terça-feira, maio 27, 2014

Dúvidas sobre acréscimo de horas nos "horários".

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Caríssimos colegas,
vejam se as horas resultam de uma situação imprevista (ex. doença súbita de um(a) colega) ou se estão escritas na escala:

1- As imprevistas são mesmo extraordinárias e ninguém se pode recusar a fazê-las

2- As obrigatórias são 40 horas semanais (enquanto se aguarda que o tribunal decida sobre processo que que o Sindicato dos Enfermeiros instaurou e "espera ganhar, pois tem todas as condições para isso"). As que estão na escala a cobrir necessidades permanentes, não são obrigatórias.

Devem analisar o escalão do IRS, pois as horas extraordinárias podem agravar-vos a carga contributiva e terem de pagar para trabalhar.
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Nota: texto adaptado daqui (com legislação de apoio sobre esta matéria)

domingo, maio 25, 2014

O prometido é devido!


"Atribuição do título de enfermeiro especialista: Conselho Diretivo propõe redução em 50% da taxa de emissãolink

Numa era em que o poder político parece não ter pejo em não cumprir as promessas eleitorais, li, com agrado, que o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Germano Couto, pretende, uma vez mais, consumar uma das medidas da sua Proposta Eleitoral para o mandato 2012-2015: a redução para metade do valor da taxa de emissão do título de Enfermeiro Especialista, que neste momento está fixado em 90 euros.


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Esta intenção irá a sufrágio na próxima Assembleia Geral de 30 de Maio, cabendo aos Enfermeiros decidir. Todavia, parece-me que a estrutura argumentativa que a Ordem apresenta é demasiado evidente e objectiva para ser rejeitada.


Afinal, parece que, neste País, há quem cumpra promessas (e não é a primeira)!

quinta-feira, maio 22, 2014

Proposta do SEP para a regulamentação do "Enfermeiro de família"!

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses publicou no seu site, um conjunto de documento relativos à negociação do enquadramento legal do "Enfermeiro da família", com o Ministério da Saúde (numa espécie de ânsia pelo protagonismo).
A negociação estratégica é, em analogia, como um jogo onde existem dois ou mais intervenientes. A discussão pública de documentos envolvidos nessa negociação fragiliza a respectiva.
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A prova cabal desta minha afirmação reporta-se a 2009, à negociação da actual carreira de Enfermagem, entre o SEP e o Ministério da Saúde. Nesse período, o SEP negociava, simultaneamente, um acordo colectivo de trabalho com a hospitalização privada (com o leque salarial a ter início nos 900 euros!).
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Poucos dias após esta negociação ter sido tornada pública, o Ministério da Saúde, retirou a proposta de 1407 euros para o início da grelha salarial, reduzindo esse valor para o salário mínimo para os licenciados da Administração públicas - 1201 euros! Moral da história?
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1) O SEP não aprende com os erros;
2) A ânsia pelo protagonismo habitualmente corre mal (vide actual carreira!) 
3) Certos documentos só devem ser tornados públicos no "timing" correcto; 
3) O Ministério da Saúde agradece... e as outras Ordens profissionais/sindicatos, também!
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Isto já para nem me referir ao conteúdo da proposta em si. Faz parecer que o SEP anda baralhadíssimo com as especialidades de Enfermagem!

sábado, maio 17, 2014

Entrevista ao Senhor Enfermeiro Arménio Carlos no site do SEP!

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Não sei quem é o Enfermeiro Arménio Carlos, mas deve ser um notável da profissão! A julgar pela inundação do site do SEP com entrevistas a este mui ilustre colega...
Assim que houver tempo, disponibilidade e vontade - por parte do SEP, obviamente - os Enfermeiros estão ansiosos por ver "plasmado" (termo em voga!) no respectivo site, alguma coisita que seja, relativa a uma qualquer matéria sindical de índole enfermeirística...

Quem tem razão, afinal?

