quarta-feira, outubro 31, 2012

Nos EUA, os "Paramédicos" querem ser Enfermeiros!

Polémico artigo publicado (que em 2004 mereceu uma acesa discussão) na Revista EMS World (a mais conhecida no âmbito do pré-hospitalar), da autoria de um Paramédico (EMT-Paramedic: o nível mais "elevado" dos Técnicos de Emergência) a solicitar a alteração estratégica da profissão em detrimento da Enfermagem (até querem fazer diagnósticos de Enfermagem):


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É reconhecido peremptoriamente, pelos próprios "Paramédicos", que não são "o mesmo que Enfermeiros"; entendem que os "Paramédicos" devem "acabar" e tal actividade deve "ser parte integrante da profissão de Enfermagem".
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Propõem que a "emergência pré-hospitalar passe a ser realizada por Enfermeiros" e inclusivamente que passe a ser implementados "diagnósticos de Enfermagem - NANDA"!
Curioso que num país emblemático (que muitos usam como bandeira de exemplo) do scoop and run, os próprios reconheçam os seus limites e inadequação, e reconheçam que, no fundo, o que fazem é... Enfermagem! 
Depois de tantos anos, é interessante assistir a esta necessária conclusão: os "Paramédicos" são uma usurpante mini-cópia (que existiu por carência dos próprios Enfermeiros) de um pequeno campo de mundo maior que se denomina... Enfermagem!
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Mais cedo ou mais tarde, os Governos enfrentam esta crise de identidade.

terça-feira, outubro 30, 2012

Contra um pré-hospitalar "amacacado"...


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Aos protestos e indignação da Ordem dos Enfermeiros, juntam-se agora os do Sindicato Independente dos Médicos, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e do Sindicato dos Enfermeiros.

sábado, outubro 27, 2012

Os loopings do pré-hospitalar...


No passado dia 11 de Novembro decorreu uma reunião relativa à organização do sistema de emergência pré-hospitalar, entre a Ordem dos Enfermeiros (OE) e Secretário de Estado Adjunto da Saúde (SEAS), Dr. Leal da Costa.
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Coube na ordem de trabalhos a discussão do modelo de assistência pré-hospitalar concebido e proposta por Grupo de Trabalho constituído pela OE para o devido efeito.
Foi uma reunião muito positiva interessante, tendo tido início com alguns considerações  do SEAS muito positivas sobre outras temas - relativos à Enfermagem (compromissos  de futuro -  mais adiante serão conhecidos) não previstos na agenda do encontro.
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Tudo decorreu muito bem, e todas as propostas/contributos da OE foram calorosamente recebidos pelo Dr. Leal da Costa, que se mostro conhecedor do processo e afirmou um conjunto de pressupostos que geraram consenso entre todos os intervenientes e, posteriormente, fomentaram a concordância final relativa ao paradigma do pré-hospitalar português: "os meios de intervenção pré-hospitalar devem ser constituídos por profissionais de saúde, nomeadamente médicos e/ou enfermeiros". A conclusão final da reunião foi indubitável para ambas as partes: "assumiu o compromisso de desenvolver as diligências necessárias com o INEM, de forma a desenvolver e implementar o modelo proposto pela OE. Esta instituição reafirmou que a sua principal preocupação é a garantia de respostas com qualidade e segurança à população, com particular tenacidade numa área tão sensível como a emergência pré-hospitalar. 
A tutela informou ainda que não será criada, de momento, qualquer nova carreira para a área da Emergência Pré-Hospitalar". Além desta inexorável declaração de compromisso, ficou acordado, também, o regresso dos Enfermeiros aos CODU (os Enfermeiros têm provas dadas em todo o tipo de triagens!).
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No passado dia 24 de Outubro eis que é publicado em Diário da República o Despacho n.º 13794/2012 do Ministério da Saúde (prontamente repudiado e refutado pela OE), assinado pelo mesmo Dr. Leal da Costa e datado de 8 de Novembro (3 dias antes da reunião supra-referida!) - informação que foi sonegada durante a reunião! Os Enfermeiros não apreciaram este gesto.
Lendo com alguma atenção o tosco Despacho é possível extrair algumas ilações.
Não se observam particularidades e disposições objectivas especiais (que colidam directamente com as intenções dos Enfermeiros para a qualidade e segurança do pré-hospitalar) de forma explícita, mas implicitamente abre portas a astutas maquinações (com competências que até já vêm noticiadas no Jornal de Notícias. Curioso...): altera a denominação das SBV, equipa as mesmas com material inespecífico de estabilização clínica e assistência obstétrica, que supostamente é inacessível às competências dos Tripulantes de Ambulância de Emergência (TAE), deixa à consideração e livre-arbítrio do próprio INEM (na pessoa do Dr. Rego - Miguel Rego Oliveira - ilustre Presidente do casebre) o desenho das competências dos TAE's, joga com os timings da troika, etc.

