sexta-feira, julho 24, 2009

Chicos-espertos.


"Os Farmacêuticos defendem que devem ser incluídos em equipas multidisciplinares nos hospitais, para aconselhar os Médicos para o uso e o risco dos medicamentos." link

Quando se referem a "equipas multidisciplinares", pressupõem-se que sejam constituídas, no mínimo, por dois elementos básicos: Médico + Enfermeiro. Deduzo, então, que também queriam vir aconselhar os Enfermeiros (já que um dos papeis fundamentais na terapêutica farmacológica pertence à Enfermagem). Metem o nariz em tudo!

Hoje coloco a questão de forma inversa - haverá, porventura, algo que os farmacêuticos não queriam ou não possam fazer?
Querem aconselhar os Médicos, administrar injectáveis (incluindo a vacina da Gripe A), realizar primeiros socorros e exames de diagnóstico (nas Farmácias), cuidados domiciliares, uma carreira profissional só para eles (invejosos), querem ser os únicos proprietários das Farmácias, querem prescrever os pensos com activos terapêuticos (o Enfermeiros deixa de prescrever, passa a executar apenas), querem tomar conta da Linha Saúde 24, etc, etc, etc, etc.

Há um rol de oportunidades de negócio a explorar.

Comments:
caro Dr enfermeiro já começo a ter pena dos farmacêuticos deste país... será que estão com uma crise de identidade. Que eu saiba eles até agora eram o máximo, metiam o bedelho em tudo (até eram capazes de vender banha da cobra para que o cliente não fosse ao centro de saúde, e perderem uns cobrezitos), percebiam de tudo, sumos supremos da saúde da comunidade dopé da porta. De repente,... faz luz: a culpa do mau funcionamento do SNS é porque não tem farmacêuticos: os médicos não sabem prescreer, os enfermeiros não têm conhecimentos para trabalhar com o doente;etc,etc! Eles são a salvação! Francamente, tenham vergonha na cara, e não se humilhem mais: NINGUÉM VOS QUER, PERCEBERAM?!
 
A sua preocupação com os farmacêuticos é tanta, que qualquer dia dedica-lhes um blogue. Tanto recalcamento...
 
Eu gosto é de ouvir os enfermeiros da Linha Saúde 24, quando confrontados com questões sobre terapêutica farmacológica: "se puder aguardar, pergunto à nossa farmacêutica". Coitadinhos dos enfermeiros... De terapêutica só mesmo a administração.
 
"Eu gosto é de ouvir os enfermeiros da Linha Saúde 24, quando confrontados com questões sobre terapêutica farmacológica: "se puder aguardar, pergunto à nossa farmacêutica". Coitadinhos dos enfermeiros... De terapêutica só mesmo a administração"

Trabalho na S24 e nunca passei chamada para o farmaceutico. O livro que eles consultam (pdf) é o mesmo: é só ler!
Esse comentário foi ANEDÓTICO!
 
Que atitude louvável, essa. Continue assim, não passando a chamada nem pedindo opinião ao farmacêutico quando os protocolos indicam que o deve fazer. Depois, se disser alguma asneirada a algum utente (que é o mais provável), responsabilize-se pelos seus actos. E há mais para além dos livros...
 
Mais importante do que isto é a carreira, e essa vai mesmo muito mal. O último comunicado do SEP a dada altura diz:

"Importa informar, porque relevante para o nosso processo negocial e legislativo, que em relação aos Decretos Lei das Carreiras Médicas
(CIT’s e CTFP’s) que o acordo foi estabelecido entre o Ministério da Saúde e TODOS os Sindicatos Médicos com a concordância do
Primeiro Ministro (mais alto nível), aprovados em reunião do Conselho de Ministros de 5/JUNHO e não contemplam salários porque
remetem Grelha Salarial para Decreto Regulamentar.
Ainda assim, o Presidente da República questionou formalmente o Governo sobre os impactos salariais e orçamentais das carreiras
médicas (importância de perceber o quadro politico — eleições próximas, Presidente da República a funcionar como oposição ao
Governo — Noticia Jornal de Negócios 13/Julho: “ O Presidente da República pediu moderação aos partidos e ao Governo na apresentação
de diplomas fracturantes ou que impliquem o aumento da despesa pública”)"

Ou seja, para além do SEP por meias palavras nos dizer que não vamos ganhar como licenciados dá a sub-entender que até compreende a posição do MS... Afinal eles também não aumentaram os médicos (mas eles estão bem melhor do que nós e são pagos de acordo com a sua formação) e até o Presidente da República contra-indica o aumento da despesa ( mesmo que isso signifique manter as injustiças existentes).

Bem o melhor é mesmo ir comprar uma caixa de Prozac à drogaria, digo, farmácia mais próxima!
 
Coitados dos balconistas.
Dá mesmp vontade de rir.
 
AHAHAHA, estes balconista pá...

QUE CÓMICO! O BASTONÁRIO DAS FARMÁCIAS DEVIA ESTAR MAS É NA EQUIPA MULTI-DISCIPLINAR DOS CONTEMPORÂNEOS LOOL
 
Que atitude louvável, essa. Continue assim, não passando a chamada nem pedindo opinião ao farmacêutico.

Ó homem,há mais para além dos livros? O quê? A farmacopeia é livre e passível de ser consultada.
Nuna percebi essa dos farmacêuticos na S24. A sorte é que ninguém lhes dá muito que faze. Há turnos que coçam a micose a tempo inteiro.
Acha que alguém vai passar a chamada para dizer "sim, pode tomar paracetamol de 6 em 6 horas"!?
Só em Portugal, porque em todos os países são apenas enfermeiros!
Veja Espanha, os curriculos dos enfermeiros foram alterados. Já vão prescrever e pedir exames de diagnóstico. E os farmacêuticos?

Já em Inglaterra os farmacêuticos começaram a prescrever depois enfermeiros terem lutado e retirado a exclusividade da prescrição aos médicos. Sozinho não conseguem nada!
 
