (CDNOE) já tem alguns lugares preenchidos pela Lista E, parece-me muito sensato e equilibrado que se eleja um Bastonário com quem o CDNOE possa cruzar perspectivas e propostas, potenciando o enriquecimento das estratégias a delinear pela própria Ordem.
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Relembro que o Bastonário é um órgão independente, com um papel bem definido!
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Dois desses membros do CDNOE não são da Lista E. São Enfermeiros independentes eleitos pelos arquipélagos (e, como tal, têm assento no órgão). Considero uma mais-valia a sua presença para a cimentação de um ambiente democrático e plural (à semelhança da constituição da Assembleia da República).
É pertinentíssimo a realização de um debate para que todos possam avaliar (de uma forma mais objectiva) quem melhor cumprirá o papel de Bastonário!
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Porém… a Enf. Ana Rita Cavaco continua a fugir.

sexta-feira, dezembro 18, 2015

A arte do desconhecimento estatutário!


Não posso deixar de ficar preocupado, mostra muito pouca democraticidade na forma em como vê as coisas, os regulamentos prevêem que o bastonário seja eleito com 50% mais um, não tendo ninguém atingido esse resultado há uma segunda volta, estava previsto. Quando andamos neste jogo democrático de boa-fé não temos de começar a criticar as organização e regulamentos existentes”, disse em declarações à Lusa.
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José Carlos Gomes reagia à insinuação da sua adversária, que avançou que se este eventualmente ganhar na segunda volta, ficaria com a sua equipa. “No fundo, não teria poder nenhum”, disse Ana Rita Cavaco. Esta candidata explicou que ganhou “todos os órgãos nacionais e as secções regionais norte, centro e sul” e obteve mais votos para bastonária em todo país, incluindo as ilhas.
O candidato que lidera a lista C considerou que a sua adversária mostra “algum desconhecimento dos estatutos e daquilo que é a função de cada um dos órgãos regionais e nacionais e aquilo que é um órgão uninominal que é o órgão de bastonário”.
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A candidata mais votada na eleição para bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, lamentou também ter de disputar uma segunda volta, depois de ter falhado a maioria dos votos expressos no sufrágio de terça-feira. Ana Rita Cavaco, que encabeçou a lista E nas eleições de terça-feira, disse respeitar o facto de ter de disputar uma segunda volta, dado que é isso que os novos estatutos da Ordem dos Enfermeiros e o novo regulamento eleitoral prevêem, mas recordou que os seus pares deram um “sinal expressivo” de apoio à sua candidatura.
José Carlos Gomes mostrou-se ainda “triste pela enorme abstenção” existente no ato eleitoral”. link
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Numa análise objectiva, é possível concluir que a vitória da lista E não foi uma vitória retumbante. Continua com o problema da abstenção e, como consequência, a falta de representatividade.
Ainda há bem pouco tempo se votava órgão-a-órgão, região-a-região. Agora, com as alterações estatutária é possível ganhar tudo, porque se vota em conjunto. Mesmo com esta possibilidade, a lista E falhou a vitória nas regiões autónomas (ganharam candidatos independentes) e em vários colégios.
Arrisca-se agora a falhar o cargo de Bastonário, também. O que me preocupa é a possibilidade de ser eleita uma Bastonária que... desconhece os próprios estatutos.

terça-feira, dezembro 15, 2015

Bastonário - resultado final.

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O cargo de Bastonário ainda não fica atribuído hoje. De acordo com os novos Estatutos da Ordem dos Enfermeiros, vai ser necessário uma segunda volta a ser votada em 5 de Janeiro de 2016, entre o Enf.José Carlos Gomes e a Enf. Ana Rita Cavaco.

