sexta-feira, janeiro 30, 2009

Trauma Nursing Core Course

(Clicar para ampliar)

Secretariado Departamento de Formação
Associação Portuguesa de Enfermeiros de Urgência (APEU)
Rua João das Regras, nº 68 - 1º Andar Frente4000-290 Porto
Telefone: 222 022 028 Telemóvel: 965 622 E-mail: geral@apeu.pt
Agradecimentos à APEU

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Greve Nacional de Enfermeiros a 20 de Fevereiro!!



SINDICATOS DE ENFERMAGEM
fartos dos adiamentos sucessivos do Ministério da Saúde
anunciaram plano de lutas para os próximos meses!

Desde o inicio do processo negocial de alteração da Carreira de Enfermagem, cuja obrigação legal era estar concluído até Setembro de 2008, que se registam sucessivos adiamentos e o não cumprimento dos compromissos assumidos por parte do Ministério da Saúde.
Numa pequena retrospectiva:
1. A primeira contraproposta de princípios foi obtida em finais de Julho após duas manifestações;
2. A primeira reunião só se concretizou em finais de Agosto após pressão das Direcções dos Sindicatos;
3. A segunda reunião concretiza-se em Setembro mas só após a saída do pré-aviso de greve;
4. Na terceira reunião, já após a greve, o Ministério assume o compromisso de enviar a proposta de articulado;
5. A reunião agendada para a sua discussão é adiada por terem sido retiradas as competências delegadas no Secretário de Estado;
6. Todo o processo é adiado devido "à necessidade" de reorganização do gabinete da Ministra;
7. A 9/12 numa reunião, já com a Ministra, são agendadas duas reuniões - 29 de Dezembro e 9 de Janeiro;
8. Na reunião de 29/12, Ministério assume reformular a proposta e enviar até 6/1. NÃO CONCRETIZA;
9. Após contacto, Ministério reformula compromisso de remeter a Contraproposta a 11-12/1 e reagenda reunião negocial para 19/1 - NÃO CONCRETIZA NENHUM DOS COMPROMISSOS, colocando como hipótese a possibilidade de envio da contraproposta até ao final do mês em curso.
.
No contexto destes adiamentos, tudo parece apontar para uma estratégia por parte do Ministério da Saúde/Governo para que os processos negociais das carreiras especiais do sector da saúde possam apenas acontecer após as eleições legislativas.
.
Apenas a possibilidade deste cenário poder vir a acontecer demonstra a DESONESTIDADE INTELECTUAL deste Governo nos processos negociais, nomeadamente no âmbito da Administração Pública, quando impôs prazos para a concretização dos mesmos e estabeleceu outros (180 dias para as carreiras especiais) e não cumpre.
Tão pouco, a tentativa de argumentar com a complexidade destes processos negociais porque complexas são as carreiras, pode ser admitido.
Importa relembrar que foi este mesmo Governo que em 2005 determinou a necessidade de revisão das carreiras no âmbito da Administração Pública e criou um grupo de trabalho para o efeito, ou seja, desde o final de 2005 que o Governo tinha em seu poder as propostas globais de revisão das carreiras da administração pública e estava conhecedor da complexidade das carreiras, nomeadamente das carreiras especiais, razão pela qual divide as carreiras pelos graus de complexidade, I, II e III.
.
Entretanto, entre reuniões inconclusivas e adiamentos, o Ministério da Saúde continua sem aceitar duas questões de princípio apresentadas pelos sindicatos:
1. Uma carreira que se aplique a todos os enfermeiros, independentemente do vínculo. Esta é uma matéria que apenas está dependente de uma decisão política e que dificilmente se compreende porque é protelada tendo em conta que um dos objectivos prosseguidos pelo Governo relativamente às recentes alterações introduzidas na Administração Pública foi a harmonização/aproximação com o sector privado. Ora estando esse processo concluído e a harmonização/aproximação concluída, qual ou quais as razões objectivas para o protelamento da decisão política, tanto mais que, independentemente do vínculo TODOS os enfermeiros têm as mesmas qualificações, têm o mesmo grau de exigência em termos das competências e têm como objectivo prestar cuidados de enfermagem.
2. Uma carreira com uma única categoria. Também esta reivindicação, enquadrada e sustentada pela Lei das Carreiras, Remunerações e Vínculos (negociada com este Governo) se torna cada vez mais incompreensível para os enfermeiros a sua, ainda não aceitação, por parte do Ministério da Saúde. Relembramos que é a própria Ministra da Saúde que afirma a necessidade da existência de carreiras atractivas que potenciem a permanência dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Ora se este é um efectivo objectivo do Ministério/Governo qual a dificuldade na tomada decisão?
.
Finalmente, mas não menos importante, da proposta de articulado apresentada pelo Ministério da Saúde e que esteve em cima da mesa negocial até à reunião de 29 de Dezembro e que foi objecto de compromisso por parte da Ministra de apresentar nova proposta importa afirmar que:
1. O Ministério continua sem decidir politicamente sobre aquelas duas questões de principio ainda que não apresente argumentos credíveis para a sua manutenção.
2. Apresenta uma solução para os actuais enfermeiros chefes e supervisores que só pode ser analisada como injuriosa para a profissão e para os enfermeiros. O que está proposto pelo Ministério é a "descategorização" destes enfermeiros. Clarificando: os actuais enfermeiros que exercem funções na área de gestão - enfermeiro chefes e supervisores fizeram um percurso de reconhecimento ao longo da sua vida profissional que lhes permitiu ascender àquelas categorias. Para isso foi necessário fazerem uma especialidade numa área clínica de enfermagem e concorrerem a um concurso público de acesso à categoria; para a promoção a Enfermeiro Chefe, mais uma vez, estavam sujeitos à abertura de concurso, apresentação de currículo, discussão pública e, em muitos casos, avaliação de perfil psicológico; o mesmo processo é necessário para a promoção à categoria de Enfermeiro Supervisor.
Ou seja, aos enfermeiros que hoje estão no exercício das funções de gestão era imperativo um percurso de reconhecida complexidade e de sistemática aquisição de competências que lhes permite ser os efectivos gestores dos recursos humanos e materiais necessários à prossecução dos objectivos dos serviços de saúde. Podemos mesmo afirmar que estes enfermeiros têm tido e vão continuar a ter um papel preponderante na cadeira de produção do bem "cuidados de saúde" representando um efectivo valor acrescentado. Com a sua proposta o Ministério retira-os do exercício das suas funções, coloca-os numa categoria onde propõe que estejam os prestadores de cuidados e encara as portas para, no imediato, possam vir a estar enstes lugares de gestão enfermeiros ou outros profissionais da sua confiança, sem estabilidade e sem uma diferenciação remuneratória compatível com a responsabilidade que lhes é exigida.
.
Analisando tudo isto, os 4 Sindicatos de Enfermagem reunidos hoje, dia 29 de Janeiro, em Lisboa decidiram agendar um plano de formas de luta a curto e médio prazo sendo:

