domingo, novembro 29, 2009

Promessa.


"A Ministra da Saúde, Ana Jorge, comprometeu-se a abrir concurso de duas mil vagas para os Enfermeiros e a apresentar uma nova proposta de grelha salarial (...)" link

Comments:
VER para crer. Nesta altura de cortes generalizados não sei se vão abrir os cordões à bolsa para remunerar decentemente as dezenas de milhares de enfermeiros do sector publico de Saúde.
Vão dizer que não há margem e blá,blá,blá.
 
blá...blá...blá...blá...blá...blá...
blá...blá...blá...blá...blá...blá...
blá...blá...blá...blá...blá...blá...
blá...blá...blá...blá...blá...blá... blá...blá...blá...blá...blá...blá...
blá...blá...blá...blá...blá...blá...
Não é sra. ministra?
 
pois sim... prometer não custa, custa é concretizar!

ora bem...
concurso para enfermeiros do inem, vagas para quadros, nova grelha salarial...isto vem ai m*****
 
ok, pois sim...

esta já nos habituou a muita parra para pouca uva.
 
OS ENFERMEIROS NÃO SÃO PALERMAS!
OS ENFERMEIROS NÃO SÃO PALERMAS!

A REVISTA SÁBADO SABE!
A REVISTA SÁBADO SABE!





Bom, a ser verdade esta sua intenção, acho que tem matéria para um artigo bombástico!

No meu local de trabalho há enfermeiros a menos para o número de doentes a quem prestamos cuidados. Ver recomendações internacionais sobre "ratio" de enfermeiros.

Actualmente há enfermeiros a ocupar cargos de chefia, sem passaram por qualquer concurso. São convidados e ponto. Nalguns casos, as funções a que mais se dedicam é repor stocks e fazer as escalas do pessoal.

Os doentes não olham para nós da mesma forma que para os médicos. Apesar de "Dr." ser qualquer pessoa detentora de bacharel ou licenciatura, ninguém trata o enfermeiro por "senhor doutor". alguns até têm mestrado e doutoramento.

Há claramente uma discrepância entre as duas profissões. O médico tem um curso base de 6 anos, o internato e a especialidade (4 a 6 anos). O curso de Enfermagem é de 4 anos. Existem várias especialidades em Enfermagem, mas neste momento servem apenas para as pessoas terem mais estatuto no seu serviço. Alguns servem-se das especialidades que têm (ou das pós graduações, mestrados...) não para melhorar o seu desempenho perante os utentes, mas para fugirem para as escolas (dar aulas). Há muito a ideia (e o HORROR) de associar os enfermeiros aos cuidados de higiene (já imaginaram uma fralda cheia de fezes?!?!?). E claro, muitos até se arrepiam... Há enfermeiros com especialidade em Psiquiatria (?!) mas continuam a trabalhar em bloco operatório.

Em tempos, o enfermeiro director nos hopsitias era eleito pelos enfermeiros que lá trabalhavam. Agora não. É nomeado pelo Conselho de Administração. Há casos de enfermeiros que esperam há meses por uma reunião com o enfermeiro director...

A Ordem dos Enfermeiros insiste que há falta de enfermeiros em Portugal. E talvez até haja. O problema é que enquanto o Governo não disser que vai melhorar os tais "ratio", de nada servem as "escolas cogumelo" ou as "escolas de vão de escada" que existem de norte a sul do país. Há cursos a mais de Enfermagem (seja nas escolas públicas, seja nas privadas). Por isso é que há desemprego. E por isso é que há centenas de enfermeiros (senão milhares) a emigrar. Alguns trabalham a 3 euros à hora ou fazem "estágios profissionais"... Os alunos de Enfermagem chega a ser "orientados" em estágio por enfermeiros que concluiram o curso há cerca de 2 ou 3 anos!