Eleições 2016/19 - Resultados eleitorais (actualizado às 23:18h)

Caros colegas, seguem-se os resultados eleitorais regionais:
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Norte - Lista E - Enf. Ana Rita Cavaco
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Centro - Lista E - Enf. Ana Rita Cavaco
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Sul - Lista E  Enf. Ana Rita Cavaco
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Madeira - Lista D - Enf. Élvio Jesus
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Açores - Lista B - Enf. Luís Furtado
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Bastonário - não determinado ainda
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Colégios da Especialidade
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Enfermagem Comunitária - Lista E - Enf. Maria Clarisse Louro
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Enfermagem Médico-Cirúrgica - Lista E - Enf. Catarina Faria Lobão
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Enfermagem de Reabilitação - Lista C - Enf. Belmiro Rocha
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Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica - Lista E - Enf. Lina Pereira
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Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica - Lista A - Enf. Vítor Varela
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Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica - Lista C - Enf. Helena Quaresma

Tabela comparativa (e vídeo) de candidatos a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros!

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(Clicar para ampliar e ler)
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Hoje é o dia oficial das eleições da Ordem dos Enfermeiros. É possível votar até as 20 horas.
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Deixo uma tabela comparativa que permite aos colegas tomar decisões esclarecidas. Não poderia deixar de dizer que eu, para o meu futuro e para o futuro da profissão, queria uma Enfermagem moderna, com um alargamento competencial e autonomia.
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Quero um Bastonário que defenda as dotações, mas que conheça as contingências contabilísticas dos rácios da OCDE (Enf. José Carlos Gomes explicou há bem pouco tempo que, os tais rácios, escondem por trás uma percentagem reduzida de Enfermeiros diplomados - eu explico e defendo o mesmo há anos!).
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Quero um Bastonário que conheça o enquadramento do ensino de Enfermagem, que se oponha ao downgrading que a Europa quer para o nosso curso. Isso reflectir-se-à no nossos status e reconhecimento económico.
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Quero um Bastonário que defenda a associação do título de Especialista ao grau de Mestre e a integração do curso de Enfermagem no ensino superior universitário.
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Quero um Bastonário que defenda acerrimamente a dignidade dos Enfermeiros.

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Deixo também, um vídeo de um debate entre os candidatos a Bastonário, que decorreu na Universidade Católica. Penso que o seu visionamento torna tudo mais esclarecedor.
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sábado, dezembro 12, 2015

Carta Aberta do Candidato a Bastonário, José Carlos Gomes, aos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira.

"Caros Colegas
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Escrevo-vos estas linhas na qualidade de candidato a Bastonário da OE pelo movimento ENFERMAGEM COM FUTURO - Lista C.
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Faço-o porque tenho sido confrontado com demasiadas mentiras em relação á minha pessoa e à lista que lidero.
Defendo que um candidato a Bastonário deve ter uma atitude de respeito por TODOS os enfermeiros, e isto inclui os outros colegas candidatos.
Repudio todas as tentativas de fulanização de um processo eleitoral que deve, em primeiro lugar, primar pelo respeito e elevação entre todos e centrar-se no debate de propostas. Independentemente do resultado das eleições, em Janeiro todos seremos enfermeiros, continuaremos a ter problemas para resolver e teremos de ser capazes de encontrar soluções para eles: TODOS JUNTOS. Se, neste momento, entrarmos por um caminho de mentiras e de difamação, quem vai perder é a enfermagem e os enfermeiros.
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Ninguém ouviu da minha boca qualquer crítica pessoal aos outros colegas candidatos, pelo contrário. Não podemos querer representar TODOS os enfermeiros e, em campanha entrar em difamação pessoal dos outros. Não é a dividir que atingiremos os nossos objectivos, mas sim a unir
A união nasce no respeito por todos e pelas ideias de cada um. Se é verdade que fiquei satisfeito com as 7 listas candidatas aos órgãos nacionais, já que elas demonstram uma vontade de construção de que nos devemos orgulhar (e que a ENFERMAGEM COM FUTURO muito respeita como a petição pública que lançámos o comprova), também é verdade que fiquei preocupado com a divisão que isso poderia acarretar na Madeira e em Porto Santo: o número de enfermeiros é reduzido e, demasiadas listas provocaria, certamente uma limitação do ato democrático de escolha. 
No limite, cada enfermeiro votaria na sua lista, e a escolha ficaria demasiado cerceada para quem, como eu, defende intransigentemente os valores da democracia, da participação, do diálogo e do consenso. Acresce, como sabem, que um conjunto de colegas optou por apresentar duas listas independentes à região. Louvamos a iniciativa, porque reconhecemos as especificidades que a insularidade traz á vida de todos os dias dos enfermeiros madeirenses e portosantenses. Por isso, no respeito pelos enfermeiros da Madeira e do Porto Santo, e pela defesa de um processo livre e esclarecido, optámos por não apresentar lista na Região Autónoma da Madeira. Mas integrámos um enfermeiro da Madeira nos nossos órgãos nacionais - porque todos somos enfermeiros - do interior mais profundo do continente ao Curral das Freiras...
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Acusam-me de muita coisa (algumas até anedóticas) mas, caros colegas, se quiserem ter informações fidedignas sobre mim, falem com quem me conhece e comigo trabalhou. Existem enfermeiros na Madeira que vos podem esclarecer com verdade e clareza, até em listas candidatas aos órgãos regionais que, se forem sérios, não deixarão de vos esclarecer com verdade Esses têm conhecimento de causa, outros apenas uma vontade de enganar... Visitem o nosso site (www.enfermagemcomfuturo.pt), analisem criticamente o meu trajecto na enfermagem de quase 30 anos, a obra que construí fora da OE, as ideias que defendo para o nosso futuro, e tomem a vossa decisão de uma forma esclarecida e consciente.
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Eu sou o Zé, eu sou Enfermeiro, eu sou ENFERMAGEM COM FUTURO - Lista C. Um abraço atlântico.
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José Carlos Rodrigues Gomes"

