segunda-feira, abril 16, 2007

De volta aos "faz-tudo"!


Voltamos ao tempo do habilidosos. Agora os técnicos das farmácias (muitos deles com a instrução primária apenas!) provavelmente vão poder administrar vacinas e prestar primeiros socorros...!! Talvez até mudem as VMER para as farmácias, juntamente com um TAE a tempo inteiro!!
Dizia que voltamos ao tempo dos habilidosos, pois se nada acontecer contrário, brevemente vai ser possível comprar medicamentos, produtos de beleza, fazer pensos, vacinas, primeiros socorros, injectáveis, glicémias capilares, avaliações de tensão arterial, avaliações de colesterolémias, aconselhamentos nutricionais, "dar trocos e mexer na caixa registadora"... tudo isto feito por profissionais sem formação!! Enfim, formação para quê? Hospitais e Centros de Saúde para quê? Médicos e Enfermeiros para quê?
Em Portugal, a solução de todos os problemas do complexo mundo da saúde parece residir nos trabalhadores das farmácias e nos tripulantes das ambulâncias!

Se isto continuar a seguir este rumo brevemente só precisaremos de farmácias em Portugal, pois a este ritmo, a médio prazo, será possível fazer um Raio-X, mudar os pneus ao carro e entregar a declaração do IRS, jogar no totoloto e tomar um café, tudo isto... na farmácia!

Felizmente os portugueses ainda sabem em quem confiar, e nesta reportagem da SIC foram peremptórios em afirmar que não concordam com a administração de vacinas nas farmácias e que existem técnicos especialidados e qualificados para o efeito: os Enfermeiros!
Enfermeiros e médicos também não concordam!

