segunda-feira, maio 28, 2012

A Enfermagem faz parte da solução!

Excelente artigo publicado na Revista Portuguesa de Gestão e Saúde, da autoria dos Enfs. Germano Couto e Bruno Noronha - em defesa da Saúde, do SNS e da Enfermagem.
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Porque é que a falta de aposta na Enfermagem conduziu o SNS (e o próprio sistema de saúde) à ruína? O que ganha o país ao apostar nos Enfermeiros?
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Andorinhas.

"Os médicos vão-vos dar de mão beijada todas as funções que vocês querem? 

Para que vocês façam o que os médicos fazem, é preciso que nós médicos deixemos de as fazer. E isso não vai acontecer. Não se fiem neste MS que vos anda a dar cobertura. Em breve ele sai de lá para fora e logo veremos a força do vosso bastonário." link (Comentador anónimo)

domingo, maio 27, 2012

Obama: "I love nurses..."


Quem conhecer um pouco da história pessoal e do percurso político do Presidente Obama, percebe porquê.

quarta-feira, maio 23, 2012

Lutar contra as evidências... é ingrato.


A Ordem dos Médicos publicou no seu site a missiva que enviou ao Ministro da Saúde, Paulo Macedo, onde expressa publicamente a sua posição anti-Enfermagem.
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Poderia, desmontar aqui, um-por-um, os argumentos - paupérimos! - a que recorrem. Qualquer aluno de filosofia do ensino secundário poderia fazer desta "missiva" um case-study, pejado como está de falácias na argumentação, algumas delas bem conhecidas - ao nível do discurso de tasca (pouco digno de uma Ordem profissional!).
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Depois de tudo lido, não há uma evidência apresentada (é pior que procurar o Wally!). Apenas vulgar e corriqueiro paleio, inconsistente e solerte, convenhamos até. Apresentam inclusivamente um exemplo curioso - abriram a arca dos recalcamentos - e onde se insurgem ad hominem (Caroline Lovell) - mais um (outro...) grosseiro erro da lógica.
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Repescaram a questão dos "partos no domicílio" e acrescentaram-na, desnecessariamente, à discussão. É do conhecimento público (fonte: Instituto Nacional de Estatística) que os Médicos até os fazem mais do que os Enfermeiros! 
A posição da Ordem dos Enfermeiros é clara: respeita a vontade das grávidas que desejem parir em casa e advoga a existência de meios para o efeito; apenas isto.

Podemos lá encontrar, também, algumas ofensas dirigidas (desconexas de qualquer fundamento); quando a força da razão escasseia...


Tudo o que eles tentam refutar é prática corrente nos sistemas de saúde mais avançados, com evidências demonstradas ao longo dos anos e rigor técnico-científico.


Que erros de argumentação/falácias podemos ler no texto da Ordem dos Médicos? Aqui vai, para o  tal case-study: ad baculum, ad hominem, ad verecundiam, cum hoc ergo propter hoc, petitio principii, ignoratio elenchi, non sequitur e red herring.
Lindo!

E a Enfermagem?

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Ou muito me engano...


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... ou isto não vai ficar assim!

terça-feira, maio 22, 2012

A farmville dos Obstetras.

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O interesse económico por trás das constantes investidas médica contra a vigilância da gravidez de baixo risco por Enfermeiros, tolda-lhes o raciocínio.

Não se trata apenas de uma resistência à mudança, mas - à revelia da intenção em construir um sistema mais eficiente e dinâmico - trata-se de um suposta perspectiva de perda de poder, status e bolo financeiro. Reagem mal e de forma ignorante. Desconhecem as evidências, estatística e, mais grave, o quadro legal vigente.

A lei que concede ao Enfermeiro especialista em Saúde Materna e Obstétrica as várias competências em questão neste diferendo... já existe (os Médicos desconhecem...?!)! O que se pretende é que o Estado comparticipe a actividade e de uma forma mais ambiciosa altere o actual paradigma de follow-up de gravidezes de baixo risco (feita, em Portugal, pelos Médicos de Família!)!