Carta Aberta do Candidato a Bastonário, José Carlos Gomes, aos Enfermeiros da Região Autónoma dos Açores.

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"Caros Colegas 
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Escrevo-vos estas linhas na qualidade de candidato a Bastonário da OE pelo movimento ENFERMAGEM COM FUTURO - Lista C.
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Faço-o porque tenho sido confrontado com demasiadas mentiras em relação á minha pessoa e à lista que lidero. Defendo que um candidato a Bastonário deve ter uma atitude de respeito por TODOS os enfermeiros, E isto inclui os outros colegas candidatos. Repudio todas as tentativas de fulanização de um processo eleitoral que deve, em primeiro lugar, primar pelo respeito e elevação entre todos e centrar-se no debate de propostas. Independentemente do resultado das eleições, em Janeiro todos seremos enfermeiros, continuaremos a ter problemas para resolver e teremos de ser capazes de encontrar soluções para eles: TODOS JUNTOS.
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Se, neste momento, entrarmos por um caminho de mentiras e de difamação, quem vai perder é a enfermagem e os enfermeiros. Ninguém ouviu da minha boca qualquer crítica pessoal aos outros colegas candidatos, pelo contrário. Não podemos querer representar TODOS os enfermeiros e, em campanha entrar em difamação pessoal dos outros. Não é a dividir que atingiremos os nossos objectivos, mas sim a unir
A união nasce no respeito por todos e pelas ideias de cada um. Se é verdade que fiquei satisfeito com as 7 listas candidatas aos órgãos nacionais, já que elas demonstram uma vontade de construção de que nos devemos orgulhar (e que a ENFERMAGEM COM FUTURO muito respeita como a petição pública que lançámos o comprova), também é verdade que fiquei preocupado com a divisão que isso poderia acarretar nos Açores: o número de enfermeiros é reduzido e, demasiadas listas provocaria, certamente, uma limitação do acto democrático de escolha. No limite, cada enfermeiro votaria na sua lista, e a escolha ficaria demasiado cerceada para quem, como eu, defende intransigentemente os valores da democracia, da participação, do diálogo e do consenso. Acresce, como sabem, que um conjunto de colegas optou por apresentar uma lista independente à região. Louvamos a iniciativa, porque reconhecemos as especificidades que a insularidade traz à vida de todos os dias dos enfermeiros açorianos. Por isso, no respeito pelos enfermeiros dos Açores, e pela defesa de um processo livre e esclarecido, optámos por não apresentar lista nos Açores. Porém, integrámos um enfermeiro dos Açores no nosso Conselho Directivo Nacional, porque todos somos enfermeiros, do interior mais profundo do continente à ilha do Corvo.
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Acusam-me de muita coisa (algumas até anedóticas) mas, caros colegas, se quiserem ter informações fidedignas sobre mim, falem com quem me conhece e comigo trabalhou. E existem enfermeiros nos Açores que vos podem esclarecer com verdade e clareza: esses têm conhecimento de causa, outros apenas uma vontade de enganar... Visitem o nosso site (www.enfermagemcomfuturo.pt), analisem criticamente o meu trajecto na enfermagem de quase 30 anos, a obra que construí fora da OE, as ideias que defendo para o nosso futuro, e tomem a vossa decisão de uma forma esclarecida e consciente.
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Eu sou o Zé, eu sou Enfermeiro, eu sou ENFERMAGEM COM FUTURO - Lista C. Um abraço atlântico.
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José Carlos Rodrigues Gomes"