GREVE NACIONAL A 20 DE FEVEREIRO;
GREVES E MANIFESTAÇÕES A PARTIR DA PRIMEIRA QUINZENA DE MARÇO.


Jornal do Centro de Saúde


Jornal do Centro de Saúde

terça-feira, janeiro 27, 2009

2ªs Jornadas de Enfermagem do Norte Alentejano

(Clicar na imagem para ampliar)
.
A Associação para o Desenvolvimento da Enfermagem do Norte Alentejano (Membro do FNOPE) realiza a 27 e 28 de Março de 2009, em Portalegre, as 2ªs Jornadas de Enfermagem do Norte Alentejano.

As Jornadas terão uma componente científica abrangente das área da formação em Enfermagem, dos cuidados hospitalares e dos cuidados de saúde primários contando com a colaboração e apoio da ULSNA, EPE e da Escola Superior de Saúde de Portalegre.

Mais informações podem ser obtidas em:
www.adennalentejo.blogspot.com ou através do e-mail: adenna_alentejo@gmail.com.

A magia do "outsourcing"!


O Reino Unido debate-se com o flagelo que já vem a consumir o nosso país - o outsourcing (contratação de empresas externas para prestação de serviços).
Esta estratégia não serve para reduzir custos, bem pelo contrário. Um dos seus objectivos é desviar a inscrição de custos e "transportá-los" para outras rubricas, procedendo assim a uma ilusão financeira (truque trazido pela tutela e muito saboreado pelos Administradores Hospitalares, mais concretamente a sub-espécie Administratoris malabaristis).

O exemplo vem do Reino Unido e mostra, sem margem para dúvidas - como os valores pagos a estas empresas poderiam ser aproveitados para a contratação directa de profissionais para os respectivos quadros. A opinião pública do país do Robin do Bosques anda pasmada pela forma como o estado administra o erário público.

Vejamos, o que estado paga atinge cerca de 128 libras/hora (137 euros!) a algumas empresas pela prestação de serviços de Enfermagem (profissionais com experiência).
Se trabalhassem no respectivo sistema nacional de saúde (NHS), o valor/hora seria cerca de 13 libras (14 euros). No caso da contratação de médicos por empresas o valor pago atinge as 158 libras (169 euros!). Voltando ao caso dos Enfermeiros, a título de curiosidade, do referido valor/hora pago à empresa, o Enfermeiros ficam apenas com 57%, ou seja 73 euros/hora!
Concordo perfeitamente com a valorização remuneratória da Enfermagem, mas não me conformo com a insensatez de uma margem de lucro para terceiros sobre o exercício de um profissional.