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Afinal.... o Doutor Enfermeiro tem razão!! - e anda a repetir isto há anos!
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Os rácios são uma espécie de amor platónico na Enfermagem. Já expliquei variadíssimas vezes como são contabilizados os rácios de Enfermagem da maior parte dos países do mundo, incluindo os "fenomenais" rácios europeus - englobam nos seus somatórios outros profissionais secundários (auxiliares e todo o tipo de técnicos de Enfermagem).
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Esta minha "constatação da realidade" nem sempre é bem recebida. Mas se isto não interessa para uns assuntos, já interessa para outros. Se o FMI sustenta que os Enfermeiros portugueses auferem bons salários, logo vem a Guadalupe Simões (SEP) afirmar o que eé possível ler na imagem que ilustra este post!
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Já agora, importa questionar o seguinte: o mesmo argumento não é válido para os rácios?! É, pois!

domingo, maio 11, 2014

DIE 2014


sexta-feira, maio 09, 2014

III Jornadas do SUB de Ponte de Lima (ULSAM)

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Inscrições online, aqui. Esclarecimentos adicionais, aqui.

segunda-feira, maio 05, 2014

A Enfermagem é Estalinista?


Durante alguns anos julguei falar sozinho, no decorrer sucessivo de exposições de um flagelo que parasita na Enfermagem e a tem corrompido e fragilizado – o Estalinismo.
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Oportunamente, o Enfermeiro José Correia Azevedo, por intermédio do seu blog (e não só), tem denunciado e objectivado várias situações que permitem corroborar os meus dizeres. Aliás, para não fugir à verdade, eu é que corroboro os seus!
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Uma vez mais, recorro às afirmações do Enf. José Azevedo, a bem da verdade e imparcialidade. 
Muito do que se vive, tragicamente, hoje, não surgiu ontem - resulta de escolhas estratégicas de há vários anos, entre elas a aliança entre a Enfermagem e os "vermelhos" (na era da Maria Augusta de Sousa, Jacinto Oliveira e restantes camaradas). 
Os mais atentos sabem que a Ordem dos Enfermeiros e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) constituíam uma célula difícil de circunscrever, com contornos mal definidos, num ambiente penumbroso. Por sua vez, estes cumpriam a agenda da CGTP (onde mora a FNAM – a dos médicos!!) e do Partido Comunista Português
Esta aliança terminou com a chegada do Enf. Germano Couto à Ordem dos Enfermeiros. Assim relata o Enfermeiro José Azevedo (o sublinhado é meu): "tudo começa a ficar mais claro, com o tempo decorrido, e com a mudança de inquilinos, na Ordem, que, independentemente do seu valor, ou falta dele detêm, o mérito natural de quebrar a cadeia de comando dos Enfermeiros Comunistas, (que fizeram da Ordem com o SEP o Sindicato Único, por que aspiram para quebrar a força dos Enfermeiros, diluindo-a pelos mais iguais e levando os anjinhos a pensar que só isso dá a força, que a Enfermagem precisa)".
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Curioso foi constatar uma acusação, lançada no pretérito, de que o Enf. Germano Couto queria partidarizar a profissão! Isto vindo de um grupo altamente conotado com o Comunismo, que, inclusivamente, permitia a presença exclusiva de deputados vermelhos, nas suas reuniões e eventos
Como sabem, do Comunismo nunca nada de bom proveio - constituiu-se como o regime ideológico que mais mortes trouxe ao mundo (muito mais do que o nazismo!)! Agora, que quase todo o seu espólio desapareceu, os que subsistem metabolizam na miséria ditatorial!
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Haverá alguém com bom senso admite que a sociedade evolui com base no "somos todos iguais"? Se a natureza nos fez todos diferentes, porque teimam os homens fazer-nos todos iguais? 
Que estímulos têm para investir, trabalhar ou estudar, se no fim… a recompensa é igual para todos (subtraindo até, que mais se empenhou, para entregar aquele que nada fez!)? Ora, contra factos não há argumentos, e o mundo têm várias e explícitas demonstrações das consequências do Comunismo! Não há argumentos, reitero!