Nesta peça jornalística, por exemplo, fazem menção a um estudo que coloca a Holanda nos piores lugares da mortalidade perinatal. O estudo é tão pobre quanto o argumento em si. O próprio Institute for Risk Assessment Sciences pronunciou-se acerca do mesmo, alertando para a sua invalidade (metodológica e conclusiva) e limitações. Tratou-se de um estudo encomendado, realizado por um grupo de Obstetras, corporativistas, inconformados com as evidências quase absolutas do sucesso dos Enfermeiros!
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Mas se a Holanda lhes está atravessada na garganta, resta-nos aludir aos melhores país do mundo no que diz respeito à taxa de mortalidade infantil: a Suécia e a incomparável Islândia!
Escusado será dizer que, nesta área (e não só!), estes sistemas assentam os seus pilares nos Enfermeiros. Perguntem ao conhecido Obstetra Nuno Montenegro que rumou à Suécia durante a sua formação e estagiou... com os tais Enfermeiros (que lhe ensinaram muito neste domínio, nas mais variadas vertentes!). Perguntem-lhe como é que lá se faz! 
A Islândia enquadra-se num modelo semelhante à Suécia, centrado nas grávidas, na naturalidade do parto e nos Enfermeiros!


Mais uma vez evidências irrefutáveis (Suécia, por exemplo):

Birth rate: 10.18 births / 1,000 population (2011 est.). 
Neonatal mortality – 1.6 / 1000 (2009) 
Infant mortality – 2.75 / 1000 (est 2011) 
Caesarian section – 17.3% (2008) 
Maternal Mortality – 5 / 100000 (2008)

... as melhores estatísticas do mundo!
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No outro extremo do países industrializados, comummente denominados de primeiro mundo,  temos os Estados Unidos da América, onde o modelo ainda está algo edificado sob a estrutura médica e as estaticistas não enganam: detém das piores estáticas dos países desenvolvidos. Conclusão: o ónus do sucesso está apenas nos Médicos...?!?





Uma nota final para uma afirmação dos Médicos que, certamente, os Enfermeiros não esquecerão (extraído desta entrevista):


Em primeiro lugar os Enfermeiros... estão habilitados. Mas vou ter em mente esta afirmação que, numa linha de coerência, deve ser igualmente verdadeira para os os tais técnicos que o INEM quer formar, a quem os cinéfilos classificam de... Paramédicos! Neles é que o "acto médico" será verdadeiramente "posto em causa".

Isto para nem falar nos partos na ambulâncias. Realizados por gente com boa vontade, mas com o quarto ano de escolaridade... mas não faz mal. Esses não interferem com a farmville médica, logo...

sábado, maio 19, 2012

Evidências para o empowerment do "Enfermeiro de Família"...

... publicadas no reputado British Medical Journal (2002) - "Systematic review of whether nurse practitioners working in primary care can provide equivalent care to doctors" (link):


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Results: "(...)... patients more satisfied...(...). No differences in health status were found (...) longer consultations (...) made more investigations (...). No differences were found in prescriptions, return consultations, or referrals. Quality of care was in some ways better (...)".

sexta-feira, maio 18, 2012

Questões de tempo.

"As grávidas de baixo risco e os doentes crónicos poderão vir a ser seguidos por Enfermeiros e não por médicos. De acordo com o I, a Ordem dos Enfermeiros espera que a alteração à lei fique concluída até ao fim do ano

O Bastonário diz que o Governo revelou já abertura total, falta apenas criar um grupo de trabalho para aplicar a medida. Por definir está ainda o número de utentes a cargo de cada enfermeiro, as competências e a autonomia de prescrição" link

quarta-feira, maio 16, 2012

Onde estão os Sindicatos de Enfermagem?

Aposto que encontram o Wally mais rápido! 
Encontrem na imagem em baixo: o SEP (Sindicato dos Enfermeiros Portugueses), o SE (Sindicato dos Enfermeiros) e o SIPE (Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem)...


(Clicar para ampliar... ajuda!)
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Já que o salário condigno foi uma oportunidade perdida... para quando a abertura de concursos para Enfermeiro Principal? E a valorização dos Enfermeiros Especialistas? Já agora, que é feito do quadro legal para as  Direcções de Enfermagem?
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Nota: os Sindicatos estão, de facto, representados na imagem. Já agora, onde está o Wally?

Enfermeiros discordam do Hospital de Braga (hospital fashion)!


(Clicar na imagem para ampliar e ler)

Ainda a respeito do código de vestuário e conduta imposto pelo Hospital de Braga - recordam-se? - encapotada pela suposta guerra à bicharada... 
A Ordem dos Enfermeiros pronunciou-se.

Como sempre, o DE apresenta em primeira mão a bacterial mello's fashion summer/fall 2012:


Poder de influência.