Claro que sim. Qualquer dia, para quê médicos? Temos enfermeiros! E eles fazem tudo! Diagnosticam, prescrevem, administram. Já só falta produzirem os medicamentos que prescrevem e administram. E para quê farmacêuticos? O ensino de farmácia é um engodo à escala global! Com enfermeiros, ninguém precisa de farmacêuticos nos serviços farmacêuticos hospitalares, na indústria farmacêutica, nas comissões de farmácia e terapêutica, no Infarmed, na EMEA, etc. Aliás, a Farmacopeia Portuguesa, passará a ser da responsabilidade do Doutor Enfermeiro. Bem como a Comissão de Avaliação de Medicamentos. Bem como a Comissão do Prontuário Terapêutico, etc. Portanto, está visto que os enfermeiros são auto-suficientes. São capazes de tudo! E tudo isto com um curso tirado na Escola Politécnica não-sei-de-onde. Isto só mesmo num blogue de alguém que vive num mundo de fantasia, criado para fugir à dura realidade da vida...
 
Para o anónimo (Farmacêutico) das 7.56 PM:

"(...)E há mais para além dos livros..".

Ah! Ah! Ah! Ah!....

Deve ser o tal "off the label", que consta na embalagem do papel higiénico!

CUIDADO PODE SUJAR OS DEDOS!

Ou então o que consta nas embalagens dos tampões higiénicos!

ATENÇÃO NÃO METER NO NARIZ!

Já dizia Cesare Pavese: "A presunção não basta para fazer de um cretino uma pessoa inteligente!"


EU NÃO VOTO PS!
 
Mais uma anedota..
 
ó srs. farmacêuticos... o vosso problema é o que toda a população pensa de vocês: que são empregados de balcão! E de facto não passam disso mesmo (empregados de drogaria). Resignem-se e dêem-se por orgulhosos quando não se enganam no troco da senhora que vai comprar o penso para a calosidade do pé.
 
Em primeiro peço POR FAVOR NÃO CONFUNDAM FARMÁCIAS COM FARMACÊUTICOS!!!

Depois queria só colocar uma questão (e esqueçam o que disse a Bastonária): sou farmacêutica hospitalar e contacto diáriamente com médicos e enfermeiros e é através desta EQUIPA que melhoramos os cuidados prestados aos nossos doentes - Não será esta uma Equipa Multidisciplinar? ~

Sou totalmente contra a administração de injectáveis nas farmácias e afins tal como os Srs. Enfermeiros e continuo a afirmar que esse é um acto de Enfermagem e não faz parte da minha formação.

Em relação ao papel fundamental da Enfermagem na terapêutica farmacológica... pois... é bem verdade que a geração mais nova tem óptimos conhecimentos mas sempre que há dúvidas com a medicação são sempre reemcaminhadas para os médicos ou pior (penso eu), é administrado aos doentes!!! E perante tal domínio técnico-científico pergunto porque não têm lugar nas Comissões de Farmácia e Terapêutica e nas Comissões de Avaliação de Medicamentos???

Não tenho nada contra os enfermeiros, BEM PELO CONTRÁRIO. Mas será que estas conversas nos levam a algum lado? Só tiram tempo ao que realmente importante, que é a dedicação ao DOENTE. Porque não é só estar junto deles; também é imprescindível o estudo para melhorar a prestação!
Pode parecer estranho às vossas cabeças, mas enquanto farmacêutica comunitária ou hospitalar sempre dei o máximo de mim aos doentes e muitas vezes abdiquei do meu tempo (e sem remuneração). Eu e tantos outros não escolhemos esta profissão por qualquer oportunidade de negócio e, por favor, haja bom senso; como já dizia alguém: cada macaco no seu galho
 
Para o anónimo das 9.36 PM:

Fico feliz que tenha chegado a essa conclusão, diria mesmo admirado!

Para um puro MARRANO, que tirou o curso numa dessas não-sei-quantas SUINICULTURAS!

Finalmente percebeu a futilidade da sua profissão.

Gostei particularmente da parte final da sua intervenção, quando diz:

"(...)Isto só mesmo num blogue de alguém que vive num mundo de fantasia, criado para fugir à dura realidade da vida..."

DEVE SER ENTÃO POR ISSO QUE O LÊ E PARTICIPA NELE!!!!

EU NÃO VOTO PS!
 
É sempre bom ouvir opiniões de diversas areas. Não ficamos tão lineares. Mas ultimamente têm vindo muitas classes profissionais (posso dizer com relativa certeza que os farmaceuticos lideram o top 5) escrever num blog de enfermeiros. Porque será?
 
Publicamos no Cogitare em Saúde a noticia sobre a "Ronda Final na Negociação da Carreira de Enfermagem !"

Passe por lá DE penso que tb já deve ter conhecimento ...
 
Literatura recomendada:

"Effects of pharmacist participation in intensive care units on clinical and economic outcomes of critically ill patients with thromboembolic or infarction-related events.