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Por um processo eleitoral mais transparente!

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Porque se diz muito sobre o que a Ordem não fez, pode fazer ou deveria fazer, a própria Ordem publicou no seu site oficial respostas sucintas e muito objectivas, sobre várias questões. Em plena época eleitoral seria fácil colher votos aludindo a hipotéticas medidas que são inexequíveis. Não são as regras que a Ordem impõe a si mesma, trata-se do quadro legal que os outros impuseram à Ordem dos Enfermeiros. 
Negociar honorários mínimos, cargas horárias, reduzir de vagas no ensino superior, etc, são óptimas estratégias, pensadas há muito tempo, mas que são inexequíveis!
Basta pensar que mais de 99% dos elementos que compõem os órgãos sociais da Ordem são Enfermeiros que beneficiariam destas medidas; se não o fazem é porque... não é possível! Por outro lado, não adianta pensar que se poderia alterar as atribuições inscritas no próprio estatuto, aproximando-as daquilo que é o mandato sindical. A tendência que o Governo impõe é precisamente a inversa.
Querem encontrar o Wally entre as mentiras e demagogias de alguns planos de acção (que apenas querem enganar os enfermeiros) e o presente esclarecimento oficial da Ordem dos Enfermeiros?


FAQ's 

07-12-2015 
Clarificação de dúvidas sobre as atribuições da Ordem dos Enfermeiros 
Alguns enfermeiros têm feito chegar à Ordem dos Enfermeiros questões e pedidos de clarificação relativamente às suas atribuições. Os enfermeiros explicam esta necessidade de clarificação perante a leitura dos diversos planos de ação das diferentes candidaturas, nacionais e regionais. Assim, como meio para auxílio à decisão publicam-se as respostas às questões mais frequentemente colocadas.

1. Pode a Ordem dos Enfermeiros ter um papel mais ativo nas negociações da carreira e negociações salariais?

Não.

A Ordem dos Enfermeiros não pode, sequer, participar em qualquer processo negocial de natureza sindical e que se relacione com as relações profissionais ou económicas dos enfermeiros (cfr. n.º 5 do Artigo 3.º do Estatuto da Ordem dos Enfermeiros).

2. A responsabilidade de não auferirmos um vencimento que traduza as responsabilidades e competências dos enfermeiros é da Ordem dos Enfermeiros? Pode a Ordem dos Enfermeiros promover negociações que reponham esta situação?

Não.

Tal como na resposta anterior, o vencimento é negociado pelos sindicatos e a Ordem está vedada de participar nessas negociações.

3. Pode a Ordem dos Enfermeiros empreender negociações tripartidas com sindicatos e Governo para definição/redução de horário de trabalho semanal nos setores público, privado e social?
 

Não.