No dia 19 de Abril foi criado, pelo Despacho n. 5366/2012, o Grupo Técnico para a área da Diálise Hospitalar, cujo objectivo-base seria a concepção de uma "proposta de reorganização da prestação de cuidados na área da diálise em ambulatório, no seio do setor público, atendendo aos objetivos estratégicos de reforço da capacidade dos hospitais públicos para assegurar os tratamentos de hemodiálise e do incremento do número de doentes em diálise peritoneal". 
Estranhamente, nenhum Enfermeiro desta área compunha o referido grupo! Absolutamente incompreensível!
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Após influência/pressing da Ordem dos Enfermeiros - "Gostaríamos de acreditar que se tratou de um lapso. (…) Não se compreende como se pretende reorganizar a prestação de cuidados de diálise em ambulatório nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde sem considerar a perspetiva dos profissionais que, no dia-a-dia, asseguram o funcionamento destas unidades de saúde – os Enfermeiros" - o Ministério da Saúde publicou o Despacho n. 6285/2012, onde consta a integração do Enf. especialista António Maria Sousa Vale, que passa a fazer parte constituinte do grupo.~
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É possível extrair daqui uma leitura interessante (e adequada, julgo): a Ordem dos Enfermeiros tem, cada vez mais, poder de influência...

segunda-feira, maio 14, 2012

"Governo prepara criação do Enfermeiro de Família"


"O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou que foi constituído um grupo de trabalho com a Ordem dos Enfermeiros para o projecto de criação do enfermeiro de família no Serviço Nacional de Saúde (SNS)" link


"Em declarações aos jornalistas, o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Germano Couto, disse que este grupo de trabalho vai “tentar operacionalizar a metodologia de trabalho para o enfermeiro de família”, que entende ser o profissional de saúde que funciona como “a porta aberta para o SNS”."


"Neste Dia Internacional do Enfermeiro, Paulo Macelo pretendeu assinalar “não apenas a efeméride, mas a gratidão que os portugueses têm pelos enfermeiros” como sendo “um dos pilares do nosso serviço de saúde.”"

quinta-feira, maio 10, 2012

Em vésperas de Dia Internacional do Enfermeiro: "Bem-haja aos Enfermeiros portugueses"!


Link do Ministério da Saúde para alguns eventos relacionados com o Dia Internacional do Enfermeiros.

Partos em casa: mais evidências.

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Afinal, os partos em casa até são assistidos por mais Médicos do que Enfermeiros. Quando a razão não se concilia à lógica, até o argumento cai em cima da cabeça de quem o profere... (autofagocitose do argumento)
Evidentemente, lógica não é com eles; nem leis, domínio no qual relevam desconhecimento...
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Nota informativa: o "João Silva Carvalho" que é referido no recorte (imagem), é o Presidente do colégio de especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da Ordem dos Médicos.

terça-feira, maio 08, 2012

Quero evidências!

A propósito de um dos temas mais em voga - partos, seguimentos das gravidezes, prescrição de meios complementares de diagnóstico às grávidas, etc. - têm surgido, no contexto da discussão, argumentos que revelam ignorância. Muita ignorância!
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Os Enfermeiros afirmaram que "seguem melhor que os médicos as gravidezes fisiológicas" (até porque os médicos que as seguem são os Médicos de Clínica Geral/Saúde Familiar!), e, logo de seguida, floresceram contra-argumentos retortos e completamente desatilados, tal como aqueles que tenho lido nos comentários do post anterior: "os médidos são melhores porque estudam não sei-quantos-anos blá, blá, blá". Argumentos desta índole,  são acéfalos! Eu quero e-v-i-d-ê-n-c-i-a-s, ó povo! Evidências..
Dizer que o vosso carro trava melhor que o meu porque é de uma qualquer marca em particular não chega; não tem validade! Quero evidências srs. doutores!!
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É que eu tenho evidências, estudos, provas e factos (de autores tais como Robin P. Newhouse, Julie Stanik-Hutt, Kathleen M. White, Meg Johantgen, Eric B. Bass, George Zangaro and Lily Fountain, Donald M. Steinwachs, Lou Heindel, Jonathan P. Weiner, etc, etc) que fundamentam as minhas asseverações!
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Para ser mais rigoroso, tenho 18 anos de estudos (mais de 100, realizados entre 1990-2008, recolhidos de várias bases de dados de prestígio; objectivos!) que provam que os Enfermeiros seguem melhor as gravidezes fisiológicas (que representam 90% do total) e não só!
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Um exemplo para não me alongar: publicado no reputadíssimo American Journal of Public Health, denominado "Nurse Midwife care equal in morbidity at a lower cost, with more favorable outcomes and fewer interventions", 2003 (dois anos e meio de duração; população do estudo: 2957 mulheres).
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As conclusões não deixam margem para dúvidas (ou deixam?):
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Relativamente às grávidas/partos, quando eram seguidas/executados por Enfermeiros...
Isto são evidências, gente! - Melhor performance, com menos intercorrências, menor dispêndio de recursos, mais eficaz e uma incrementação substancial na satisfação dos utentes!