Permita-me que relembre a todos um pressuposto fulcral: os Enfermeiros são a maior classe do sector da saúde. Não há nenhuma medida política, estratégica ou de outra índole que seja operacionalizável se não se obtiver a colaboração dos Enfermeiros! Nenhuma! Nunca houve; nunca haverá!
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Pese (e muito) este facto, depois do Sr. Bastonário da OE, Enf. Germano Couto ter revelado o seu desagrado, obteve de imediato importantes feedbacks do Dr. Leal da Costa e um telefonema pessoal do Sr. Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo: "Sr. Bastonário, temos de marcar uma reunião urgente para um entendimento". O Sr. Ministro sua preocupação e sensibilidade para importância dos Enfermeiros nesta matéria. A reunião ficou marcada, segundo sei, para esta semana. 
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Cabe agora ao Sr. Ministro da Saúde pacificar (e resolver) a questão perante o ponderado (mas intransigente) Bastonário da OE. Está em cima da mesa a vida ou a morte de muitos cidadãos. Com Enfermeiros é possível um sistema de emergência pré-hospitalar eficaz, eficiente e seguro, tal como comprovam as evidências devidamente fundamentadas publicadas nas comunicações científicas (link 1 e link 2).
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Aproveito o momento para disponibilizar a informação de que Malta (mais outro país!) decidiu, no passado mês de Setembro, introduzir mais Enfermeiros no seu sistema pré-hospitalar e reforçar as respectivas competências

Em todo o mundo os Técnicos de Emergência são uma terceira escolha (de recurso), fruto da escassez de Enfermeiros. Cada vez mais, na maior parte, os Enfermeiros são cada vez mais uma aposta no pré-hospitalar. Portugal parece um autista que conduz em contramão.
Queremos um pré-hospitalar desqualificado, com técnicos de panela de pressão, amacacados com dois ou três protocolos médicos? Não, obrigado. 
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quinta-feira, outubro 18, 2012

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Ler notícia do Público, aqui.
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Ver vídeo da TVI, aqui.

terça-feira, outubro 16, 2012

Ar fresco na Ordem!

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Depois de anos e anos envolvida no mundo da ética (sempre com as mesmas caras e prelectores), tomei conhecimento de uma lufada de ar fresco materializada pela abordagem de novas áreas temáticas (link 1; link 2; link 3). Gostei!

Orçamento de Estado - Saúde 2013

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Isto é inqualificável! Um país onde na rubrica das políticas de recursos humanos não constam os termos "Enfermagem" ou "Enfermeiros" - onde a única valorização é da carreira médica - é um país ingovernável, discriminador e insustentável, sem projectos ou estratégia consistente. É um país que modela um sistema de saúde sem futuro.
Ler aqui o Orçamento de Estado para 2013.

segunda-feira, outubro 15, 2012

Argumento SEP(IANO)!