O aumento das 35 para as 40 horas semanais para os trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas veio aumentar ainda mais a insatisfação de um grupo de enfermeiros, não só pelo acréscimo das horas de trabalho, mas acima de tudo por não ter sido acompanhado do respetivo reajuste salarial. No entanto, não devemos esquecer, tal como é do conhecimento de todos os enfermeiros, que são celebrados há vários anos contratos individuais de trabalho com enfermeiros nos hospitais do setor público a 40 horas semanais, assim como nos setores privado e social. Esta matéria está reservada para intervenção sindical que, tanto quanto nos é dado a conhecer, tem sido desenvolvida pelas diferentes estruturas sindicais.

4. Pode a Ordem dos Enfermeiros regular valores salariais mínimos?


Não.

Não é permitida a qualquer entidade, reguladora ou sindical, a concertação de valores remuneratórios mínimos sob pena de violação da Lei. Aliás, a própria Autoridade da Concorrência, em 2006, aplicou sanções pecuniárias a diversas ordens profissionais pela prática de tais atos.


5. Pode a Ordem dos Enfermeiros intervir nos contratos de trabalho dos enfermeiros? 

Não.

Além da legislação já referida na resposta n.º 1, convém ter presente o n.º 2 do Artigo 12º da Lei n.º 2/2013, de 10 de janeiro, Lei-quadro das associações públicas profissionais.

6. A Ordem dos Enfermeiros pode conceder a isenção do pagamento de quotas?

Sim.

Existe, desde junho de 2015, isenção de pagamento de quotas para os enfermeiros recém-licenciados em situação de desemprego à procura de primeiro emprego, nas situações de licença de maternidade/paternidade, nas situações de doença prolongada, entre outros. Também os enfermeiros em situação de insolvência familiar poderão solicitar à Ordem dos Enfermeiros que suporte o pagamento das suas quotas.

7. A diretiva comunitária que enquadra a atividade do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica já foi transposta para o regime jurídico português?


A transposição da referida diretiva comunitária, que define o regime jurídico das qualificações profissionais e que inclui a atividade do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, foi feita através da Lei n.º 9/2009, de 4 de março. Os órgãos do mandato que agora termina utilizaram esta legislação em várias interpelações ao Governo, sem sucesso.

8. Pode a Ordem dos Enfermeiros regular o número de vagas no ensino superior?


Não.

A regulação do número de vagas no ensino superior é competência da tutela, ou seja, Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

9. Pode a Ordem dos Enfermeiros criar bolsas de emprego e divulgar ofertas de emprego?


Não.

Ver resposta à questão n.º 1. Aliás, sendo estas dúvidas suscitadas durante o atual mandato, foi solicitada uma clarificação jurisdicional sobre esta matéria.

10. A emissão de segunda via da Cédula Profissional por roubo ou furto tem custos?


Não.

Tal como consta da Tabela de Taxas e Emolumentos da Ordem dos Enfermeiros, em caso de roubo ou furto devidamente comprovado, a emissão da segunda via da Cédula Profissional está isenta de custos.

11. A Ordem dos Enfermeiros disponibiliza alguma linha telefónica dedicada aos enfermeiros? 

Não.

Mas esta linha dedicada encontra-se em fase de operacionalização, tendo já sido aprovada a sua criação pelo Conselho Diretivo atual. No entanto, em matéria ético-deontológica, os enfermeiros já são aconselhados telefonicamente, quando solicitam apoio.

12. Podem as secções regionais da Ordem dos Enfermeiros reduzir, de forma autónoma, as quotas dos enfermeiros da sua região? 

Não.

Tudo o que seja matérias transversais a todos os enfermeiros, independentemente da secção regional a que pertencem,é competência dos órgãos nacionais, nomeadamente Conselho Diretivo e Assembleia Geral. Não é possível a definição de políticas regionais que causem assimetrias na relação entre os enfermeiros e a Ordem dos Enfermeiros.

13. Podem as secções regionais da Ordem dos Enfermeiros definir regulamentos regionais de isenção de pagamento de quotas? 

Não.

Ver resposta à questão n.º 12.

14. Podem as secções regionais da Ordem dos Enfermeiros participar e colaborar com a Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES) na auditoria dos cursos de licenciatura?