É que para os ignorantes, uma vacina poderá parecer inofensiva, para os profissionais, esses, sabem que uma simples vacina pode implicar risco de vida!
Sobre tudo isto, eis o que diz o Sindicato dos Enfermeiros:
"Acerca dos negócios entre o Ministro da Saúde e as farmácias (protocolos no dizer deles) discerníamos, perante os dados disponíveis, se estávamos num regime de pouca ou nenhuma vergonha. Por muito que nos custe, temos de admitir que estamos perante a mais perfeita ausência de vergona.
As fitas que eles fazem para ocultarem as evidências.
É do domínio público que muitos auxiliares de farmácia ( equivalente aos caixeiros das mercearias) praticam ilegalmente a Enfermagem, em flagrante usurpação de funções dos Enfermeiros. os donos das farmácias (farmacêuticos por via de regra e imposição legal) fecham os olhos a esta prática ilegal, pois serve para recompor os magros salários dos atendedores de balcão, já que tais serviços não podem ser contabilizados, o que não significa serem gratuitos. Os auxiliares embolsam esse dinheiro. Os patrões calam e consentem, pois reduzem as despesas da firma, com salários. O fisco também perde, porque estas «gorjetas» não estão sujeitas a tributação como as dos casinos. Os salários baixos não descontam o devido à segurança social. Todos cometem indevidamente e todos calam.
As desculpas são sempre as mesmas: dificuldade de acesso ao Centro de Saude, ainda que do outro ou, no mesmo lado da rua, esteja às moscas, um Centro de Enfermagem Permanente, vítima desta concorrência desleal.
A Ordem dos Enfermeiros, que agora se manifesta contrária ao protocolo de conveniência do Ministro da Saúde, no realinhamento de lucros mútuos (farmácias-governo) já devia ter dado mais atenção às várias denúncias de usurpação de funções (curandeirismo) praticado, às escâncaras, em inúmeras farmácias, que temos feito, prejudicando aqueles Enfermeiros que investem para exercerem, com todo o direito a profissão, em regime liberal. Até hoje, não obtivemos uma resposta. Congratulamo-nos com setas serôdias manifestações de repúdio. Vale mais tarde do que nunca. Mas é pouco; queremos mais e melhor, pelo menos igual à perseguição de colegas, que não pagam as quotas, mesmo que não exerçam, circunstância connhecida dos responsáveis da Ordem.
O Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos não perde pitada, para minimizar as competências dos Enfermeiros e vai dizendo que são os Médicos que vigiam as vacinas nos Centros de Saúde, ou deviam ser. Nós acrescentamos que : nem uma coisa nem outra. Nunca tal se viu. quem ministra e controla o Plano Nacional de Vacinas são os Enfermeiros. Os Médicos, quando saem para o campo da prevenção, só dizem e fazem asneiras, pois a sua vocação e fornação é para as doenças, embora queiram meter o nariz, mesmo onde não são chamados. É óbvio que se uma vacina fizer adoecer uma pessoa, o Enfermeiro não hesita em dirigi-la ao Médico, agora sim, no seu âmbito.
O Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos vai dizendo que já há um número, embora reduzido de farmácias, segundo ele, onde com autorização prevista na lei (não diz qual), se dão vacinas. Reconhece que será precisa a contratação de profissionais qualificados (será que se refere a Enfermeiros ou a algum parafarmacêutico?), mas nota que «há farmacêuticos com qualificação em, administração de fármacos».
Sinceramente não conhecemos mas não excluímos essa possibilidade, embora nos inspira dois reparos reais, não hipotéticos, muito sérios:
O primeiro é que deontologicamente o Médico e o Enfermeiro se privam de exercerem nas farmácias a sua profissão, para não sucumbirem à tentação de venderem ao seu Cliente «gato por lebre», como é que, por enormidade de razõpes, o farmacêutico, que se devia privar de administrar os seus «medicamentos» aos Clientes da sua farmácia, está preparado numa área que o não dignifica, nem justifica;
O Segundo é que gostaríamos de ver o farmacêutico a esperar pelos Clientes em horas de funcionamento da farmácia, sobretudo os que passam por lá, mais habitualmente, para ministrarem vacinas, talvez de lotes em limite de prazo...
Diz o ditado que Deus «manda sermos bons e não manda sermos lorpas».
Seguindo a lógica do Ministro da Saúde e do Bastonário dos Farmacêuticos, vamos propor um protocolo para que Médicos, se o entenderem, mas sobretudo os Enfermeiros, vendam medicamentos, com desconto nos seus Centros de Enfermagem Permanente, pois se é verdadeira a dificuldade de acesso à farmácia de serviço. Quantas vezes os doentes ficam sem medicação urgente por não saberem onde fica a farmácia de serviço, nem terem meios para a demandarem!
A grandiosidade destas diferenças reside no facto de uam ser preventiva duma hipotética doença (a vacina) e não justificar interventores espúrios; a outra, salvação duma vida ( a medicação). Curisosamente a farmácia é a mais difícil de encontrar, não obstante a emergência da situação, essa sim, a requerer medidas de excepçãp.
Sendo assim, e disso não temos dúvidas, por que razão o recurso a tamanha violação da ética e Deontologias profissionais de Enfermeiros, Médicos e, sobretudo Farmacêuticos?
Qual o papel da Entidade Reguladora de quê?
Será que passou a «(des) reguladora» sem termos dado conta?
Ou será que só serve para cobrar mais taxa de inscrição repetida.
Se o Bastonário dos Farmacêuticos ao referir-se a pessoal habilitado para dar uma vacina, de quando em vez, está a pensar nos Enfermeiros, a Ordem nossa deve actualizar a lista de incompatibilidades, banindo farmácias, tanatórios e outras, para que esta desculpa deste Bastonário não seja uma farsa Bacoca.
Em nome de nada, pois uma vacina nem sequer é de ministração imediata ou urgente, donde se infere que as vacinas são o tal disfarce, o tal gato mal escondido, o Ministro feriu de morte a idoneidade moral de profissionais que devem ser insuspeitos. E não cremos que o tenha feito por desconhecimento da matéria em que se...
«Vale»!"

Comments:
E lá estão voçes a darem com os TAEs, só somos 306 a nivel nacional, causamos tanta mossa, em tantos milhares de enfermeiros em Portugal? meus senhores vão se habituando a ideia que nós existimos e estamos cá para continuar, e vamos trabalhar ainda mais com vossas excelencias, quer em SIVs quer em Heli, e certamente o que não queremos é mau ambiente entre profissionais.A nossa profissão tem tanto direito a evolução como a vossa, e a dos outros tambem, neste caso a dos farmaceuticos, devido a essa mentalidade fechada e mesquinha que perdura a muitos anos em Portugal, continuamos com este paìs, atrasadissimo em relação aos outros, pois tudo esta vedado, devido as quintas de cada um, bons e maus há em todo lado, mas agora todos maus isso não existe, apenas na mente de pessoas que não destingue a realidade da sua ambição desenfreada.
Meus senhores, parem de usar os TAEs como o mal do mundo, pois só vos fica mal, tentem ser positivos, e tenham calma.
Abraço a todos os profissionais de saude deste paìs, que diarimente lutam pela vida dos outros,Bem hajam.