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Dito isto, factos: A Ordem dos Enfermeiros, verdadeiramente interessada no bem-comum, promoveu uma reunião geral com todas as estruturas representativas da profissão, para conceber linhas orientadores para a defesa e promoção da dignidade da Enfermagem. Como em discussões alargadas os frutos não amadurecem muito, promoveu, também, reuniões sectoriais: reuniu com sindicatos, estruturas de ensino e organizações associativas de Enfermeiros, em tempos diferentes, uma vez que a especificidade dos assuntos é diferente, apesar da necessária convergência geral. Todos concordavam, todos participavam proactivamente, todos se interessavam genuinamente, com o SEP a servir de excepção. 
Naquela casa – é a única - ninguém diz nada, decide ou se compromete. Há que consultar os camaradas, o partido, etc, etc! Culminou isto na discordância do SEP em lutar pela categoria de Enfermeiro Especialista! O SEP não é uma entidade privada que DEFENDE os INTERESSES dos Enfermeiros?!
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Se a Ordem detém uma delegação de poderes do Estado e representa os seus interesses junto da profissão, regulando-a, já o SEP é um suposto conjunto de Enfermeiros que se juntou para defender os seus interesses, e o SEP, claramente, não sabe ou não quer saber quais são os interesses dos Enfermeiros!
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"Uma categoria de Enfermeiro Especialista na carreira, impede, de facto, o desenvolvimento da profissão de Enfermagem.
(Guadalupe Simões, SEP; reunião sectorial com a OE)
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Como é possível alguém não perceber a importância da categorização da profissão?! Como?!
Resposta da Ordem dos Enfermeiros, pela Voz da Enf. Lúcia Leite: "Quando a carreira foi aprovada, o que aconteceu foi que mesmo os Enfermeiros Especialistas, que já detinham essa categoria, viram nas suas folhas de vencimentos a desaparecer a categoria de Enfermeiro Especialista (…). Isto deu uma capacidade aos Conselhos de Administração de mobilizar os Enfermeiros Especialistas para qualquer outro serviço, com mais facilidade. Estou a dizer isto do ponto de vista da estrutura da Ordem nós só atribuímos títulos de Enfermeiro Especialista a quem já é Enfermeiro (Enfermeiro Especialista). 
Portanto não podemos impedir o Conselho de Administração de pôr o Enfermeiro Especialista a trabalhar como Enfermeiro (...) onde lhe aprouver, independentemente das considerações de se isto é bom ou não, para a satisfação das necessidades do cidadão".
Parece-me insensato e inconsistente a eliminação da categoria de Enfermeiros Especialista!
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A história continua e chega o dia 26 de Abril de 2014: Assembleia Geral Extraordinária da Ordem dos Enfermeiros que se realizou com o objectivo de submeter, novamente, à aprovação dos Enfermeiros o Plano de Actividades e Orçamento para 2014, chumbado pelas "forças do mal" (Azevedo dixit) a 21 de Março último.
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As mesmas caras, as mesmas dúvidas retóricas. Ir ao púlpito perguntar algo sobre o qual já se conhece, à partida, a resposta, é, no mínimo, estranho. Todavia, a antiga Bastonária Maria Augusta de Sousa e, Jacinto Oliveira, agora acompanhados pelas camaradas Teresa Marçal e Sara Alves de Brito, fizeram-no. Despudoradamente. Talvez esqueceram que estiveram na Ordem dos Enfermeiros em toda a linha da sua história e contribuíram como agora a realidade nos mostra – com um conjunto de estratégias duvidosas e um casamento comunista que nos deixa a pensar. 
A selectividade da memória não perdoou e Sara Alves de Brito – ex-Presidente de Mesa da Assembleia Geral – esqueceu, em dois anos, todo o tecido regimental, atropelando-o ostensivamente. Surgiram assim momentos... caricatos.
A oposição baralha-se, compromete-se, descompromete-se, faz questões que semeiam a desinformação e no final nem se entendem a eles próprios. Os dirigentes da Ordem dos Enfermeiros, responderam a tudo, com um a argumentação perfeitamente adequada. Convenceu todos, menos "os do costume". Volvidos dois anos, a derrota eleitoral ainda parece ensombrar os espíritos de muitos – os dos SEP, de frustração mal contida, e os dos comunistas!
Pensava eu que a Enfermagem se elevada acima dos outros interesses… Quanto me engano! Discutiu-se uma vez mais (eternamente) o Espaço Social do Enfermeiro. Não é uma obra para amanhã, é óbvio, é um projecto de médio/longo prazo para benefício da classe. Contudo, implica a emersão de sucessivas interrogações ardilosas e os mal-entendimentos propositados! Todos lhe reconhecem as vantagens, mas é uma boa arma de arremesso, lá isso é!