Em Portugal, a situação é semelhante, mas não com os Enfermeiros, pois devido à concorrência e ao excedente de profissionais no mercado, as margens são apertadas e as retribuição dos profissionais são muito escassas, algumas cerca de metade da tabela mínima.

O problema aqui está nos médicos, que chegam a auferir entre 5 a 10 vezes mais do que o hospital pagaria a um profissional do quadro!

Magia...

A chave do sucesso...


Numa visita ao blog Cogitare em Saúde - e no seguimento da iniciativa da OE e Sindicatos, em organizar um conjunto de debates para esclarecimento relativamente à Regulação Profissional/Modelo de Desenvolvimento Profissional (competência da OE), e à Regulação Laboral/Carreira de Enfermagem (competência dos Sindicatos) - não pude ficar indiferente a um comentário de um anónimo que, de uma forma muito simples, dá a receita para um futuro de sucesso no que diz respeito à Enfermagem:

"Estou farto de discussões fúteis sobre a carreira e sobre a profissão, quando é uma conversa surda e sem visão… a enfermagem precisa de:

1 - Acabar com escolas privadas [e algumas públicas... acrescento eu!] que existem neste momento sem qualidade e que formam Enfermeiros a mais;

2 - Reduzir o numero de vagas em Enfermagem;

3 - Definir as necessidades de formação e de evolução da Enfermagem como ciência (pois não o é neste momento);

4 - Desenvolver a investigação em enfermagem (baseada na evidência - que não existe neste momento);

5 - Formar grupos de trabalho na Ordem que pensem isto, mas que pensem ouvindo serviço a serviço a realidade dos hospitais e centros de saúde;

6 - Desenvolver uma Ordem dos Enfermeiros a sério e não a brincar, que faz eco de outras Ordens, para se fazer ouvir…. e ver!"

Tão simples quanto isto.

Governo apoia Enfermeiros a prosseguir para medicina?!!



"O Governo Regional [dos Açores] pretende, a breve trecho, alargar o âmbito das suas bolsas de formação específica, contemplando os finalistas do curso de Enfermagem que desejem prosseguir estudos, como médicos, em Medicina Geral e Familiar" link

Este "prosseguir" levanta muitas dúvidas. Os estudos em Enfermagem são inferiores?
De uma forma ligeira e suave, vão avisando que há Enfermeiros a mais e que não é possível empregá-los a todos... e como os Açores sofrem de carência de Médicos...
Que cara-de-pau tem esse Governo Regional! Enfermeiros a mais? Impossível... ainda não atingimos os rácios da OCDE sequer! Perdoe-lhes Srª Bastonária, eles não sabem o que dizem!

Ainda há países com melhores rácios do que nós, como o Reino Unido por exemplo (ver notícia: "80% dos novos Enfermeiros no Reino Unido estão desempregados!"), a Finlândia (ver notícia: "Enfermeiros Finlandeses severamente afectados pelo desemprego!") ou o Canadá (ver notícia: "Canadá: neste momento só 54% dos Enfermeiros Canadianos têm emprego a tempo inteiro!").

Felizmente temos uma Ordem dos Enfermeiros capaz de diagnosticar e solucionar eficazmente todos os nossos problemas: "desemprego de Enfermeiros é uma falácia" - diz a nossa bastonária! Nós aqui preocupados e afinal, aquilo que pensávamos que era o nosso problema mais grave, é um simples e mera... falácia. Hoje já durmo descansado.

Só...


... para não deixar cair em esquecimento.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

O silêncio dos Enfermeiros...


"O socialista António Arnaut, fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), disse este sábado que a «destruição das carreiras» tem aberto caminho à «proletarização dos médicos», comprometendo a qualidade dos cuidados de saúde.
António Arnaut exortou 200 jovens médicos que hoje fizeram o «juramento de Hipócrates», em Coimbra, a defenderem as carreiras médicas e o SNS como parte da sua «responsabilidade social» no exercício futuro da profissão.
.
A abolição das carreiras, com os profissionais do SNS a perderem o vínculo à função pública, representou um «retrocesso de quase 50 anos», disse."
(...)
Na sua opinião, o exercício desta profissão «exige um espírito de solidariedade fraterna», que pode passar por «uma palavra amiga de encorajamento» ao doente. A medicina «não é apenas uma ciência», ela é também, segundo o advogado António Arnaut, «um acto de fazer sem olhar a quem» e, de preferência, «sem ter que dizer quanto custam os cuidados prestados». «Só o SNS permite essa disponibilidade de espírito, essa realização humana integral, porque desmercantiliza o acto médico», disse.
.
Entre as «arremetidas de que o SNS foi vítima» nestes 30 anos de existência, António Arnaut destacou a «a subtracção das carreiras médicas» à função pública e sua substituição pelo contrato individual de trabalho.
Criticou, também, a contratação colectiva dos médicos que venha a avançar através da negociação com os sindicatos.
" link

Suponho que, no texto em cima, onde está escrito "Médicos"/"Medicina", poderia estar "Enfermeiros"/"Enfermagem"... ou não?

domingo, janeiro 25, 2009

4 anos...