Nos debates televisivos a nossa bastonária fica na plateia. O bastonário da ordem dos médicos é convidado de honra... (ver Prós e Contras sobre a gripe A). Relembro que nessa ou na semana anterior, o Dr. Pedro Nunes disse qulaquer coisa como isto: os médicos que não fazem a vacina da gripe A, têm essa atitude por uma questão de princípio; quanto aos enfermeiros, fazem-no por ignorância...

Investigar também os duplos empregos. Há enfermeiros e médicos que trabalham em mais do que um sítio. Não tenho nada contra, desde que a pessoa "dê o litro" nesses locais. Ora, sabemos que isto não acontece. Imaginemos alguém que trabalha no privado: em 6 horas vai operar 3 doentes. No sector público, na melhor das hipóteses opera 2.
Os SIGIC (antigos PECLEC) são disso exemplo. Os intervenientes directos (médicos e enfermeiros) ganham "à peça" (como há quem goste de dizer...). Quanto aos médicos não sei, mas relativamente aos enfermeiros, esta situação é altamente injusta. Primeiro porque há desemprego em Enfermagem (não é necessário pagar grandes quantias a alguns profissionais por horas que são pagas em valor superior ao das horas extras), segundo porque só os enfermeiros do bloco é que ganham esses incentivos. E os do recobro? E os da Enfermaria? Mas lá está, os directores de enfermagem (escolhidos a dedo), são coniventes com esta aldrabice!
 
Turno da noite. Uma das histórias mais mal contadas! Há serviços onde habitualmente os profissionais (enfemreiros e AAM) chegam a dormir 3, 4 ou 5 horas (num turno que começa cerca das 23 e termina às 8 da manhã). O caso dos médicos ainda é mais espantoso: os famosos "bancos de urgência" são uma verdadeira mina de ouro. O Estado paga ao médico para estar 24 horas seguidas no hospital. Pergunto: alguém acredita que haja um apessoa que consegue "dar o litro" durante 24 horas? Claro que não. A saber: a hora de entrada é às 8, mas muita das vezes só chega ao hospital às 9. Das 10 às 11 é para tomar o pequeno almoço. Das 13 às 15 é para almoçar. Das 20 às 22 é para jantar (alguns vão a casa jantar com a família). Da 1 às 8 da manhã é para dormir (Sim, é verdade, os hospitais têm "alojamentos"/"dormitórios" para os médicos!). Alguns até se dão ao luxo de ir "à privada" ver os seus doentes... Resultado: numa equipa médica com 6 elementos, alguns vão ter de trabalhar por eles e pelos preguiçosos (internos da especialidade); os mais velhos, só entram em cena se houver alguma catástrofe...

A Bastonária do Enfermeiros, o Bastonário do Médicos, a Ministra da Saúde sabem disto. Mas lá está, não querem mudar estes vícios. Relembro que o Correia de Campos introduziu os famosos aparelhos de controlo de assiduidade. Pois bem: há hospitais onde isso não se verifica (H. S. José) e há outros onde isso se pode fazer através da intranet (H. Santa Maria).

Para muitos há vantagens em continuar a alimentar as listas de espera. Exemplo: uma apendicectomia demora cerca de 1 hora; no hospital público, podem fazer-se 5 apendicectomias em 5 horas, mas os intervenientes não vão ganhar mais por isso; no privado, cada acto médico tem associado um valor de K (ver Código de Nomenclatura e Valor Relativo de Actos Médicos); no caso da apendicectomia, o médico é que define o valor de K (habitualmente varia entre 6 a 10€); ora, se eu for operado no privado, vou ter de pagar (no caso de não ter seguro de saúde) o valor dos consumos hospitalares + os honorários médicos (não caso da apendicectomia são 110K). Está tudo dito!

Interessante é a "fórmula de cálculo" usada no sector privado: o cirurgião recebe 100% (desses 110K), o anestesista 30%, o ajudante 20% e o enfermeiros instrumentista 10%. Mais uma vez, está tudo dito!