MacLaren R, Bond CA.
Department of Clinical Pharmacy, School of Pharmacy, University of Colorado Denver, Aurora, Colorado 80045, USA. rob.maclaren@uchsc.edu

OBJECTIVE: To assess the effects of clinical pharmacist participation in the care of critically ill Medicare patients with thromboembolic or infarction-related events (TIE) on clinical and economic outcomes. METHODS: In this retrospective database review (September 1, 2004-August 31, 2005), patient data were retrieved from the 2004 Expanded Modified Medicare Provider Analysis and Review database. Outcomes data evaluated included mortality rates, length of intensive care unit (ICU) stay, total Medicare charges, drug and laboratory charges, and rates of bleeding complications. In addition, outcomes related to the bleeding complications (transfusions, mortality rate) were assessed. Patient outcomes in ICUs with clinical pharmacy services were compared with patient outcomes in ICUs without these services. Clinical pharmacy services were defined as direct patient care services provided by a pharmacist specifically devoted to the ICU; other services such as order processing or drug distribution were not part of these services. A description of ICU pharmacy services was obtained from a 2004 national survey. RESULTS: We identified 141,079 patients with TIE, of whom 7987 also had bleeding complications. In hospitals with ICU clinical pharmacy services, mortality rates in patients with TIE only and TIE with bleeding complications were higher by 37% (odds ratio [OR] 1.41, 95% confidence interval [CI] 1.36-1.46) and 31% (OR 1.35, 95% CI 1.13-1.61), respectively, than in ICUs with clinical pharmacy services. Lengths of ICU stay were longer by 14.8% (mean +/- SD 7.28 +/- 8.17 vs 6.34 +/- 7.80 days, p<0.0001) and 15.8% (12.4 +/- 13.28 vs 10.71 +/- 9.53 days, p=0.008), respectively. The lack of clinical pharmacist participation in a patient's care was associated with extra Medicare charges of $215,397,354 (p<0.001) and $63,175,725 (p<0.0001) and extra drug charges of $26,363,674 (p<0.0001) and $2,610,750 (p<0.001) for TIE only and TIE with bleeding complications, respectively. Without clinical pharmacy services, bleeding complications increased by 49% (OR 1.53, 95% CI 1.46-1.60), resulting in 39% more patients requiring transfusions (OR 1.47, 95% CI 1.28-1.69); these patients also received more blood products (mean +/- SD 6.8 +/- 10.4 vs 3.1 +/- 2.6 units/patient, p=0.006). CONCLUSION: Involving clinical pharmacists in the direct care of intensive care patients with TIE was associated with reduced mortality, improved clinical and charge outcomes, and fewer bleeding complications. Hospitals should promote direct involvement of pharmacists in the care of patients in the ICU."

in http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19558249?ordinalpos=15&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_DefaultReportPanel.Pubmed_RVDocSum
 
"CONCLUSION: Involving clinical pharmacists in the direct care of intensive care patients with TIE was associated with reduced mortality, improved clinical and charge outcomes, and fewer bleeding complications. Hospitals should promote direct involvement of pharmacists in the care of patients in the ICU."

Ui
 
"According to research from the Adverse Drug Events Prevention Study Group, most medication errors occur during physician ordering (39%) and medication administration (38%). Although these figures are almost equal, nurses most often intercept errors made in the ordering or prescribing stage. Nearly half of all prescribing errors are intercepted by NURSES (86%) and PHARMACISTS (12%)." (Fonte: http://findarticles.com/p/articles/mi_m0FSW/is_4_20/ai_n18613906/)



"The Lancet: The report cited a study which found that nurses intercepted 86% of medication errors" (Fonte: linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0140673603148301)"


"For example, one study showed nurses were responsible for intercepting 86% of all medication errors made by physicians, pharmacists and others" (Fonte: www.icn.ch/matters_errors.htm)

"ERROR MANAGEMENT
Role of registered nurses in error prevention, discovery and correction (..) the majority of errors discovered and corrected by critical care nurses involved medications (163/367), procedural errors were common (n = 115). Charting and transcription errors were less frequently discovered. The errors discovered by participants were attributed to a wide variety of staff members including nurses, doctors, pharmacists, technicians and unit secretaries" (Fonte: http://qshc.bmj.com/cgi/content/abstract/17/2/117)


Anónimo, se quiser argumentar recorrendo a estudos...
É que no que toca aos resultados de investigações relativas ao erro de medicação (circuito do medicamento), os Enfermeiros estão de pedra e cal no primeiro lugar (The Lancet; BMJ, etc...) - é a classe que mais erros detecta!
 
Drº Enfermeiro lamento dizê-lo porque sou enfermeiro, mas você parece ter complexo por não ser farmaceutico. Não ligue a "RAIA MIUDA" Centre-se no issencial como nos é ensinado na enfermagem deixe o acessório.Está a dar demasiada importancia a outras classes e não é altura para isso. O importante neste momento é a resolução da carreira que tarda pela demora e intervir no "desenvolvimento" do MDP para não ser mais um fiasco.
 
Só dá para rir. Estamos a discutir alhos e, como não vos convém, começam a discutir bugalhos. Patético. Que eu saiba estava-se a discutir a incorporação, sem ser ad-hoc, dos farmacêuticos nas equipas que tratam os doentes nos hospitais. Mas pronto, vem logo esta amostra de enfermeiro (que não representa, nem de perto nem de longe, as muitas enfermeiras e enfermeiros óptimos que conheço) balbuciar que são muito bons a detectar erros. Ainda bem! A sério. Mas isso invalida a mais-valia que é a actuação do farmacêutico?
É que realmente é preciso ser muito hipócrita para vir dizer que os farmacêuticos não podem aconselhar medicamentos aos médicos - o que é mais que risível - e que os farmacêuticos querem fazer coisas que não lhes competem (o que segundo este blog é partilhar conhecimento sobre medicamentos) e depois quererem para vós o poder de prescrição e a auto-atribuída capacidade para diagnosticar.
E, já que levantou a questão dos erros, que eu me lembre, não foi um farmacêutico que injectou nutrição entérica por via EV num bebé em Espanha, aqui há uns tempos.
 
"Só dá para rir. Estamos a discutir alhos e, como não vos convém, começam a discutir bugalhos. Patético. Que eu saiba estava-se a discutir a incorporação, sem ser ad-hoc, dos farmacêuticos nas equipas que tratam os doentes nos hospitais. Mas pronto, vem logo esta amostra de enfermeiro (que não representa, nem de perto nem de longe, as muitas enfermeiras e enfermeiros óptimos que conheço) balbuciar que são muito bons a detectar erros. Ainda bem! A sério. Mas isso invalida a mais-valia que é a actuação do farmacêutico?"