TAE
Porto
 
Que os enfermeiros são uns complexados que andam à mercê da vontade dos seus superiores hierárquicos médicos já se sabe. Têm quatro anos de formação em escolas politécnicas de enfermagem e tudo o que sabem de saúde é essencialmente mecanizado... Que os seus complexos de inferiordade se reflectem nas suas atitudes, idem, ou não estaria a ler um post como este! Para começar, a vacinação nas farmácias será feita por FARMACÊUTICOS (formados em Ciências Farmacêuticas, curso superior universitário com a duração de 5,5 a 6 anos) e não pelos técnicos e ajudantes de farmácia, o mesmo se aplicando a todos os programas de cuidados farmacêuticos hoje oferecidos pelas farmácias comunitárias. Portanto, logo aí, o autor deste post vergonhoso e revelador da dor de cotovelo da enfermaria está a confundir as coisas e a introduzir confusão deliberadamente a quem leia a sua carta de lamentações.
 
Antes de mais, diga-me, desses 5 anos de formação, quantos é que dedicam à formação para trabalhar com a caixa registadora e dar trocos?

Amigo,
1- o curso de enfermagem tem mais horas do que farmácia
2- habitualmente os que não conseguiram entrar em medicina estão todos caídos na farmácia, o que faz da classe, um conjunto de frustrados!
3- deve ser o único português que acha que devem ser os farmacêuticos a dar vacinas. Porque não continuar a aviar as receitas dos médicos? Não são felizes assim....?
4- Em relação à autonomia dos enfermeiros, revela muito desconhecimento, pois basta ir a um hospital e olhar À volta. Por exemplo, cada conselho de administração hospitalar tem obrigatóriamente um médico e um enfermeiro... e quantos farmacêutcos??? Nenhum amigo. Os conselhos de administração são reservados aos profissionais mais influentes... além disso, não caixas registadoras para fazer trocos!

Um conselho: preocupe-se em aviar as receitas e contar bem os euritos, e deixe o conhecimento e a técnica para quem sabe!!
 
Sabera o que são ECTS ou ainda é do tempo em que enfermagem não era licenciatura nem curso superior? AH! Afinal não foi assim há tanto tempo não é? Mas eu explico-lhe... os cursos de ciencias farmaceuticas têm 330 ECTS, os de enfermagem têm 240 ECTS o que, necessariamente, implica MENOS horas nos cursos de enfermagem! Ridículo! A única classe de frustrados complexados que se vê aqui é a sua, presumo. Basta ler este post e mais alguns para constatá-lo, na sua tentativa clara de vilipendiar e denegrir as farmácias portuguesas e os seus farmacêuticos. Deve ser da urticária...
 
Ora bem, vamos lá ver se nos entedemos.
Meu caro, é verdade o que disse relativamente ao ainda "jovem" percurso da Enfermagem enquanto curso superior, mas diga-me:
o curso de farmácia (??) ou licenciatura em farmácia tem para aí quê, uns 300 anos?? Pois é...

E não terá sido esse curso mais uma "invenção" ? Porque senão veja:
- legalmente só poderá ser dono de uma farmácia quem for farmacêutico (portanto actividades de gestão = €€€€);
- não raras as vezes, quem está ao balcão a atender os clientes são "técnicos de farmácia";
- visto que para investigação e pesquisa de drogas/substâncias ou princípios activos já existe um curso claramente direcionado para o efeito, ou seja, o curso de Química (sendo que grande parte destes profissionais estão no desemprego - e olhe que sei do que falo, na medida em que tenho familiares que estão nesta situação...).

Como explicar então este curso? Invenções...

Creio que para ser dono de uma farmácia, qualquer curso de contabilidade/gestão chega e sobra!

"Ridículo"??rmo said - Totalmente de acordo consigo meu caro.

Aquele abraço
 
licenciatura em farmácia é um curso de 3 anos. Chamem-se as coisas pelos nomes, um farmacêutico é licenciado em Ciências Farmacêuticas e, não tem um segundo que seja do seu curso a aprender a fazer trocos. Há gente estupida aqui... Desculpem-me a brutidade, mas é o que dá vontade de dizer. Este é grande problema deste país, falar sem conhecimentos mininos do que se fala...

rmo, apoiado!
 