Actualmente há os enfermeiros do quadro (intocáveis), os enfermeiros com contrato individual de trabalho (vínculo estável, mas sem perspectivas de progressão na carreira) e os enfermeiros recém contratados (que são forçados pelos seus chefes a fazer determinadas coisas contrariando aquilo que são as boas práticas de cuidados de saúde). Há muito quem tenha medo de perder o emprego...

Há neste momento uma "onda" na net onde se abordam estas e outras questões relativas à Enfermagem. Também aqui se multiplicam sites e blogues. Talvez os mais famosos sejam:
http://doutorenfermeiro.blogspot.com/
http://www.forumenfermagem.org/
http://cogitare.forumenfermagem.org/
Quanto ao primeiro penso que há uma clara oposição à actual direcção da Ordem dos Enfermeiros. Penso que o anonimato da pessoa em causa não jogue muito em seu favor. No segundo caso, existe muito debate, mas creio que nem sempre se dá a profundidade necessária. E a ligação à actual Bastonária também não me parece que ajude. O terceiro site penso que quer ser algo intermédio, mas daí até conseguir vai muito.
Mas isto é a blogosfera. Há enfermeiros que nem sequer sabem o nome da Ministra da Saúde ou da Bastonária, quanto mais darem-se ao trabalho de vir teclar para estes espaços... Temos na classe pessoas da velha guarda: sabem muito mas o espírito não é compatível com as novas exigências.

http://www.forumenfermagem.org/forum/index.php?topic=5524.0
 
Há 11anos que os enfermeiros aguardam as promessas só acredito quando vir os resultados
 
"E claro, muitos até se arrepiam... Há enfermeiros com especialidade em Psiquiatria (?!) mas continuam a trabalhar em bloco operatório."
Acho de muito mau tom vir para aqui um/a "troca-tintas" qualquer falar do que não sabe. Se eu e a minha colega, estamos nesta posição isso tem a ver com as maravilhosas chefias que estão totalmente "vendidas" e que fizeram o maravilhoso trabalho de dividir dois serviços, ficando estes sem recursos humanos para realizar correctamente uma escala.
Por último, não lhe admito que ponha em causa a minha qualificação.
Sou especialista em Enfermagem de saúde mental e Psiquiatria com muito orgulho!!!!

Atentamente:
Nuno Valente

PS: Já agora, aprenda que a referir correctamente a especialidade. Especialidade em SAÚDE MENTAL e Psiquiatria. Se quiser um dia destes posso explicar-lhe.
 
"E claro, muitos até se arrepiam... Há enfermeiros com especialidade em Psiquiatria (?!) mas continuam a trabalhar em bloco operatório."
Acho de muito mau tom vir para aqui um/a "troca-tintas" qualquer falar do que não sabe. Se eu e a minha colega, estamos nesta posição isso tem a ver com as maravilhosas chefias que estão totalmente "vendidas" e que fizeram o maravilhoso trabalho de dividir dois serviços, ficando estes sem recursos humanos para realizar correctamente uma escala.
Por último, não lhe admito que ponha em causa a minha qualificação.
Sou especialista em Enfermagem de saúde mental e Psiquiatria com muito orgulho!!!!

Atentamente:
Nuno Valente

PS: Já agora, aprenda que a referir correctamente a especialidade. Especialidade em SAÚDE MENTAL e Psiquiatria. Se quiser um dia destes posso explicar-lhe.
 
blá, bla...Da ministra, sindicatos, da ordem...
Uma tanga...
 
E a Ministra é mentirosa.
 
Para o anonimo das 10:41.
Li o seu post e concordo em tudo, tem uma visão integra da enfermagem.
Oxalá fossem todas as pessoas assim.
Deste parágrafo realço que estou na segunda situação, é pena mas temos que fazer pela vida (carro casa e contas para pagar) no entanto as boas prácticas de cuidados em saúde acompanham-me sempre-

" Actualmente há os enfermeiros do quadro (intocáveis), os enfermeiros com contrato individual de trabalho (vínculo estável, mas sem perspectivas de progressão na carreira) e os enfermeiros recém contratados (que são forçados pelos seus chefes a fazer determinadas coisas contrariando aquilo que são as boas práticas de cuidados de saúde). Há muito quem tenha medo de perder o emprego..."
 