Não conseguiu chegar à conclusão pretendida. Mesmo sem farmacêuticos, os erros são filtrados. Existem estudos que afirmam que com ou sem farmacêutico, o erro final, ronda o 1%. Vale a pena pagar a um farmacêutico para que o erro final se mantenha?


"E, já que levantou a questão dos erros, que eu me lembre, não foi um farmacêutico que injectou nutrição entérica por via EV num bebé em Espanha, aqui há uns tempos."


Pois não, mas, provavelmente, foi o erro de manuseamento do Avastin por parte de um Farmacêutico que "cegou" 6 utentes submetidos a cirurgia.

Os erros dos Farmacêuticos são sempre menos flagrantes. Comparativamento aos Enfermeiros, têm uma escassa intervenção directa com utentes e o processo de decisão autónoma raramente tem consequência junto dos mesmos.

É que se quiser enveredar por esse lado, há imenso para discutir.
Admito que os Farmacêuticos dominem mais a ciência do medicamento do que os Médicos/Enfermeiros. Tal é facilmente compreensível - enquanto Medicina e Enfermagem são cursos generalistas (estudam todas as teclas de um piano), o curso de Farmácia (Cardiopneumologia, Podologia, etc...), focalizam todo o seu interesse/esforço ao estudo de apenas UMA das teclas que compõem o grande "piano" do sector da saúde.

O interessante é analisar o custo/benefício da integração de uma farmacêutico nas equipas que têm intervenção farmacológica directa (MED/ENF) - e isso é o que os estudos pretendem demonstrar.
Aliás, o farmacêutico JÁ TEM o seu papel. A distribuição UNIDOSE no meio intra-hospitalar é isso mesmo, ou não? Poupam tempo aos Enfermeiros e reduzem parte do erro, ou não?
 
A distribuição unidose não é, obviamente, efectuada por farmacêuticos - nem sequer é uma função do farmacêutico. É uma actividade que é supervisionada por farmacêuticos. É muito interessante ver como troca palavras no sentido de diminuir a classe alheia e como se tenta colar ao binómio médico-enfermeiro no sentido de engrandecer a sua profissão; isto é, de a elevar a um nível académico e social que não tem, de todo, correspondência na realidade. A sua imagem da Enfermagem é bastante distorcida e não corresponde de todo à imagem que a sociedade civil tem, globalmente, do enfermeiro. Isso também é evidente quando cola o curso de Farmácia (presumo que se estivesse a referir ao curso de Ciências Farmacêuticas, pois é este que forma farmacêuticos) aos cursos das tecnologias da saúde, leccionados em politécnicos. A formação superior do farmacêutico é universitária há várias décadas, ao contrário da formação académica do enfermeiro, que é politécnica. Faz sentido incluir o curso de Enfermagem no rol de cursos politécnicos na área da saúde. Porquê? Porque efectivamente o curso de Enfermagem é um deles.

Cumprimentos.
 
E?

(Desculpe, não percebi o "sumo" da sua intervenção!)
 
"A sua imagem da Enfermagem é bastante distorcida e não corresponde de todo à imagem que a sociedade civil tem, globalmente, do enfermeiro"

Em Portugal não existem estudos, mas a nossa vizinha Espanha dispões deles:

"A Enfermagem é a segunda profissão mais valorizada pela sociedade espanhola, só ultrapassada pela Medicina e «seguida» de perto pela docência"
(Centro de Investigação Sociológica (organismo sob a tutela do Ministério da Presidência Espanhol))
 
“Não conseguiu chegar à conclusão pretendida. Mesmo sem farmacêuticos, os erros são filtrados. Existem estudos que afirmam que com ou sem farmacêutico, o erro final, ronda o 1%. Vale a pena pagar a um farmacêutico para que o erro final se mantenha?”

Sr. enf., eu não chego às conclusões que você quer. Eu digo as coisas como eu as vejo. Mais uma vez, está a tentar orientar a conversa para onde lhe convém. Ou então é simplesmente tão ignorante que nem conhece a complexidade e abrangência da formação e actividades dos farmacêuticos.

”Pois não, mas, provavelmente, foi o erro de manuseamento do Avastin por parte de um Farmacêutico que "cegou" 6 utentes submetidos a cirurgia.”

Isso é tão provável quanto é provável que a culpa tenha sido do médico, do enfermeiro ou de qualquer outra pessoa que interveio na situação. É que se é bruxo, acerte mas é no euromilhões e vá passear com o dinheiro.

”Os erros dos Farmacêuticos são sempre menos flagrantes. Comparativamento aos Enfermeiros, têm uma escassa intervenção directa com utentes e o processo de decisão autónoma raramente tem consequência junto dos mesmos.”

Deve estar a esquecer-se dos milhares de pessoas que, diariamente, utilizam as farmácias em Portugal…

”É que se quiser enveredar por esse lado, há imenso para discutir.
Admito que os Farmacêuticos dominem mais a ciência do medicamento do que os Médicos/Enfermeiros. Tal é facilmente compreensível - enquanto Medicina e Enfermagem são cursos generalistas (estudam todas as teclas de um piano), o curso de Farmácia (Cardiopneumologia, Podologia, etc...), focalizam todo o seu interesse/esforço ao estudo de apenas UMA das teclas que compõem o grande "piano" do sector da saúde.”

Confere. É ignorância. O farmacêutico não tem o curso de farmácia. Tem o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. E escusa de tentar colocar enfermagem no mesmo saco de medicina. Não cola.

”O interessante é analisar o custo/benefício da integração de uma farmacêutico nas equipas que têm intervenção farmacológica directa (MED/ENF) - e isso é o que os estudos pretendem demonstrar.
Aliás, o farmacêutico JÁ TEM o seu papel. A distribuição UNIDOSE no meio intra-hospitalar é isso mesmo, ou não? Poupam tempo aos Enfermeiros e reduzem parte do erro, ou não?”