Quatro anos já estão cumpridos (o blog Doutor Enfermeiro nasceu no dia 25 de Janeiro de 2005).
Obrigado às (mais de) 340 mil visitas (744 posts, com uma média de 1 post por cada 2 dias), e aos milhares de comentadores que fizeram com que o volume de comentários atingisse as dezenas de milhar.

Fico, também, profundamente grato a todos os colegas/amigos que consomem algum do seu (precioso) tempo a escrever e enviar e-mails ao Doutor Enfermeiro, deixando opiniões, relatos, críticas, dicas, queixas e denúncias.
.
.
"A grandeza de uma profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas"

- Antoine de Saint-Exupéry -

sábado, janeiro 24, 2009

Saúde 24 “não sabe gerir Enfermeiros”!


"Francisco George [Director-Geral da Saúde] afirmou que a actual administração do atendimento telefónico "não sabe gerir Enfermeiros" e voltou a sublinhar que os "conflitos laborais têm de acabar imediatamente"." link

Seguindo esta linha de raciocínio, muito poucos sabem gerir Enfermeiros em Portugal. Aliás, o nosso país não sabe gerir Enfermeiros. Estão subaproveitados, mal reconhecidos e mal enquadrados.

Reunião OE/Sindicatos


"(...) A convite da Ordem dos Enfermeiros [para "apaziguar" os Enfermeiros ou com vontade de fazer alguma coisa?], concretizou-se hoje, 16 de Janeiro, uma reunião entre aquela organização e todos os Sindicatos de Enfermagem.
Em cima da mesa esteve a análise da actual situação da profissão - em concreto o protelamento da aprovação em reunião de Secretários de Estado da alteração estatutária da Ordem, já aceite pelo Ministério da Saúde e que cria as condições para que a Ordem possa ter a possibilidade de regular o acesso à profissão e o seu desenvolvimento.
Estas alterações são cruciais para o modelo de carreira que foi proposto pelos sindicatos e que está em negociação com o Ministério. Esta negociação é outro motivo de preocupação já que, mais uma vez, o Ministério da Saúde adiou o envio da contraproposta com a grelha salarial (...).
Neste contexto, a Ordem dos Enfermeiros e os Sindicatos de Enfermagem decidiram efectuar cinco debates regionais com o objectivo de dar a conhecer a todos os enfermeiros as consequências para a profissão caso se mantenham estes adiamentos. (...)
" link
.
Foto: www.ordemenfermeiros.pt

Quebra-cabeças...


Cada vez tenho mais dificuldade em perceber o mundo da Enfermagem (paradoxal!). Recentemente tive oportunidade presenciar uma situação... estranha.

Vi um grupo de alunos de Enfermagem (estagiários) acompanhados do seu orientador (contratado pelo respectivo estabelecimento de ensino). Até aqui nada de relevante. O embaraçoso é que, naquele imenso conjunto, não consegui diferenciar o orientador dos alunos(!). Quando o fiz (porque me indicaram quem era!), constatei que este (o orientador) deveria ter apenas mais três ou quatro anos que os próprios alunos. Mais engraçado ainda (mas sem piada!) é que o "Enfermeiro do serviço" destacado para os orientar - segundo me relataram - tem uns escassos meses de experiência profissional ("ainda nem integrado no serviço está!!").

Ao que parece os Enfermeiros mais velhos estão "cansados" de "acompanhar" as sucessivas "avalanches de alunos que inundam os serviços" sem direitos a pausas.

Comentei esta "passagem" com uma colega dessa instituição. Respondeu:

- "E têm sorte, já vi alunos de diferentes anos, que se encontravam a estagiar no mesmo serviço em simultâneo, a orientarem-se uns aos outros. Não havia ninguém que o fizesse numa base regular".

Não quis crer. Mas há mais:

- "Temos uma colega que conseguiu a proeza de iniciar a vida profissional sem nunca algaliar"...!

O meu pobre coração começa a ficar frágil para aguentar tudo isto e ver desmoronar algo que custou tanto levantar. Enfatizo: tanto! Não sei se acontece convosco, estimados colegas, mas às vezes nem sei bem se estou a sonhar (pesadelar não existe!) ou não!

terça-feira, janeiro 20, 2009

Porque é que os Enfermeiros estão "afastados" da Ordem dos Enfermeiros?

Porque e que os Enfermeiros estao afastados da OE?