Ó Dr. Enf.,
Você é um malandreco. Então chama “BURRA” à minha colega Isabelinha do SEP. Não seja assim.

Se a memória me não falha, a Tia Lucília (Cruella de Vil?????) na primeira votação da proposta do Enf. Azevedo absteve-se, e na segunda votou a favor. Já para não falar que esteve longos períodos concentrada no seu “laptop”. Ups!? Ou talvez não. Se calhar, ela é das que consegue ter um olho no burro e outro no cigano…

Os enfermeiros continuam sem saber o que é “rácio” e “ratio”…

Saudações ao Enf. Élvio.

Concordo com quem disse que a Enfermagem portuguesa vale mais que o INEM.

Será que os enfermeiros sabem a quantas andam? É que viram a carta/manifesto para a revista Sábado, e houve logo quem ajuizasse que tinha sido o Dr. Enfermeiro a escrever tal texto.
:)
Quanto à petição, parece-me exagerada…

Relativamente à Assembleia Geral, eu estive lá.
Não foi o Enf. Sérgio Deodato que colocou a votação em causa. Aquando da votação, verificou-se que tinha havido pessoas que não votaram (numa AG, é obrigatório votar; Favor, Contra ou Abstenção). Duas colegas nossas manifestaram-se sobre esse facto. E quem deu voz perante a Assembleia, foi o Enf. Sérgio. Mas não se tratou de colocar em dúvida a votação. Foi apenas uma chamada de atenção para os que não tinham votado. Aliás, logo de seguida, o Enf. Azevedo confirmou isso mesmo. E por isso é que, havendo 2 empates (na segunda votação) a Enf.ª Sara Brito usou do seu voto de qualidade para aprovar (de acordo com a 1ª votação) o que havia sido proposto (apesar, de como reconheceu, ser contra ambas as propostas).
Acho que aí, ela esteve MUITO BEM.
Não gostei do modo como conduziu a Assembleia Geral.
Não gostei do modo como se dirigiu ao Enf. Azevedo.
Não gostei de, por mais que uma vez, ter usado a expressão “senhoras enfermeiras” ao dirigir-se aos presentes.

É um tormento que a Assembleia Geral tenha demorado 3 horas e meia.
Pior, foi mesmo ver a Bastonária “a correr” ao ir fazer o discurso de encerramento. Assim não vamos lá…

Quanto ao “cozido à portuguesa” de temas que enunciou ali mais atrás, confesso que estou inteiramente de acordo. Há pessoas que gostam do óbvio mas teimam em reivindicar aquilo que é evidente! Um dia destes ainda vamos ouvir alguém a dizer aos doentes qual “é a melhor faca para descascar uma maçã” ou “em que sentido deve mexer o açúcar do café”… Dos atropelos à dignidade dos utentes e dos enfermeiros, ninguém se lembrará…

Bom, venham as eleições que é para ver se isto toma novo rumo. Não sei se vai ser candidato ou não. Se for voto em si. Contudo, acho que a sua imagem está um pouco associada à do Dr. MAD (http://en.wikipedia.org/wiki/Inspector_Gadget). Será?

Grande abraço.
 
Estou farto disto.
O acesso a títulos académicos está a vulgarizar-se, sem que isso se traduza em ganhos efectivos à população.

Pergunto: quem fez mais pela Enfermagem Portuguesa? O Enf. André Novo ou o Dr. Enf.?
(http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=293&id=13038&idSeccao=2639&Action=noticia)

Mais: precisamos de pessoas com formação sólida nas escolas a aumentarem galopantemente o número de desempregados, ou queremos que eles estejam junto daqueles que mais precisam de cuidados diferenciados?

Ou isto muda, ou então terei de tirar o Doutoramento.

PORCARIA.
PORCARIA.
PORCARIA.
 