Mas acha que o trabalho do farmacêutico é fazer unidoses?! Isso sim é o trabalho de quem tem o curso de farmácia, como referiu atrás – os técnicos de farmácia. Um dia, quando tiver tempo, dedique-se a pesquisar o que são farmacêuticos, o que são as ciências farmacêuticas e quais as actividades destes profissionais. Não venha para aqui falar de cor. Só faz má figura.

Já agora, mais uma leitura recomendada: http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=69879&visual=3&layout=10
 
Continuo sem compreender o "sumo" da intervenção.

"Mais uma vez, está a tentar orientar a conversa para onde lhe convém."

A conclusão é inequivocamente evidente. O primeiro parágrafo da sua intervenção (citação minha) deixa margem para dúvidas?
 
Que enjoo. Deixem-no falar... Que poder tem um "doutor" de enfermeiros com problemas de identidade? Ele que se reduza à sua pequenez.
 
Srs enfermeiros e srs farmacêuticos: Por favor parem com esta guerrinha ridícula e estéril!
Se a sociedade em geral tem em boa conta quer os enfºs quer os farmacêuticos, não destruam vocês essa opinião! Concentrem-se em fazer bem o vosso trabalho, trabalhem em equipa quando fizerem parte delas e ponham em 1º lugar os doentes!
 
" SolFarmácias: João Cordeiro acusa PM de manhã mas recua à noite "


QUE CAMBADA DE PALHACITOS!

ACUSA DE MANHA... RECUA Á NOITE...
NO MINIMO DEVIA SER ESBOFETEADO! ELE E UMA DUZIA OU MAIS DE "AVIADORES" - AVIADORES DE RECEITAS, CLARO!
 
Que pequenez de espírito, minha nossa...

Os farmacêuticos isso, os farmacêuticos aquilo. Os enfermeiros "detectam os erros" (logo, na cabeça dessa luminária: "sabem prescrever"!). Os farmacêuticos, tal como os podologistas, devem ficar no seu galho (e os enfermeiros, "tal como os médicos" -lolllllll- ficam com jurisdição na árvore toda).

Ou seja, o cursozeco de 3 anos promovido a 4 (para se dar "ares" de coisa séria), com direito a desemprego no final pela banalização da banalidade que qualquer rato cego consegue alcançar, é a melhor coisinha que se pode ter no curriculum vitae.

És farmacêutico, essa coisa de Universidade que não adianta nada? Anda para enfermagem, pá, passa uns tempos com a gente que vais ver que em menos de nada te fazes homem!

Aliás, neste pasquim de baboseiras, até se chega ao cúmulo ridículo (para os totós que precisassem de mais para o perceber) de colar "enfermagem" (essa "bacharelagem" inflacionada) e "Medicina"!!!

Só mesmo para o público analfabruto médio que aqui vem, bem se vê que maioritariamente enfermeiros, para masturbação colectiva com o pensamento nos delírios do autor.

Ganhem juízo, pá, cresçam, e fiquem, vocês sim, no vosso lugar, que enquanto confabulam, o penico vai enchendo e alguém tem que o despejar.

E isso, apesar do farmacêutico saber fazer, é o trabalho (de merda) de enfermeiros.

Um farmacêutico, bem disposto com a contemplação deste esgoto de recalcamentos sublimados.
 
Este discurso de surdos é o melhor exemplo do porquê a nossa classe não conseguir chegar a lado nenhum. Devemos respeitar para ser respeitados. Preocupem-se cada um com as vossas classes e deixem os outros em paz. Não se esqueçam que ninguém vive só no mundo!
 
Lá para o anónimo dos 2euros e 53 cêntimos (será o preço do tamifoi?)
Que poder tem o estimado colega doutorenfermeiro? O poder da esgrima na argumentação coisa que tu meu caro, por muito que tentes não consegues...
Lanças para a fogueira um estudo feito numa escolinha do boticário e eis o "livro sagrado". Estudo esse nada "orientado".
O estimado colega doutorenfermeiro apresenta-lhe VÁRIOS estudos (independentes, pode ser?) e trata-se apenas de best-sellers, de investigação para entreter, de romances.
Depois falas em indústria farmacêutica? Infarmed? Comissões disto e de aquilo? PELO AMOR DE DEUS, não há um pingo de decência...
Olha, todas essas coisas estão para ti, como o BPP está para o Rendeiro o BPN está para o Loureiro e a fiscalização está para o Constâncio.
O discurso dos vossos grão-mestres aventaleiros (o da associaçáo de farmácias e o/a da vossa (des)ordem) ENVERGONHAM-ME ENQUANTO CIDADÃO português. Façam aquilo que o Madoff não teve a coragem de fazer: contaminação por chumbo.
 
Nenhuma destas discussões existiria se não houvesse de parte a parte a dificuldade em partilhar competências.
Lá está... Temos um sistema de saúde centrado nos profissionais e não nos utentes.

Quando se mantêm coutos é normal que quando tentam intrometer-se no nosso se reaja com agressividade e vice versa.

Faz-nos falta a cultura de partilha de competência e delegação de tarefas, não só verticalmente mas acima de tudo horizontalmente (legalmente somos profissões de igualdade complexidade...), talvez assim, sendo o sector da saúde o mais diferenciado face a qualquer outro sector, não só em Portugal mas na generalidade dos países desenvolvidos (diferenciado equivalente a ter mais profissionais qualificados), tivéssemos maior partilha de conhecimentos e consequentemente melhores resultados.

Quanto ao estudo citado, não o consegui analisar, uma vez que apenas é disponibilizado o "abstract" mas parece-me leviano, da parte do autor do estudo, apontar tais conclusões.
Em primeiro lugar não usaram nenhum Estudo randomizado controlado que como devem saber é o melhor estudo para aferir este tipo de conclusões.
Não definem o perfil dos hospitais/serviços que têm farmacêutico... Quem nos diz que hospitais com melhores resultados não têm rácio de enfermeiros na UCI mais adequado, ou sistema de informação que reduza os erros de prescrição. Este tipo de coisas faz falta para se poder assumir conclusões tão contundentes... Mas como digo... Não tive acesso ao Artigo completo. Talvez nos possam facultá-lo.