Membros directivos pouco capazes

Anda sempre com a velha historia da "falta de Enfermeiros" em Portugal

Defende o fim das acumulacoes dos Enfermeiros

Nao tem influencia socio-poltica nenhuma

Quer dar um rumo a Enfermagem diferente do que a maioria dos Enfermeiros pretende

Nao defende os interesses dos Enfermeiros de uma forma solida

Nao difunde informacao de forma satisfatoria (os Enf nao estao informados acerca das intervencoes da OE)

A OE tem interesses incompativeis com um bom futuro para a profissao

A OE afasta-se dos verdadeiros problemas da Enfermagem

Outro (por favor escrever no comentario)

Todos os colegas podem e devem colaborar, no sentido de diagnosticar os problemas que afligem a relação Enfermeiros-Ordem dos Enfermeiros (OE).

Não basta diagnosticar, interessa também deixar o respectivo comentário com sugestões para melhorar.

Penso que a OE terá uma boa ajuda e muito material para reflectir à vontade... tal como eles gostam...

P.s. - Desculpem a falta de acentuação no quadro, mas o site em questão não permite. Obrigado.


sábado, janeiro 17, 2009

Bastonária (outra vez) no seu melhor!!!


"Desemprego de Enfermeiros é uma falácia" link

"(...) Maria Augusta de Sousa não tem dúvidas que o desemprego entre os Enfermeiros é uma consequência das medidas de contenção económica (...)"

Não diga!! A sério? Voltamos à velhinha história dos... rácios. Mais nenhuma classe se preocupa tanto com os... rácios.
.
Perdoem-me, mas a Maria Augusta de Sousa é burra. Já se explicou vezes sem fim porque não podemos comparar os rácios de Enfermeiros em Portugal com os da OCDE (porque os da OCDE incluem auxiliares de Enfermagem e técnicos afins nos seus cálculos). Mas ela insiste.
.
Será que alguma vez pensou nas desvantagens graves de uma classe profissional demasiadamente numerosa? Já reparou que os países onde existem mais Enfermeiros são aqueles onde a profissão é mais indiferenciada? (além disso o International Journal of Health Care Quality Assurance assegura que "quantity in health care is not always a substitute for quality"). Parece-me que é uma obcessão quando temos em mãos preocupações tão mais graves tal como - por exemplo - a qualidade da formação em Enfermagem!
.
O que é que senhora que a senhora pensa ao insistir com esta questão (esta sim, falaciosa) dos rácios? Que ao referir esta lenga-lenga vezes sem conta, os corações dos Administradores e dos estrategas da tutela se vão compadecer com esta história dos rácios? Que o sector privado vai ter pena dos Enfermeiros?
Já notou que a própria OCDE alerta para a sobrestimação dos rácios por não conter apenas Enfermeiros diplomados? link
.
Há instituições de saúde que são sustentadas em parte com mão-de-obra voluntária (custo zero) de Enfermeiros desesperados por trabalho (rácio à borla...)!
Já agora, sabia que a OCDE reportou um descida do rácio Enfermeiro/Médico/Utente entre 1990 e 2005 e que a a tendência será para continuar a decrescer? A OCDE explica-lhe as razões!
.
Acorde senhora, é claro que o mundo inteiro gira à volta das questões económicas! Ou não sabia disso?

STAE - Sindicato dos Técnicos que Atacam os Enfermeiros!


O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE - a respectiva página de internet é um conjunto de ataques objectivos aos Enfermeiros) foi à Assembleia da República reunir com deputados no sentido de apresentar a proposta para a suposta carreira dos Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE), que os cinéfilos gostam de apelidar de Paramédicos...
.
Não se limitaram apenas a isso, aproveitaram também para dizer que os TAE "são os únicos que têm competências pré-hospitalares (...) O facto de a carreira não existir origina carência de técnicos devidamente habilitados, pelo que o INEM recorreu à requisição de Enfermeiros para suprir as necessidades, sendo que estes não têm as competências nem as habilitações necessárias para fazer parte de uma equipa de ambulância". Isto são declarações graves! Quem conhece o presidente do respectivo sindicato sabe que o senhor vive de alguns sonhos e delírios.

Deixo-vos o relatório da respectiva audiência (link).

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Aplausos?