Notícia: "O ministro da Saúde sublinhou que este acordo passa pela «estruturação das carreiras» dos médicos e consequente criação de uma nova tabela salarial que terá por base 2746,24 euros líquidos mensais até ao valor máximo de 5063,38 euros.
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Os médicos vão passar ainda a ser sujeitos a um sistema de avaliação de desempenho e a cumprir as mesmas regras da restante administração pública no que toca à mobilidade, até 60 quilómetros do local de residência" link

Posição do SEP: "Os enfermeiros esperam que o Ministério da Saúde não se esqueça que os médicos não trabalham sozinhos e diz que vai ser necessário contratar mais profissionais depois do acordo no sector da saúde.
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O Sindicato dos Enfermeiros saúda o acordo assinado, no domingo, entre os sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde, mas avisa que as medidas alcançadas vão exigir a contratação de mais profissionais." link

Comentário: O Médicos vão auferir de um salário melhor, como tal é necessário contratar mais Enfermeiros. 
Os Médicos vão atender mais utentes, como tal é necessário contratar mais Enfermeiros. Os Médicos vão ter um limite de mobilidade de 60 km, como tal é necessário contratar mais Enfermeiros. 
Os Médicos vão trabalhar mais horas, como tal é necessário contratar mais Enfermeiros. 
Os Médicos vão espirrar mais este inverno, como tal é necessário mais Enfermeiros.
Alguns Médicos têm caspa, como tal é necessário contratar mais Enfermeiros.
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Havia tantos (e, na verdade, mesmo bons argumentos) onde poderiam suportar as afirmações que proferem.
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Algo que se facilmente pode constatar é a diferença entre o sucesso das negociações (carreira Médica e de Enfermagem). 
O SEP, na devida altura, fez um péssimo acordo (que acabou por ser unilateral, pese o facto da falta de estratégia do SEP, que não soube aproveitar a união dos Enfermeiros em torno da luta e a maior manifestação de sempre da classe de Enfermagem), assinando, pelo meio, um acordo com o sector privado (que feriu de morte a negociação!).
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Resultado: Governo recuou na proposta e fixou a remuneração de entrada na carreira de Enfermagem pelo valor mínimo obrigatório para os licenciados da Administração Pública! Transições, valorizações e incrementos remuneratórios? - népias!

sexta-feira, outubro 12, 2012

Enfermeiros: "enough is enought"!


Soares dos Santos: "Os Enfermeiros, a continuar assim (desprezados, desaproveitados e mal pagos), a não se lembrarem deles, vai chegar um momento que eles vão dizer: enough is enough!!" (ver último minuto)

quinta-feira, outubro 11, 2012

A solidariedade da ESEP!


As Escolas de Enfermagem andam "aborrecidas" com a Ordem dos Enfermeiros no que concerne à atribuição de títulos de Enfermeiro Especialista. Apenas porque a Ordem decidiu exercer, meticulosamente, de forma escrupulosa a suas atribuições.
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Durante anos, abriram cursos, especializações e tudo mais, ao sabor duma intolerável maré anárquica - sem quaisquer critérios de necessidade, adequação e razoabilidade, ou sem qualquer estratégia formativa. Cingiram-se tão só ao argumento do tacho. Para alimentar um corpo docente faminto, era um "toc'abrir" de cursos e cursinhos, para que se vendessem a Enfermeiros, em troca de uns euros, para manter o nome na porta de um gabinete. Não interessava o respeito por quadros legais vigentes ou pela dignidade da classe de Enfermagem. Mudavam as regras do jogo quando lhes apetecia, enquanto continuavam a extorquir dinheiro, a alunos que nelas confiavam
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A Escola Superior de Enfermagem do Porto (dirigida pelo Prof. Paulo Parente, que é contra tudo o que posso "ameaçar" o seu "tacho"), por exemplo, emitiu um comunicado indignado (põe tudo em causa, menos os seus próprios erros) porque a Ordem recusou a atribuição de títulos de Especialista a alunos da instituição. Em reposta, a Ordem dos Enfermeiros emitiu um comunicado, perfeitamente sustentado, esclarecendo os (já cristalinos) motivos da decisão: 
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(Clicar para ampliar e ler)
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Desprovida de argumento válidos, a ESEP, no tal comunicado assinado pelo Prof. Parente, é peremptória: "como principais visados, caberá, em primeira instância, a estes enfermeiros, e não à Escola, responder em sede de audiência de interessados (...) Aqueles que o desejem fazer poderão contar, desde já, não só com a solidariedade, mas, também, como o apoio da ESEP [que não cumpriu os requisitos legais]".
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Ou seja, o guito das propinas já está do lado da ESEP (já pagou o vencimento ao Prof. Parente), agora cada um que se desenrasque como quiser e boa sorte. Solidário e lindo!