RMO disse: "Saberá o que são ECTS ou ainda é do tempo em que enfermagem não era licenciatura nem curso superior? AH! Afinal não foi assim há tanto tempo não é? Mas eu explico-lhe... os cursos de ciencias farmaceuticas têm 330 ECTS, os de enfermagem têm 240 ECTS (...)"

Caro amigo RMO, perdeu uma excelente oportunidade de estar calado, sabia? Quando leu 240 créditos, não leu o contexto! Ora então os 240 créditos são só o primeiro ciclo de estudos, como a ordem dos enfermeiros apenas admite como enfermeiros os profissionais com o 2ª ciclo de estudos =120 créditos, faça as contas. 240 + 120 = 360 ECTS!!
Quanto a horas de formação, bem.. essas os curso de enfermagem tem sempre mais...
Nem dar tantos trocos o ensinou a fazer contas...!
Nem um representante num conselho de administração têm!! São tristes, desgraçados, frustrados e... um técnico com a 4ªa classe faz o vosso trabalho nas farmácias!!
 
Só digo uma coisa Ferrão: Está a dar um excelente nome à classe dos enfermeiros, não haja dúvida. Deus queira, que muito poucos sejam como a vossa pessoa. E em relação à frustração de ser farmacêutico, meu amigo, eu entrei para o curso como primeira opção e tenho muito orgulho assim, como a grande maioria, e a mim parece-me que mais frustrados são os senhores enfermeiros que ao contrário do que dizem, são sim a maior fatia dos "frustrados" da medicina...
 
Saudações!
Colega Ferrão, compreendo a sua ira, mas ainda assim, creio não haver necessidade de "tanta energia" no seu último desabafo (apesar de o compreender perfeitamente...).

Infelizmente tenho que descordar consigo numa pequena coisa: desgraçados eles não serão certamente, pois os Euros são sempre a entar, e nestas coisas, sabe como é: o dinheiro não é felicidade mas ajuda e de que maneira...

Por isso eu creio que eles é que se estarão a rir, ainda mais quando o negócio corre de feição (em função das negociatas com o Correiazito, o tal da saúde - esse)

Plim
 
Quanto as competencias de um farmaceutico num hospital: ao farmaceutico compete-lhe os serviços farmacêuticos, e esses mesmos serviçoes, de qualquer hospital que seja, são independentes tecnica e cientificamente, com direcção tecnica exclusivamente farmaceutica, e onde nenhum medico ou enfermeiro mete o bedelho. A sua ignorancia agonia-me tanto que me questiono se valera a pena continuar a dar-lhe TROCO, porque esta visto que é o mesmo que explicar que 2+2=4 a uma parede, ou, melhor, a um BURRO. Para alem do mais, a direcçao tecnica de qualquer lab. de analises clinicas tem de ser exercida por farmaceutico analista clinico - ou medico patologista. Isto para alem de todos os restante sectores de actividade exclusivos da profissao. E, ja agora, tal como o anonimo disse, nao ha um segundo que ceja do curso de ciencias farmaceuticas que seja a "aprender" a fazer trocos, passe o sarcasmo idiota latente na sua frase - ao contrario de enfermagem, em que em termos cientificos os conhecimentos dos enfermeiros deixam IMENSO a desejar. Ouça, compreendo que lhe cause muita urticaria que, entre os profissionais de saude, os enfermeiros estejam numa situaçao dificil, com uma taxa elevada de desemprego, com remuneraçoes baixissimas para a esmagadora maioria, e que, provavelmente, sentem que nao compensa o trabalha. Pois bem, problema SEU e dos seus comparsas de mal dicencia e vilipendio das profissoes alheias! Va curar a sua depressao, primeiro ao medico, e depois à farmacia!
 
So mais uma coisa: de facto tenho de concordar com o anonimo... este "blogue" da um pessimo nome a toda a profissao e, muito sinceramente, quero acreditar que nao sejo o reflexo seu!
 
Amuaram?
Quem precisa de farmacêuticos?
Pelos vistos voçês têm emprego à fartazana e os que trabalham por conta de outrém têm salários milionários... eheh
Mas tb quem vos mandou vir para aqui com a história dos ects...!
 
Eu diria antes, quem precisa de enfermeiros, ou melhor, quem precisa de enfermeiros com formaçao superior a nivel de licenciatura - o que é gritante - pois para tais tarefas que nao exigem um conhecimento la muito profundo bastaria um bacharelato... No fundo, so sao necessarios porque os srs. doutores que aspiravam a ser (leia-se medicos) nao estao para fazer mudas de camas nem mudar fraldas. Nao e mentira nenhuma que cerca de uns 90% ou mais dos estudantes de enfermagem queriam estar em medicina? Enfim, quanto mais verborreiam mais se enterram na porcaria.
 