Uma miragem no final do tunel. Será?
Em tempos estive confiante, acreditava na profissão, nos meus pares, num possivel reconhecimento do nosso valor no SNS...Agora estou (quase) descrente...Mas como ainda falta "o quase" vou continuando a acreditar que a Profissão/Enfermagem terá um Amanhã!

PlanetaM
 
"Não foi o Enf. Sérgio Deodato que colocou a votação em causa. Aquando da votação, verificou-se que tinha havido pessoas que não votaram (numa AG, é obrigatório votar; Favor, Contra ou Abstenção). Duas colegas nossas manifestaram-se sobre esse facto. E quem deu voz perante a Assembleia, foi o Enf. Sérgio."


É precisamente isso que refiro, o Enf. Deodato colocou em causa a decisão. Não fui específico quanto ao sentido da decisão.
 
É contada na 1ª pessoa e com algum sentido de humor porque de um humorista se trata, mas poderia ter sido bem mais dramática se não fosse detectado o erro humano a tempo e horas. Senão vejamos. Ou antes... passemos à leitura do caso contado por António Feio que, como todos sabemos, anda a contas com um bichinho malvado que lhe quer causar estragos e que ele quer debelar com muita determinação e força.

"Na semana passada fiz a minha primeira sessão de quimioterapia.
O meu Oncologista receitou-me um medicamento para os enjoos (SOS) que eu muito cautelosamente fui comprar à farmácia. Eram 13h30 e estava eu à porta da Farmácia para aviar a receita. Para espanto meu, percebo que a Farmácia fecha à hora de almoço. Ok. A solução era voltar uma hora mais tarde e assim o fiz.

Quando voltei pouco antes das 14h30 (hora de reabrir) esperei que a porta abrisse. Esperei e continuei a esperar até às 14h45. E lá chegou uma senhora a falar ao telemóvel que devia estar a tratar de um assunto muito importante porque a porta primeiro que abrisse ainda demorou mais uns cinco minutos.

Finalmente consegui entregar a receita à senhora da Farmácia. Confesso que o ar da senhora era no mínimo assustador. A receita (ainda a tenho comigo, assim como o recibo do remédio) tinha escrito METOCLOPRAMIDE.

Paguei e vim-me embora.

Durante esse dia e os seguintes, os tais sintomas de enjoos e náuseas provocados pela quimioterapia deitaram-me completamente abaixo. Fui mesmo obrigado a cancelar os espectáculos que tinha a norte do País.

Na sexta-feira fui ter com o meu oncologista para lhe pedir qualquer coisa que me aliviasse o mal estar. Ele assim o fez e receitou-me um outro remédio que comecei a tomar logo e que rapidamente começou a fazer efeito. No Sábado, Domingo e Segunda, voltei a sentir-me bem.

Hoje fui novamente ao Hospital para fazer a segunda sessão de quimioterapia e, qual não é o meu espanto, quando falava do meu estado de má disposição da semana passada e mostrava os comprimidos que andava a tomar, quando percebi que o remédio que eu andava a tomar para os enjoos não era para os enjoos mas sim para a Diabetes. Em vez do tal METOCLOPRAMIDE, estava a tomar METFORMINA.

A senhora da Farmácia tinha-me, pura e simplesmente, dado um medicamento errado.

Não só passei vários dias a tomar um remédio que não me aliviava, como ainda por cima, me diminuía os níveis de açúcar no sangue!!!

Podia só ter tido um ataque de hipoglicemia.

Este texto é só um desabafo.

Agora saiam da frente que eu vou ali abaixo "TRATAR DA SAÚDE" à senhora da Farmácia. Ou não fosse hoje o DIA MUNDIAL DA SAÚDE (LOL)"

Parece uma "Conversa da Treta" mas foi de verdade! Dá para acreditar? Como é possível existir pessoas com tamanha incapacidade para o bom desempenho das suas funções profissionais? Em lugares como este não é suposto estar alguém de idoneidade comprovada para a função? Assim... não!!!! Sempre ouvi dizer que: - "com a saúde não se brinca"

A VIDA É LINDA ... SORRIA PARA ELA!