"Médicos e Enfermeiros aplaudem medidas anunciadas por Sócrates" link
.
"Os Médicos e os Enfermeiros aplaudiram as medidas anunciadas, esta quarta-feira, por José Sócrates, no primeiro debate quinzenal do ano, que foi dedicado à Saúde, sobretudo a antecipação para 2009 da meta de 8200 camas para cuidados continuados e o aumento do número de profissionais de saúde" link
.
Os Enfermeiros sim, acredito que aplaudam (aplaudem quase tudo). Os Médicos mostraram-se mais interessados em demonstrar a sua preocupação com o previsível (?) excesso de Médicos e uma possível e consequente conjuntura de desemprego ("tratar" de quem "trata").
Prioridades diferentes. Estratégias diferentes. Evoluções sócio-profissionais diferentes.
.
"O bastonário da Ordem dos Médicos começou por destacar o facto de, desde que o número de vagas nas faculdades de Medicina aumentou, «a situação do número de médicos em Portugal está resolvida a curto prazo», não sendo por isso «necessárias medidas de excepção», ou seja, «absolutos disparates» (...).
Depois de, «durante muitos anos as faculdades de Medicina não produzirem os números de médicos suficientes», a situação está agora «resolvida» e «dentro de pouco tempo teremos o número de médicos suficientes», reforçou Pedro Nunes.
" link

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Seminário: "Controlo e Prevenção das Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde"


(Clicar para ampliar - ver link)

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Eu sempre disse a mesma coisa!


"Sempre que algum hospital tenta combater as faltas ao trabalho, reponde [Dr. Pedro Nunes] com ameaças e com previsões apocalípticas. No fundo, a Ordem [dos Médicos] não quer mudar nada e não quer controlar nada"

Revista Sábado, comentado a postura corporativa do Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Pedro Nunes

Entrevista à Enf. Anabela Silva Dias


A Revista Mãe Ideal entrevistou a Enf. Anabela Silva Dias, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, da Maternidade Dr. Alfredo da Costa (4 páginas). link

Lúcios Silvas...


A Enfermagem carece de muitos Lúcios Silvas (link). É mesmo assim que se faz!

sábado, janeiro 10, 2009

Cheira a coragem na Saúde 24!


"Os Enfermeiros que trabalham para a linha Saúde 24 contestam as condições de trabalho naquele serviço telefónico e queixam-se de processos de avaliação “inadequados”. Os profissionais concentraram-se este sábado em Lisboa numa acção de protesto que levou o director-geral de Saúde a prometer convocar os responsáveis da empresa para evitar a degradação do serviço.

Os Enfermeiros ao serviço da linha Saúde 24 (808 242424) queixam-se, por exemplo, de disporem de escassos dez minutos para atender as chamadas telefónicas dos utentes, uma janela de tempo ditada pelos processos de avaliação. “Se nós dizemos a uma pessoa que tem de ir ao centro de saúde, ou ao hospital, mas que até ir ao médico tem de ter alguns cuidados, isso demora tempo. Quanto mais tempo estivermos a falar com as pessoas, mais prejudicados somos, por que isso prejudica o nosso vencimento”, argumentou à RTP o Enfermeiro Lúcio Silva, um dos profissionais que marcaram presença na acção de protesto. A mesma opinião foi manifestada pela Enfermeira Susana Santos: “Quando atendemos a chamada já têm o utente identificado e nós não podemos confiar nisso. Temos de voltar a perguntar se realmente se trata daquela pessoa, se nasceu naquela data, se realmente mora naquela morada, se está a telefonar daquele distrito, se o número de telefone é aquele e nisto perde-se imenso tempo com uma pessoa que está aflita e que muitas vezes perde a paciência”.
.
O ambiente de trabalho tem vindo a degradar-se e os Enfermeiros alegam que já foram despedidos oito profissionais por terem denunciado os maus métodos praticados no serviço. Uma acusação que a empresa gestora da linha já veio recusar. “Este mês houve dispensa de quatro Enfermeiros comunicadores, mas ao mesmo tempo contratámos 23 novos Enfermeiros e dois supervisores, que já se encontram ao serviço”, afirmava na sexta-feira o responsável pela empresa que gere a linha Saúde 24, em declarações citadas pela Agência Lusa. “As pessoas que foram dispensadas ao longo desta semana faltaram 25 dias nos últimos três meses, chegaram atrasados 17 dias e até houve um colaborador que passou 817 minutos com os auscultadores na cabeça mas não atendeu chamadas”, sustentou Ramiro Martins.
.
O Enfermeiro Lúcio Silva não hesita em acusar a empresa de ter despedido os profissionais porque estes “abriram a boca e não tiveram medo de falar”. “Não tenho medo de falar e dou a cara. Sou pela verdade. E a verdade é que esta empresa tem um único objectivo, que é ganhar dinheiro”, afirmou. O director-geral de Saúde marcou presença na concentração e assegurou saber tudo o que está a acontecer na empresa através do Enfermeiro que faz a ligação com o Ministério da Saúde. “É preciso ter em conta que estamos a lidar com uma empresa privada, no contexto de uma parceria, que foi aliás a primeira estabelecida com o Estado neste contexto novo”, assinalou Francisco George. O director-geral de Saúde vai chamar os responsáveis pela empresa ao Ministério já na próxima segunda-feira para evitar a degradação de um serviço que, em dois anos, atendeu 800 mil pessoas.
.
De acordo com o Jornal de Negócios, quatro dos profissionais demitidos seriam testemunhas abonatórias de uma das supervisoras suspensas após o envio de uma carta à ministra da Saúde com denúncias de “falhas graves” na linha. O responsável pela empresa garante que os despedimentos “não estão relacionados” com a carta. “Se quiserem ligar isto à carta, é uma tentativa deles de justificarem a dispensa”, reagiu Ramiro Martins." link