terça-feira, outubro 09, 2012

Enfermeiros: adeus aos "suplementos" (nocturnos e fins-de-semana)?!?

A remuneração dos Enfermeiros é, só por si, parca e injustíssima; inferior a qualquer outro licenciado da Administração Pública. Todavia, em 2013 sofrerão (ainda) mais "cortes" do que todos os outros...?!!!
Pese o facto dos Enfermeiros laborarem por turnos (mesmo assim auferem um redimento inferior a quase todos outros licenciados), com sacrifícios pessoais, familiares e sociais, e atendendo ao desgaste, penosidade e elevado risco inerente ao exercício profissional... sofrerão mais cortes nas horas extraordinárias e, sobretudo, nos suplementos (nocturnos e fins-de-semana) para metade dos actuais magros valores?!!
Mas o que é isto?! Que VERGONHA é esta?!!! 
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Proposta do Governo:
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segunda-feira, outubro 08, 2012

Relação amor-desdém...

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domingo, outubro 07, 2012

Ardis, delapidações e estratagemas...

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É uma medida muito interessante para acalmar os ímpetos (da classe médica) que visam extorquir dinheiro ao Estado (bolsos dos contribuintes). Não vai, certamente, resolver o problema em toda a sua plenitude, mas vai atrapalhar o esquema (que todos nós - profissionais do sistema - conhecemos)...

Pragmatismos (dentários)!

"O excesso de oferta sente-se na lista de espera de profissionais que pretendem trabalhar na clínica da faculdade, por exemplo, mas também nas más condições de trabalho impostas por alguns grupos económicos.
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Há empresas que pagam apenas 15% do valor da consulta e promovem a rotatividade frequente de clínicos para que não haja contestatários, sobretudo quando se trata de directores clínicos.
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Segundo a lei, os médicos que exercem essas funções são responsáveis pelo cumprimento das regras deontológicas e de higiene, e, muitas vezes, transformam-se num obstáculo às intenções meramente mercantilistas dos donos das empresas
Noutros casos, são os próprios médicos a promoverem esses comportamentos".
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Orlando Monteiro da Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas: "Os actos gratuitos  [nb: no exercício da Medicina Dentária] são já punidos pela Ordem, embora só possamos actuar contra os médicos e não contra as empresas" link

Crise?


Qual crise?


Joaquim Couto, Médico, um dos autores do blog Portugal Contemporâneo escreveu este post (ilustrado em cima).  link
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Aparentemente não sabe que subremunerar um trabalhador é empobrecer o país, subtraindo-lhe a riqueza produzida pelo seu capital humano. Investir nos recursos humanos é o maior e melhor investimento que qualquer nação pode fazer. 
Mas o Doutor Quim não compreende isto. Julga que as flutuações da oferta/procura mercado são vantajosas, mesmo aquelas que subvalorizam o trabalho (sobretudo o qualificado e especializado). Essas variações podem ser importantes para os mercados, compras e vendas, matérias primas, etc, mas como processo que vise suster o valor do trabalho é um erro crasso. Esta crise é a prova disso mesmo.
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Agora indago eu: há Médicos recém-especialistas a ser contratados a pouco mais de 800 euros, mas o Governo oferece 2746 euros aos Médicos? O mercado? Foi às favas, Quim?