Todo este engano e mais que se têm verificado são, em minha opinião, por culpa dos médicos e não só dos farmacêuticos.
Senão vejamos:
Por que carga de água 90% dos médicos continuam a escrever aquela letra chamada de médico, que eu raramente entendo uma letra quanto mais uma palavra. Será que este tipo de escrita não pode enganar um farmacêutico, quando se trata de um medicamento com nome parecido como foi o caso desta situação?
Porque os politicos não criam lei para que estes senhores sejam obrigados a escrever letra bem legível ou até de imprensa para evitar situações gravíssimas para os doentes?
Reenviem este e-mail para o máximo de gente possível para ver se tem algum eco na cabeça de quem nos governa.


ANTÓNIO FEIO
 
É necessário acreditar, e eu tenho a melhor referencia da Sra. Ministra da Saúde. Independentemente dos varios adiamentos no fim da legislatura anterior, agora será um novo ciclo. Mas também é necessário os nossos sindicatos estarem todos de acordo com a grelha salarial e tb a Ordem dos Enfermeiros ser mais participativa para todos podermos remar a bom porto. Parabens Enfermagem.
 
Enquanto persistir a ideia que se tirava especialidade para se ser chefe do serviço(de preferência longe dos doentes...) não evoluimos mesmo. Haver serviços com enfermeiros especializados em Medicina Física e de Reabilitação a fazer pedidos e a fazer o horário em lugar de estar a orientar e a supervisar cuidados de enfermagem é mesmo um desperdício.Depois queixamo-nos de outras pares ocuparem e usurparem funções nosssas...
Tenho assistido ao longo da minha carreira, já longa (26 anos)a uma falta de saber estar com os utentes, com os pares que só nos tem isolado e denegrido a imagem e reconhecimento social... Modernices, lutas ocas e invejosas que não nos levam a lado nenhum
Acordem para a vida e sejam honestos.
Teresa Figueiredo
 
E agora como vai ser??
Os Enfermeiros das USF vão ter que se sujeitar a um concurso?? Acho que seria mais pertinente manterem os convites, caso contrario vai haver muito sangue!
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível
 
mais concursos fantasma ,prometidos pela ministra da saude e pelo sindicato, estou á espera disso á 6 anos, acho que já perdi toda a esperança.
o facto de existirem enfermeiros do quadro que são intocáveis é uma realidade podem recusar - se em quase tudo e os enfermeiros em situação precária fazem de tudo para não ficarem sem emprego. É uma situação que deve ser reflectida pq os enfermeiros em situação precaria estão assim devido á conjutura politica e não devem ser tratados como enfermeiros de segunda, pois somos todos enfermeiros e alguns dos mais novos com mais formação, deve sim ser premiado o merito e o profissionalismo.
 
Pelos comentários que aqui leio todos os dias, cada vez mais me apercebo que os enfermeiros,infelizmente,são a classe mais desunida que existe neste país. Que vergonha!!!
 
Promessas leva-as o vento!
Já assim dizia a minha avózinha!
Tony Silva
 
Tem tudo a ver com coerência. Esse grande tema que já me valeu um texto personalizado, mesmo estando eu ausente do serviço…

Quanto à “qualificação”, francamente…

qualificação
s. f.
Acto! ou efeito de qualificar.

qualificar - Conjugar
v. tr.
1. Dar uma qualificação a.
2. Indicar a que qualidade ou classe pertence alguém ou alguma coisa.
3. Apreciar; avaliar; classificar; enobrecer; ilustrar.

Como vê, é óbvio que eu posso qualificar quem eu quiser. Como de resto, o podem fazer em relação a mim. Puxar dos galões é que já não é atitude bonita. Porquê? Primeiro, porque não é elegante. Segundo, porque continuo sem perceber como é que alguém decide abraçar uma área de especialização, e depois de ter o “canudo” na mão, deixa-se estar no serviço onde até aí estava. E não me venham com tretas: se o enfermeiro não pede transferência de serviço, não tem legitimidade alguma para se queixar da chefe nessa matéria.