quinta-feira, janeiro 08, 2009

40/200


O tempos passam, os parajeitosos e habilidosos vão surgindo. Agora são as Doulas. Estão na moda. Ter uma Doula é in. São usurpadoras puras (link), mas as celebridades (como é o exemplo da Margarida Vila-Nova) gostam e acham que são pioneiras e inovadoras ("Margarida deverá dar entrada na maternidade entre o dia de ontem e hoje, prazo máximo para dar a luz o primeiro filho. Segundo conta uma amiga, a actriz está muito tranquila:" A Margarida está a aguardar o nascimento com muita calma.Tem ajuda de uma doula [uma mulher com experiência de maternidade que acompanha a mãe em todas as etapas, desde a gravidez ao parto, passando pelo nascimento] e isso tem-na tranquilizado bastante." diz à amiga."). Levam entre 40 a 200 euros por "visita" ao "cliente", fazendo o trabalho que um Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstétrica deveria fazer. Se quem fizesse a "visita" fosse um(a) Enfermeiro(a), estes valores cairiam para 1/3 ou 1/4. Acho que o problema está mesmo na palavra "Enfermeiro(a)".

A maior associação de Doulas no nosso país é a Associação Doulas de Portugal, e o mais interessante é que algumas Doulas são Enfermeiras (também há aquelas que nada têm a haver com o campo da saúde, sendo que a maior parte provém de formações académicas parcas em saídas profissionais - terapeutas energéticas, relações públicas, antropólogas, hipnoterapeutas e coisas do género - e encontram nesta vida um escape de sobrevivência).

Mas fiquei a pensar porque é que os profissionais de Enfermagem que constam entre as Doulas de Portugal, se apresentam como Doulas e não executam o seu trabalho como Enfermeiros(as)?

Mas isto sou eu a pensar...

No entanto, o que se constata é que a família vai crescendo: temos Doulas, Toulas, Paramédicos, Podólogos, Astrólogos, Farmacólogos, Geriatro-mágicos e tantos outros cogumelos que até vamos perdendo a conta...

quarta-feira, janeiro 07, 2009

8 meses!


Os atropelos à dignidade da Enfermagem continuam e estão longe de atingir o seu pico máximo previsto para daqui a alguns anos. São tantos que os gabinetes jurídicos dos sindicatos já não dão resposta.

Um dos maiores factores que contribui para a dignidade profissional é o estatuto remuneratório. O da Enfermagem já era péssimo. E agora?

Como sabem, actualmente as instituições de saúde recorrem frequentemente ao outsourcing, sendo os profissionais contratados por empresas e remunerados com um valor/hora estipulado.

Os Enfermeiros batem todos os records pela negativa. Aqui bem perto há um exemplo inequívoco. Há apenas 8 meses, alguns colegas foram contratados pelo valor de 8,75 euros/hora. Em dois meses, viram esse valor reduzido para 7,50 euros/hora. No mês seguinte, 6,55 euros/hora. Após 3 meses, 5,15 euros/hora. Este mês, 4,25 euros/hora. Em apenas 8 meses!! A referida empresa também contrata médicos. Paga-lhes cerca de 11 vezes mais!

Em termos remuneratórios, nesta instituição em particular, os Enfermeiros ficam bem atrás dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e a escassos cêntimos dos Auxiliares de Acção Médica!

Estou ansioso por ver o panorama quando chegarmos aos rácios da OCDE!!!!


sábado, janeiro 03, 2009

Os salários milionários dos Enfermeiros no INEM e a pantominice dos TAE!


Aqui está o exemplo de uma notícia encomendada pela parolice dos Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE), empedernidos por uma fúria invejosa e um desejo raivoso de vingança. O Correio da Manhã, que se presta ao estas palermices alimentadas por TAE's saloios, refere que os Enfermeiros têm salários milionários no INEM! (Os médicos ficam com os tostões que sobram e os TAE com as migalhas...?)