Não.

Ver resposta à questão n.º 12. As secções regionais tem um âmbito de intervenção limitado às respetivas estruturas regionais de saúde, ensino ou outras. Aliás, nem os órgãos nacionais podem participar e colaborar com a A3ES (estão limitados pelos números 5 e 6 do Artigo 4º do Estatuto da Ordem dos Enfermeiros publicado a 16 de setembro de 2015).


Caso não encontre aqui resposta às suas dúvidas, por favor queira remeter as mesmas paraduvidas.atribuicoes.oe@ordemenfermeiros.pt


terça-feira, dezembro 08, 2015

Intervenções públicas do candidato a Bastonário José Carlos Gomes

Uma candidatura não pode ser apenas avaliada pelo respectivo plano eleitoral, pelo conjunto de intenções ou pela capacidade de percorrer o país em campanhas de solicitação de voto. Os seus candidatos devem ser avaliados também pela eloquência e capacidade interventiva junto dos problemas actuais. 
Nesta matéria, o candidato a Bastonário, Enf. José Carlos Gomes, foi marcando a sua posição vincada em alguns assuntos sensíveis, presentes, assim como outros extemporâneos.
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NOTÍCIAS
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Enfermagem na Saúde Escolar (Profissionais a tempo inteiro nas escolas)
TVI24 - Jornal Sol - Diário Digital - Jornal Correio da Manhã
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Caso "Tuberculose em Portimão"
RTP - Diário Digital - TVI24 - Jornal de Notícias
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Reconhecimento e valorização das Especialidades em Enfermagem
Notícias ao Minuto
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Revogação da Municipalização da Saúde
Diário Digital - RTP - Correio da Manhã 
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Intervenção relativa à ruptura dos Hospitais e fuga de Enfermeiros 
Jornal de Notícias - TVI24 - Correio da Manhã 

segunda-feira, dezembro 07, 2015

União!!



Preocupações de uma noite de insónias.

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Estamos a recta final para as eleições e eu continuo perplexo com a Lista E (pomba cor-de-rosa).
Alguns do que se candidatam a lugares de responsabilidade têm pleno desconhecimento das pastas, dos factos, dos números e das circunstâncias. Erram em pequenos (grandes) pormenores, mas que só por si têm uma tradução retórica: falham no tempo de longevidade da Ordem, nos números envolvidos na maioria dos processos, falham até no número de Enfermeiros inscritos na Ordem!!
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Na esperança de serem meros erros, procuro mitigar o meu sentimento de preocupação naquilo que possa estar plasmado no seu programa. Ruptura (?), só no registo fotográfico. É fashion, admito, mas, excluindo essa questão e redireccionando o problema para o seu programa... é fácil de constatar que o mesmo tem barbas e erros. A maioria do proposto está executado ou execução. Não há um medida inovadora. Não há nada.
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No mínimo - para que se anuncia como o início da uma nova "era" - deveria ter um projecto visionário, sem precedentes, estrategicamente vanguardista.
Com efeito, acabam por propor medidas executadas há oito anos atrás! Portanto, é meio renascentista com uma essência neo-romântica.

quinta-feira, dezembro 03, 2015

Eleições, "crimes de falsificações" e histórias fantasmagóricas da Enfermagem.

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Já é do domínio público que uma das candidatas a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros cumpre pena por acusação de "crime de falsificação" (já circulam várias publicações de alguns documentos relativos ao processo). 
Não compareceu no local de trabalho e quando chegou assinou como nunca tivesse faltado. Isto é muito grave!! 
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De campanha em campanha, as eleições atingem níveis competitivos onde tudo vale. Tenho por hábito (tentar) desmistificar alguns assuntos e temas da Enfermagem, mas parece-me que esta questão particular em nada beneficia a profissão. 
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Toda esta conjuntura fragiliza a Ordem e toda a classe de Enfermagem. Parece-me imprudente que alguém se candidate à Ordem em contexto de cumprimento de penas ou, no mínimo, associado a este tipo de acusações

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!