De qualquer forma, os srs farmacêuticos, assim como nós enfermeiros, devemos ter perfeita noção das nossas limitações e apesar de podermos dar o nosso contributo em tudo o que sejamos competentes, não deixarmos de pedir o parecer de quem mais perceba do assunto.

Quanto à questão dos enfermeiros não fazerem parte das Comissões de diagnóstico e terapêutica... Olhem também não podemos administrar legalmente um paracetamol sem prescrição médica... mas terá lógica?
 
Que pequenez de espírito, minha nossa...

Os farmacêuticos isso, os farmacêuticos aquilo. Os enfermeiros "detectam os erros" (logo, na cabeça dessa luminária: "sabem prescrever"!). Os farmacêuticos, tal como os podologistas, devem ficar no seu galho (e os enfermeiros, "tal como os médicos" -lolllllll- ficam com jurisdição na árvore toda).

Ou seja, o cursozeco de 3 anos promovido a 4 (para se dar "ares" de coisa séria), com direito a desemprego no final pela banalização da banalidade que qualquer rato cego consegue alcançar, é a melhor coisinha que se pode ter no curriculum vitae.

És farmacêutico, essa coisa de Universidade que não adianta nada? Anda para enfermagem, pá, passa uns tempos com a gente que vais ver que em menos de nada te fazes homem!

Aliás, neste pasquim de baboseiras, até se chega ao cúmulo ridículo (para os totós que precisassem de mais para o perceber) de colar "enfermagem" (essa "bacharelagem" inflacionada) e "Medicina"!!!

Só mesmo para o público analfabruto médio que aqui vem, bem se vê que maioritariamente enfermeiros, para masturbação colectiva com o pensamento nos delírios do autor.

Ganhem juízo, pá, cresçam, e fiquem, vocês sim, no vosso lugar, que enquanto confabulam, o penico vai enchendo e alguém tem que o despejar.

E isso, apesar do farmacêutico saber fazer, é o trabalho (de merda) de enfermeiros.

Um farmacêutico, bem disposto com a contemplação deste esgoto de recalcamentos sublimados."



Este comentario passou pela malha selectiva aplicada na etapa da moderação, porque o seu autor (ao encoberto do anonimato) é o paupérrimo boticário (www.pelietiro.com). Assim, deixo às claras o pensamento de um quase-homem que afirma que nunca fala mal dos Enfermeiros.

Ó homem, saia do armário, assuma-se: até pelo cheiro sei que o comentário é seu.
 
Seja quem for o autor desse comentário, terá dito alguma inverdade? É que de facto Enfermagem é um cursozeco de 3 anos recentemente promovidos a 4 para dar ar de coisa séria, tirado em qualquer escolinha politécnica do Vão de Escada. Se considerar-mos que mais de metade do curso é mera prática de enfermaria, bem espremido, nem é coisa para um ano. Mas os enfermeiros são indivíduos doutos (quando nem uma levedura de uma bactéria conseguem distinguir). Tão doutos que até querem ser médicos. Para quê médicos de família? Inventem-se enfermeiros de família! Eles diagnosticam, eles prescrevem, eles administram e eles até produzem o que administram!

Tenha noção, homem! Desça à terra. Ou consulte um psiquiatra, que esse seu afastamento da realidade é preocupante.
 
Is there a benefit to having a clinical oncology pharmacist on staff at a community oncology clinic?
A. D. Ruder, D. L. Smith, M. T. Madsen and F. H. Kass, III

Shenandoah University, Winchester, VA; John Marsh Cancer Center, Hagerstown, MD

19570

Background: The John Marsh Cancer Center is an ambulatory oncology clinic located in Hagerstown, MD. In 2004, an on-site clinical oncology pharmacist was hired to help manage therapies and control cost. The objective was to evaluate the clinical interventions and assess the impact of consultations by the clinical oncology pharmacist to patients during therapy. Methods: This was a retrospective descriptive analysis of previous clinical interventions by the clinical oncology pharmacist from September 4, 2004 to October 27, 2006. This study involved a diverse patient population with different tumor types and/or disease states. The evaluation comprised two different categories: drug related problems (DRPs) and consultations, with several sub-categories. The DRPs included medication reconciliation, dosing, and adverse effect management and prevention. Consultations incorporated drug information questions, patient visits, and patient education sessions. The information was extracted from an online documentation program linked to medical charts and analyzed to determine the impact of a clinical oncology pharmacist on staff at the cancer center. Results: A diverse population of 199 patients was identified. Diagnoses included solid tumors 89%, hematological malignancies (3%), and miscellaneous diseases (8%). The 583 clinical interventions documented totaled 5,705 minutes, at an average of 10 minutes per intervention. Of the 583 interventions, 205 were DRPs, including 22 dosing, 52 medication reconciliations, and 131 adverse events. A total of 378 consultation interventions were documented, including 25 drug information questions, 124 patient visits, 143 patient education sessions, and 86 patient follow-ups. The on-site clinical oncology pharmacist saved $210,000 by admixing chemotherapy. Implementation of a carboplatin skin-testing protocol saved over $3,000 by preventing hypersensitivity reactions. Patient and colleague satisfaction surveys found the pharmacist to be a valuable asset with overall positive ratings of 95% and 98%, respectively. Conclusion: Analysis of clinical interventions, cost-savings, and feedback from patients and colleagues confirmed beneficial services provided by a clinical pharmacist in an outpatient oncology center.

http://meeting.ascopubs.org/cgi/content/abstract/25/18_suppl/19570
 
Evaluation of Clinical Pharmacy Services in a Hematology/Oncology Outpatient Setting
Sachin Shah, PharmD BCOP