Quanto à designação deste tão nobre título, não sejamos populachos…
Curso de Pós-Licenciatura de Especialização/Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria
http://www.esenfc.pt/esenfc/site/index.php?target=showContent&id=268
Curso de Pós-licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria
http://portal.esenf.pt/www/pk_menus.v_menu?sessionid=&cmenu=22839
Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria
http://www.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfac.asp?SSPAGEID=4668&lang=1&artigoID=5416
Pelos vistos, nem você sabe definir com precisão o nome daquilo que compra.
Mas há mais:
Adult Psychiatric/Mental Health Nurse Practitioner or Clinical Nurse Specialist Track
http://www.mc.uky.edu/nursing/academic/msn/adult_psych.htm
American Psychiatric Nurses Association
http://www.apna.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=1
PSYCHIATRIE INFIRMIERE
http://psychiatriinfirmiere.free.fr/
Psychiatrische Gesundheits- und Krankenschwestern
http://www.bic.at/bic_brfinfo.php?brfid=992

Para terminar:
Já leu o que diz o Doutor Enfermeiro sobre o tema?
http://doutorenfermeiro.blogspot.com/2007/07/marketing-acadmico.html
Recomendo vivamente.

Continuando ao dispor, com amizade.



Rykartho
 
Logo hoje que não tinha pregado olho durante a noite, fui confrontado ao chegar ao emprego com uma pergunta (que trazia água no bico): “escreveste alguma coisa no Doutor Enfermeiro”?
Respondi que, sendo um blogue que visito com regularidade, é natural que de quando em vez, opine sobre os temas abordados.
A pessoa em questão conhece o blogue, mas não é freguesa habitual. Tanto assim é, que quando lhe perguntei ao que é que ela se estava a referir, não me soube dar uma resposta objectiva.
Fui investigar…
Lá descobri a fonte de tamanha indignação. Talvez os mais distraídos não tenham reparado, mas o texto é uma citação de alguém que escreveu no Fórum Enfermagem. Ao que parece, o que fez estalar o verniz foi alguém dizer que no “bloco há enfermeiros com especialidade de Psiquiatria”. E claro, a carapuça pelos vistos serviu a alguém.

Ponderei se devia aqui responder, visto que trabalhamos no mesmo Hospital. Parece contudo que não há frontalidade para vir junto de mim e abordar as angústias. Portanto, e para facilitar o processo, aqui vai o meu ponto de vista:

Apesar de não ter sido eu a escrever o referido texto, concordo com muito do que lá se diz. Com frequência partilho esse meu ponto de vista com os colegas, e já tive oportunidade de confrontar pessoas que comigo trabalham com esses factos. Não sei qual é o espanto. Aliás, em boa verdade, no sítio onde eu trabalho, há pelo menos 4 especialistas a exercer funções no bloco operatório. Mas só um é que já pediu transferência.
Até acrescento: há pessoas com pós graduação em Anestesiologia, mas que no dia a dia exercem funções de “repor stocks”…

Espero que o mimo “troca tintas” não me seja dirigido. Reparei que em parte alguma do texto se faz referência a “2 colegas”. Quando vejo o interlocutor defender-se com o “eu e a minha colega”, penso se não haverá ali delírio persecutório…

Quanto às chefes que estão totalmente “vendidas”, eu concordo em 200%! Temo é que não sejam as chefes as únicas a venderem-se. Então não havia um grupo de senhores que de quando em vez iam a uns congressos, mas quase que tinham de prometer não abrir o bico aos demais? Então não havia um grupo de senhores que fez um poster financiado com o orçamento do serviço, mas a qualidade do produto era de tal ordem, que após o evento onde foi apresentado, foi sepultado num saco de plástico do Continente, ao canto de um gabinete? Então não havia um grupo de senhores que foi nomeado a 14 de Março de 2007 para integrar a Comissão de Reanimação Intra-Hospitalar (alguns dos quais vieram mais tarde dizer que não havia bibliografia sobre o assunto… Virgem Maria!)? E que dizer de um grupo de senhores que de há 6 meses a esta parte desrespeita diariamente uma norma assinada pela Enf.ª Directora e pela Enf.ª Chefe, comprometendo a integração dos colegas? Pois é…
 