Outro capítulo - Plano de Actividades e Orçamento 2014: aprovado por maioria. Seguiu-se a votação relativa à redução do valor das quotização.
A confusão inerente à votação que se observou na última Assembleia no Porto... repetiu-se. Há quem vote sem saber o que está a votar. Discutem-se as vírgulas, os espaços e as formas geométricas.
A determinado momento, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Enf. Jorge Ribeiro Pires, deu indicação para se proceder à votação! Os membros dos actuais órgãos da Ordem dos Enfermeiros, liderados pelo Bastonário Germano Couto, votaram a favor da redução para 9 euros mensais e o séquito SEPiano/Maria Augusta de Sousa/ e Jacinto Oliveira e Guadalupe Simões votaram contraFicaram desfeitas as dúvidas!
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Nos pontos seguintes (Idoneidade Formativa dos Contextos de Prática Clínica/Certificação de Competências do Supervisor Clínico/Regulamento da estrutura de Idoneidades), fulcrais para o futuro da profissão, mas não tão populares e propícios para a conquista de futuros votos, a discussão é muito mais amena e concordante! – o que não deixa de ser singular!!
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Que "oposição" é esta que se preocupa com as vírgulas e deixa às agruras do vento frio o futuro da profissão?
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Termino, uma vez mais, com palavras do Enf. José Azevedo: "A Direcção da Ordem dos Enfermeiros conseguiu a aprovação da sua segunda convocatória, pois o risível da bastonária Augusta a dizer coisas, que nem ela entendia, como se provou, ao meter as mãos, em vez dos pés e vice-versa e mal apoiada pelo Jorge Rebelo e Guadalupe, (q' é feito de José Carlos Martins?) dadas as limitações acima referidas, visto que, na sua Organização (PCP), que José Carlos Martins consulta, antes das grandes decisões, como foi a de 7/11/2013, as ordens são para cumprir, e não se podem discutir olhando para a hierarquia; só é permitido discutir para o lado direito e para baixo, isto se querem reservar um lugar na iconoclastia Comunista."

quinta-feira, maio 01, 2014

"Imaginem que não havia sindicatos"...!

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No primeiro de Maio, li algures na internet, o seguinte: "Imaginem que não havia sindicatos"...! 

 De facto, os sindicatos são estruturas de representação muito importantes na sociedade, todavia importa pormenorizar o contexto sindical dos Enfermeiros - é injusto colocar todos no mesmo saco.

Assim, permitam-me imaginar a seguinte alternativa para a afirmação em epígrafe: "imaginem que não havia SEP"! 
Bom, nesse caso, os Enfermeiros aufeririam 1400 euros* no início de carreira (ao contrário do que o SEP negociou!) e a categoria de Especialista não estava extinta** (ao contrário do que o SEP pretende!)! Portanto, estávamos melhores!
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* - link 1 (como pode um sindicato conseguir menos do que o que o Governo propõe?!!!)
** - link 2

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!