Assistant Professor of Pharmacy Practice, Hematology/Oncology Clinical Pharmacist, Hematology/Oncology Specialty Residency Program Director, School of Pharmacy, Texas Tech University Health Science Center, Veterans Affairs North Texas Health Care System, Dallas, TX

Jonathan Dowell, MD

Assistant Professor of Medicine, Chief of Hematology/Oncology Service, University of Texas Southwestern Medical School, Dallas Veterans Affairs Medical Center, Dallas

Shane Greene, PharmD BCPS CDE

Assistant Professor of Pharmacy Practice, Primary Care Clinical Pharmacist, Specialty Residency Co-program Director, School of Pharmacy, Texas Tech University Health Science Center

Reprints: Dr. Shah, School of Pharmacy, Texas Tech University Health Science Center, Veterans Affairs North Texas Health Care System, 4500 S. Lancaster, Bldg. 7, Rm. 119A, Dallas, TX 75216-7167, fax 214/372-5020, sachin.shah@ttuhsc.edu

BACKGROUND: The Veterans Affairs North Texas Health Care System in Dallas, TX, provides a unique opportunity for clinical pharmacists to work as providers. Even though clinical pharmacists are actively involved in patient care, many of their efforts remain undocumented, resulting in an underestimation of the importance of their services and missed opportunities for improvements and new directions.

OBJECTIVE: To document and evaluate the services of a hematology/oncology clinical pharmacy in the outpatient setting.

METHODS: Pendragon Forms 3.2 software was used to design the documentation template. The template was designed to collect diagnoses, supportive care issues, drug-specific interventions, and prescriptions written. This template was uploaded to the personal digital assistant (PDA) for documentation. Patient-specific information was documented in a password-protected PDA. Data collected from November 1, 2002, to October 31, 2003, were retrospectively analyzed.

RESULTS: Clinical pharmacists were involved in 423 patient visits for chemotherapy follow-up or disease management. Cancer diagnoses included colorectal (n = 99), multiple myeloma (59), non-small cell lung (56), chronic lymphocytic leukemia (44), myelodysplastic syndromes (22), and chronic myelogenous leukemia (19). During the 423 patient visits, 342 supportive care issues were addressed including anemia (34%), pain management (22%), constipation/diarrhea (15%), and nausea/vomiting (8%). Major drug-specific interventions included drug addition (41%), discontinuation (23%), and adjustment (21%). Four hundred forty-five prescriptions were filled, of which 181 were new and 150 were refilled.

CONCLUSIONS: This is the first study, as of July 25, 2006, to document considerable contribution of an outpatient clinical pharmacist in direct cancer patient care. Although the disease management and supportive care issues addressed here may differ based on institution and patient population, the results of our study show that clinical pharmacists have ever-growing roles in the management of these patients.

http://www.theannals.com/cgi/content/abstract/40/9/1527
 
Aqui como lá (vocês sabem de quem falo) não vale a pena!!! CRESÇAM MEUS SENHORES. A ver se se tornam em profissionais de saúde ao serviço dos doentes!
Fogo, estou a ficar enjoado!
 
Caríssimos, estou a ver que, como cidadão comum, tanto enfermeiros como farmacêuticos não têm mais nada que fazer que especular "novas oportunidades" e espezinharem-se ao próximo.

Já deram conta do tempo que perdem? Podiam fazer algo de valioso... e que tal TRABALHAREM?

Quanto mais não seja, NÃO ESCREVAM! Aprendam bem as competências que cada um de vós hoje tem e apliquem-nas CORRECTAMENTE. Se apenas todos fizessem aquilo que lhes compete, decerto não haveria este tipo de querelas.

Querem saber ou fazer mais? O comum mortal aprende quando quer saber mais, certo? Se querem aprender medicina, tirem o curso de medicina. Querem enfermagem, força, escolham entre as variadíssimas escolas existentes. Querem ser farmacêuticos, opá escolham também (até ja têm direito a universidade!!...).

Enfim, cada macaco no seu galho. Tenho dito...
 
AOS PARVALHÕES DOS AVIADORES DE BOTICÁRIO QUE PARAAQUI APARECEM PARA MALDIZER A ENFERMAGEM:

a enfermegem não é nem pretende passar por pseudo-medicina. São duas ciências distintas, no entanto complementares. O enfermeiro tem poder de diagnóstico, de autonomia profissional, e muitas outras coisas. Ainda não prescrevemos aqui em portugal porque como já se sabe, o nosso país fica sempre atrás dos outros.. mas há-de ser por pouco tempo, se em espanha já o fazemmm.

Segundo, a diferença entre os cursos de medicina e enfermagem são 900 HORAS! é uma licenciatura digna, muito trabalhosa, e merecemos todo o crédito por tal!

Srs. FARMACÊUTICOS; têm que admitir que ultimamente andam a meter o bedelho em tudo!! querem usurpar competências da Enfermagem, da Medicina, enfim, querem tudo, mas não podem, não sabem...
 
há coisas que me fazem rir...

como os enfermeiros, fazem-me rir imenso. Dizem que sabem fazer o diagnostico, que a diferença entre medicina e enfermagem é 900h (mas 900h com que nível de exigência?) e ainda vêm dizer que sabem mais que médicos e farmacêuticos? Sabem certamente, mas é da sua area, e não de semiologias, anamneses, diagnósticos e terapêuticas... muito menos de farmacologias e farmacoterapias...

Se eu estudei 6 anos, num curso de medicina presumo que saiba mais que um enfermeiro... Tb presumo que quem estudou 6 anos farmácia saiba mais de fármacos que eu...

Trabalho no IPO, e a função dos farmacêuticos a definir ajustar e regular terapêuticas é fundamental ao bem estar dos pacientes.

Deixem-se de guerrinhas, vocês não são médicos nem farmaceuticos, a vossa função não é diagnosticar nem prescrever. É administrar, enfermeiros são os administrativos dos hospitais.