As fontes, impotentes, que alimentaram esta notícia mal-sucedida, demonstram a mediocridade a que sujeita a classe dos "técnicos de emergência". Não serão todos assim, concerteza, mas os que o são, afamam a classe (que vive assente num sonho de alguns mal-viajados e mal-iluminados, que trazem modelos idiotas para um Portugal que não precisa de mais inúteis). Há burros que ainda não compreenderam, mais ainda há paciência para se explicar:

Certos países têm um fulanos (ex-pedreiros, ex-carpinteiros, ex-desempregados, etc...), formados à pressão com o intuito de serem "paramédicos". Também é certo que esses mesmos países apresentam um défice de Médicos e Enfermeiros. Os outros pachás (nossos TAE's), que vivem em países como este à beira-mar plantado, alimentados por séries televisivas, querem dar resposta à sua veia heróica e hollywoodesca, fazendo pressão no sentido de se criar uma profissão que, noutros lados, não passa de um remedeio barato.
Depois trazem argumentos que não lembram sequer aos lírios do campo: os Médicos e Enfermeiros são para trabalhar dentro do hospital - dizem! Aliás, os Enfermeiros são para trabalhar dentro do hospital! Sim, porque com os Médicos não se metem muito, vá-se lá saber porquê! A vingança eterna é feita apenas contra os Enfermeiros...! (Complexos mal resolvidos?)
Ora, os Médicos e/ou Enfermeiros são profissionais de saúde. A saúde está onde estiverem pessoas, e as pessoas andam com frequência na rua, certo?
Ora, quando nas Faculdades de Medicina ou Escolas de Enfermagem se ensina como funciona o sistema cardiovascular - por exemplo - partimos do pressuposto que o mesmo funcione de igual forma dentro e fora dos hospitais, certo? Certo.
Uma punção venosa, por exemplo, é feita da mesma forma dentro do hospital, fora do hospital ou na casota do cão, certo? Certo.
Os cuidados de Enfermagem são passíveis de ser ministrados em qualquer sítio, certo? Certo.

Um pascácio qualquer lembrou-se dizer que os Enfermeiros só servem para dentro dos hospitais... mesmo sabendo que os domicílios do Cuidados de Saúde Primários assentam nos Enfermeiros. Esses pascácios tem perfil peculiar: consomem horas-a-fio (demasiado tempo livre?) a consumir adrenalinas televisivas produzidas pelo Spielberg, vendendo depois essas ilusões a outros famintos de pirilampos azuis. Uma das maiores e mais estúpidas ilusões é que os Médicos e Enfermeiros só sabem trabalhar dentro do hospital. Néscios!

Outros, ainda mais burros, dizem que os Enfermeiros agora é que se andam a prestar à emergência. Esses burros, certamente, ainda não repararam que a complexidade da saúde vai crescendo e como tal, são cada vez mais necessários profissionais de saúde bem formados. Aqui aparecem os Enfermeiros.

Estou curioso para saber o que o povo prefere: um Enfermeiro a quem foi ministrada formação pré-hospitalar específica ou um serralheiro a quem foi ministrado uma formação na panela-de-pressão?

Eis a notícia (nota: os valores monetários referidos na peça estão levados ao extremo):


"Salário milionário no INEM

Estão a roubar o INEM há muito tempo, têm salários milionários e os técnicos, que muitas vezes fazem os mesmo serviços, ganham muito menos." A acusação é de um dos técnicos de emergência médica do INEM, que falou ao CM sob anonimato, na sequência da polémica sobre os milhares de euros gastos em horas extras no INEM, que poderá vir a dispensar cerca de 60 enfermeiros que estão a recibos verdes.
-
Têm duplo emprego, trabalhando em vários hospitais ou centros de saúde e no INEM chegam a ganhar cerca de 400 euros por um turno ao domingo, segundo a tabela salarial de prestação de serviços para um enfermeiro especialista à qual o CM teve acesso.
A tabela prevê ainda que numa "semana-tipo" ganhem mais de 2200 euros. Trabalhando cinco dias úteis auferem 1447 euros. Apenas asseguram a comunicação de dados com as ambulâncias, já que o atendimento das chamadas de utentes é feita por operadores.
.
O CM sabe que os enfermeiros estarão a concertar posições contra a actual direcção do INEM, a que preside Abílio Gomes. "Quando souberam da possibilidade de serem dispensados fizeram uma reunião em Coimbra e andam a ameaçar a direcção com processos judiciais", disse outra fonte.
-
"Os salários milionários estão também na base do lóbi que a classe dos enfermeiros está a fazer contra a criação da carreira de paramédico", acusou outro técnico. Ao CM, fonte oficial do INEM desmentiu eventuais pressões sob a direcção e garantiu não estar prevista a dispensa de 60 enfermeiros. Maria Sousa, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, recusou comentar os salários dizendo ser um "absurdo" a substituição de enfermeiros na emergência médica por técnicos. Já Ricardo Rocha, do Sindicato de Técnicos de Ambulância de Emergência sublinhou apenas a importância da criação da carreira de paramédico no INEM."

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

AmazingCounters.comVisitas ao blog Doutor Enfermeiro


tracker visitantes online


.

Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!