segunda-feira, maio 07, 2012

É, pois.


Em primeiro lugar, ao ler esta entrevista recordei-me de tempos idos, mas pelos piores motivos. Na era em que a nossa Bastonária falava... mas não dizia uma palavra. A objectividade fugia-lhe por entre os dedos. Quase sempre não apresentava de forma cabal o que Enfermeiros queriam, pensavam ou desejavam. 
Pouquíssimas vezes transmitiu, de modo inequívoco, as posições da Ordem dos Enfermeiros. Numa amálgama de gaguejos (e empurrões das jornalistas) e discursos vagos ficava tudo por dizer! Com o Bastonário Enf. Germano Couto a situação inverteu-se (bem patente!). 

Em segundo, os Médicos esperneiam com a situação do seguimento das gravidezes normais, mas sem argumentos (mesmo batendo erradamente na tecla dos partos no domicílio, que afinal de contas são realizados por mais Médicos do que Enfermeiros - INE dixit - a oportunidade de estarem em silêncio foi perdida em vão!). 
Em inúmeros países esta (Enfermeiros especialistas a vigiar grávidas) é uma prática comum, sustentada numa miríade de sólidos e cristalinos estudos: os Enfermeiros são melhores a seguir gravidezes fisiológicas! Ponto final.
Hoje em dia afirmar só por afirmar (como fazem os Médicos - "somos melhores porque somos") não tem validade! E se os estudos estão a apoiar algum argumento, é o dos Enfermeiros!

domingo, maio 06, 2012

A diferença.


O programa da RTP "Príncipes do Nada", que evidencia o trabalho e devoção de várias associações não governamentais de voluntários junto de população carenciada, acompanhou o Enf. Márcio Silva, num dos seus dias como voluntário dos Médicos do Mundo. Um exemplo onde está bem patente a diferença que os Enfermeiros podem fazer...

sexta-feira, maio 04, 2012

DIE 2012



Está lançado o mote para o Dia Internacional do Enfermeiro, dia 12 de Maio. Será exibido este excelente spot publicitário na SIC e na TVI, em horário nobre, diariamente, a partir de amanhã até ao dia 12. Será exibido em 189 salas de cinema da Lusomundo.

Este ano tivemos apoio do radialista e grande comunicador, António Sala, recentemente acometido a uma intervenção cirúrgica (privou de perto com a nossa classe). Outro grande amigo dos Enfermeiros.


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quinta-feira, maio 03, 2012

Grandes problemas, grandes soluções.


"O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defende que os utentes que agridam profissionais de saúde, uma prática que está a aumentar, sejam impedidos de ser atendidos nas instituições do Serviço Nacional de Saúde" link

quarta-feira, maio 02, 2012

O unicórnio da Enfermagem.



O tal défice de profissionais em todo o mundo é um mito em muito semelhante ao unicórnio. Excluindo qualquer análise semiótica do animal, parece-me que isto do défice é como o unicórnio: todos o admiram, mas, aparentemente, ninguém o vê.

Este aparentemente é propositado. Se existe (défice), em Portugal (pertencemos ao tal "mundo" a que se refere o Dr. Passos Coelho?), ninguém contrata; logo, é indiferente que exista ou não - é uma causa sem efeito. 

Cada mais o desemprego granjeia, mas há sempre défice...
A bandeira do défice é útil para várias e nobres finalidades: injectar, por exemplo, quantidades desproporcionais de "formados" para o mercado, desvalorizando qualquer profissão.

No Estados Unidos da América o tal défice parece que é brutal, mas é mais fácil avistar um unicórnio do que Enfermeiro conseguir uma colocação full-time.

Contudo, noutras classes o fenómeno é inverso. Há sempre espaço para mais um camarada. Deslocam-se em grandes "machas brancas"; parecem amibas. Há coisas difíceis de explicar.

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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!