Cada vez mais é preciso pessoal mais especializado e equipas multidisciplinares, com enfermeiros, médicos, farmacêuticos e TDT's. E não será certamente com guerras idiotas, que se melhoram os cuidados de saude.

Já que gostam tanto de citar o exemplo de Espanha e do RU, (curiosamente, onde fiz 2 anos da minha especialidade). Onde os Srs. Drs. Enfermeiros podem prescrever, um conjunto limitado de fármacos, (curiosamente e por alguma razão, os farmacêuticos podem prescrever qualquer tipo de medicamento, à semelhança dos médicos, apenas limitados nos narcóticos que necessitam de prescrição especial). Podem também referir que lá, toda a prescrição e farmacoterapia em internamento, p.e. em serviços de Hematologia/Oncologia, como em ambulatório, é defina em conjunto e supervisionada por um farmacêutico dos serviços de farmácia clínica.

A verdade é que a farmácia clínica, é um dos conceitos em maior expansão nos últimos anos, nas especialidades internas, e nos tratamentos de longa duração e de efeitos mais nefastos. E não há forma de nega-lo.

Evitem referir só meias verdades, ou meias mentiras, refiram todos os aspectos e as duas faces da moeda e deixem de dizer. Deixem de ser invejosos e de libertar a vossa frustração, de formas menos inteligentes. No fundo, não venham para aqui dizer, tudo aquilo que nunca diriam a frente de um médico. Só vai contribuir para o vosso bom nome e prestigio.
 
A aprovação da carreira de enfermagem nos moldes em que queremos é que é importante o resto é conversa.
 
Enfermagem e ciência... Ilusões.
 
não se diz em frente a um médico? então e porquê? metem medo? a mim não. a quase ninguem hoje em dia, felizmente.

e sim, os ENFERMEIROS DIAGNOSTICAM SEU NABO - já ouviu falar dos diagnósticos de enfermagem? E a nossa formação permite constituir um forte adjuvante à definição da condição clínica do doente - somos nós que estamos mais com eles.

certo que a quem compete diagnosticar clinicamente um indivíduo é o médico, é essa a sua formação. Agora os enfermeiros são também autónomos, não são somente "administrativos" como estupidamente disse. Ou esquece quem é que o ajuda a saber o que fazer e o que dar ao doente X? é o auxiliar de enfermegem se calhar..

Sei que daqui a algum tempo, a medicina em portugal há-de perder o monopólio na prescrição farmacológica - daí que vem o tal "poder" do médico. e só daí.

portanto, vão-se preparando..
 
O comboio da 9:12 chegou ao serviço e sentiu-se médico e os enfermeiros viu-os mais ridículos do que é costume.
Botou a língua de fora frente ao espelho e fez o seu diagnóstico, porque é médico e isto de diagnósticos é só feito para médico.
Não sei como vão resolver a concorrência das máquinas que fazem diagnósticos das viaturas.
Se as atacarem como fazem aos enfermeiros só por estes usarem a sacrossanta palavra "diagnóstico", então vamos ter festa de robótica...
O problema não é o diagnóstico; o problema é que o diagnóstico é a doença da moda, por isso é que os médicos se gabam de só pensarem no desemprego daqui a 30 anos, ouvi ao sr bastonário da corporação.
Benza-os Deus
 
O DR. ENF é brilhante!!
 
gostaria de dizer que temos de respeitar as outras profissões para sermos respeitados, mas acima de tudo sabermos ser e estar, o que muita vez não acontece.Fico muito triste quando ouço que em hospitais de referencia os colegas não têm autonomia sequer de ministrar um paracetamol....
 
Não tem autonomia porque não querem.
Para andar dentro da lei e ga grei é preciso saber e conhecer e interpretar.
Não poder dar medicamentos dos que nem exigem receita médica é porque nesses hospitais não sabem meter os oponentes na linha.
Se aprenderam na escola desde que o médico mande....blá-bla´-blá, e acreditaram a culpa é do pacífico (não confundir com oceano);
Se não conhece a directiva comunitária que impõe balizas;~
Se não conhece o efeito do SOS e a enfermagem, a culpa não é do médico que também só aprendeu que quem manda e decide é ele: neste caso a culpa é da Enfermagem, em primeiro lugar e de cada enfermeiro depois.
A responsabilidade está acima da obediência.
Agora se os enfermeiros quiserem ser obedientes, porque é mais cómodo do que conhecer a regra, é perguntar ao médico como fez o velhinho de 80 anos que casou com a moça de 20 e perguntava ao médico se podia ter filhos? Ao que o médico respondeu: pode, pode e é bem feito!!!
 
Só não acerto no totoloto e no euromilhões. O comportamento deste Dr. Enfermeiro começa a ficar demasiado previsivel.

Vejamos; a próxima birra será contra T.A.E's ou T.A.S.'s, seja do INEM ou Bombeiros, mas desta vez por questões exactamente opostas, ou seja, lá estão eles a querer ser e fazer, e a emergência é dos Enfermeiros porque nós é que sabemos, etc. etc. etc.

A seguir vão ser, deixa ver... os Psicólogos. Depois os Fisioterapeutas, os Nutricionistas e demais. Lá para o fim, se restar algum odiozito, lá se contestará a actuação das Senhoras da Limpeza (que ganham balurdios de dinheiro por hora, quando comparado com a miséria dum Enfermeiro).

Tudo isto sempre com Médicos á mistura e ataques a colegas de profissão (de preferência da Ordem).

Por acaso tenho encontrado outros Blogs de Enfermeiros muito mais cativantes e com mentalidades mais abertas.

Mas nem por isso vou deixar de passear por aqui. Óptimo para umas gargalhadas e para me sentir feliz por não ter de passar muito tempo doente em hospitais. Continuem, por favor, isto é simplesmente fascinante.
 
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