Desde que ando de fraldas e digo isto literalmente, que ouço que vão melhorar as perspectivas para os enfermeiros e que vamos FINALMENTE receber como licenciados.
Passados 20anos continua tudo na mesma. Ou se ameaça greve geral como na finlândia, ou isso nunca irá acontecer...
Mas há aqueles que têm medinho e que vão usufruindo das regalias construidas pela revolta de outros...
 
Não acredito mesmo nadinha nesta treta.

E, a ser cumprida, só daqui a uns 4 anos....
 
Na minha modesta opinião, é altura de perguntar: Acreditamos no Pai Natal?
 
Seguir link....
 
Não considero má gestão a colocação de Enfermeiros especialistas em Saúde Mental e Psiquiatria, nos vários serviços de um hospital. Até considero uma mais valia para a qualidade dos cuidados. Não sei se alguém pensa que o doente com problemas do foro psíquico só é cuidado nos serviços de Psiquiatria. Pensem na frase, "APOIO EMOCIONAL ESPECIAL" das grelhas de classificação de doentes, onde rotineiramente se coloca um círculo em cada admissão.
 
Ao anónimo das 9:56 PM:

Caro colega, a realidade que descreve parece-me muito familiar, pelo que leio as situações repetem-se por esses hospitais do país. O colega não quer dizer se essa sua instituição fica a Norte, Centro ou Sul deste jardim à beira mar plantado ??
 
Ó ilustríssimo Dr. Enf.,
Então ali atrás trocou a ordem aos meus comentários? O das 9:56 era antes do das 9:57. Mas tudo bem, o que interessa é o conteúdo.
Cumprimentos.
 
O colega diz que não vê mal algum em que se coloque enfermeiros especialistas de Psiquiatria pelos diversos serviços do Hospital. Estou inteiramente de acordo.
Mas não tenhamos ilusões: numa altura em que nem os serviços de Psiquiatria têm enfermeiros especialistas em número suficiente, não me parece muito lógico estar a reivindicar enfermeiros especialistas nessa área para outros serviços. É o mesmo que fazer o telhado sem sequer ter as paredes de pé!
Acho até, que este ponto de vista, a ser defendido por algum enfermeiro especialista em Saúde Mental, mas que continua a trabalhar num serviço diferente daquilo para o qual se especializou, soa-me mais a DESCULPA ESFARRAPADA…
 
O anónimo das 6:02 PM disse:
" o facto de existirem enfermeiros do quadro que são intocáveis é uma realidade podem recusar - se em quase tudo ..."

Colega está enganado(a) pois não há quadros e sim mapas de pessoal revistos anualmente. Já não há vínculo nem função pública , e sim contrato de trabalho em funções públicas e a relação jurídica de emprego pode ser a termo resolutivo certo, incerto ou por tempo indeterminado.


" ...e os enfermeiros em situação precária fazem de tudo para não ficarem sem emprego. " ...

Mas não devia ser assim ...nem devem. Os enfermeiros com contratos a termo (precários ) deviam unir-se e defenderem os direitos que ainda têm. Mas em vez disso amedrontam-se e perdem face às arbitrariedades de que são alvo.Unam-se e defendam os direitos inalienáveis qualquer que seja a conjuntura política.
 
Enquanto os Enfermeiros não demonstrarem que não têm medo ao desemprego os exploradores não deixarão de os intimidar e explorar.
 
Para quem se interroga quanto ao hospital onde tudo isto se passa, eu digo:
HOSPITAL DE SANTA MARIA – Lisboa
 
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