Reacção da OE às intenções sobre as USF-C

"Ministério da Saúde prefere não contar com enfermeiros para desenvolver as USF - Modelo C" link
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"Estes episódios, de incompreensível incoerência entre o discurso político de elogio aos enfermeiros e esta praxis de exclusão, acabará por inevitavelmente fragilizar a boa relação com o maior grupo profissional da Saúde. Os enfermeiros aguardam serenamente pela posição do Sr. Ministro da Saúde."

quinta-feira, outubro 04, 2012

Populismos!

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A recente polémica que circunscreveu o Parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), despoletado pelo populista Bastonário da Ordem dos Médicos (OM), foi, de todo, descabido e desproporcionado, sendo revelador de uma crassa ignorância ética, etimológica, semântica, social e económica.
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Sucessivamente, o Bastonário da OM tem assumido uma posição antagónica relativamente à tutela (não é só pela conjuntura sócio-económica...), e, qualquer documento, iniciativa, posição ou decisão da mesma, tem a discordância e condenação imediata da mesmo (e, por inerência, da OM). 
Desta feita, sustentado num pretenso "parecer assassino", tentou capitalizar a sensibilidade e força da opinião pública para censurar um parecer que me parecer sensato e equilibrado, em consonância com a realidade actual e os recursos disponíveis (se fossem infinitos esta discussão não faria sentido) - não se trata de decepar ou denegar cuidados de saúde, mas sim rentabilizar a sua gestão, nunca secundarizando a leges artis.
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Todavia, se o controverso parecer for devidamente analisado, após reflexão é possível constatar que o mesmo tem uma aplicabilidade racional, ponderação e um carácter previdente. Quem não o leu - e não conheça a realidade do sector - talvez concorde com o Bastonário da OM; os verdadeiramente interessados em contribuir para a racionalização dos recursos, disponibilizando, em simultâneo, os melhores cuidados, certamente não partilham da opinião. 

Poderia apresentar aqui uma infindável lista de argumentos a desarmar o populismo da OM, mas é necessário, pois podem ser consultados aqui e aqui
Ordem dos Enfermeiros manifestou, também, a sua posição sobre esta matéria, que   entretanto foi publicada (como forma de apoio fundamentado), inclusive, no próprio site da CNECV!
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Relembro que Conselho Nacional tem na sua composição a Enf. Lucília Nunes, indigitada pela Ordem dos Enfermeiros.

segunda-feira, outubro 01, 2012

SNS está quase a perder o "N"...

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Foi publicado hoje, pelo Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Saúde (o Médico Fernando Leal da Costa), em Diário da República, o Despacho n.º 12876/2012, que visa constituir "um grupo de trabalho com o objectivo de analisar as condições de abertura do modelo C de USF, a título experimental, ao sector social e cooperativo".
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A delegação de serviços públicos do Estado noutros sectores paralelos, constitui uma espécie de privatização. Ainda que salvaguardando o facto de ser a "título experimental", é inequivocamente um mau pronúncio para a universalidade, equidade e acessibilidade dos cuidados de saúde primários. 
Se para os cidadãos será nefasto, para os profissionais as possíveis implicações deverão ser encaradas e perspectivadas com apreensão.
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Uma vez mais assistimos a uma dessintonia entre o discurso ministerial pró-Enfermagem e acção dos seus Secretários de Estado.
Uma prova desta incoerência é a ausência de Enfermeiros deste "grupo de trabalho". Como é possível afastar a Enfermagem deste tipo de decisões, contra tudo o que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde e outros organismos?

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!