Ex.mo amigo farmacêutico (presumo!),
se não gosta dos Enfermeiros, siga a solução mais simples: não compareça neste blog!
Se está interessado em manter uma discussão construtiva, então temos todo o gosto e prazer em recebe-lo.


DE
 
Absolutamente de acordo "doutor"enfermeiro. De facto a discussao neste blogue, a começar pelos artigos publicados por si, no que toca a classes profissionais que nao a sua, sao deveras construtivos. Bom, eu so me limitei a seguir a tendencia, mas agradeço o reparo, e, ja agora, tambem lho retribuo, pois bem parece necessitar de umas liçoes de "como tecer opinioes de modo construtivo" ou "como discutir construtivamente"!
 
Talvez se deva parar com a troca de insultos e se volte ao essencial, que a meu ver se centra no seguinte:
Serão as farmácias locais SEGUROS de administração de injectáveis, ainda que por licenciados em Ciências Farmacêuticas?
Vejamos algumas condições para que se verifique a segurança do acto:
- Domínio da técnica;
- Conhecimento do fármaco a administrar e seus possíveis efeitos secundários;
- Existência de meios técnicos e humanos para actuação imedata, eficiente e eficaz perante uma reacção anafilática;

A primeira não tem segredo nenhum, qualquer um, devidamente treinado, a executa na perfeição.
A segunda é comum a enfermeiros e farmacêuticos, já aos técnicos e auxiliares não o é certamente.
A terceira é que, para mim, marca a grande diferença. Os farmacêuticos não são profissionais vocacionados para actuação em urgência e emergência, as farmácias não dispõem dos meios necessários a uma boa intervenção e é impensável colocar enfermeiros e médicos de permanência nestas.

Mais uma vez o digo: Qual o interesse? As Unidades de Saúde são o local ideal para a vacinação...

Os farmacêuticos são profissionais indispensáveis, com competências únicas e têm o seu papel bem definido. Os enfermeiros também (apesar de alguns quererem fazer paracer que não e que andamos "às sobras").
Concluíndo, volto à história do "cada macaco no seu galho".
Abraço!
 
Enfim, creio que tudo que será supérfulo, mas não deixa de ser uma opinião baseada em "alguns factos":
- honestamente não compreendo o cerne da necessiade das tais "ciências farmacêuticas"; isso é estar a chover no molhado, a estar a reinventar conceitos. Quer dizer, porque decidiram chamar-lhe fármacos, então inventam-se farmacêuticos (então onde é que entra quem verdadeiramente percebe e está qualificado para investigar e desenvolver substâncias químicas, ou seja licenciados em química??) Se calhar neste nosso cantinho não entra tal permissa.

Uns chama-lhe fármacos, outros medicamentos (e aqui surge naturalmente o termo: médico), outros sbstâncias, outros ainda químicos e finalmente drogas. Então, e tendo em conta o último conceito apresentado, eu proponho a "invenção" de uma nova profissão ou ciência: Ciências especializadas das D.R.O.G.A.S. ou licenciatura em drogaria. Enfim...

Compreendo que com o mal dos outros o meu caro rmo esteja tranquilamente bem (pudera!) Revela a sua forma de estar na Saúde, bem como a sua percepção face às demais profissões do ramo (por sinal, com bastante mais pregaminhos, ainda que com um "jovem" percurso a nível do ensino superior, aliás, como vós próprio haveis anteriormente sublinhado...).

Mas olhe, vamos andando...e prognósticos?? A ver vamos como diz o cego.

Plim, tlim
 
Errata:
Porra, porra com dois rrs:
Onde está pregaminhos deverá ser lido: pergaminhos
 
Os farmaceuticos têm desde sempre um papel bem definido no ambito da saude, inumeras competecias e funçoes que lhe sao proprias e exclusivas e acrescento, caso nao saiba, que a profissao esta regulamentada neste país desde o séc. XV, pelo menos, as suas origens como actividade profissional sao bastante anteriores e o seu ensino SUPERIOR esta institucionalizado pelo menos desde o sec. XIX. Quem esta qualificado para investigar e desenvolver novos farmacos? Um farmaceutico, preferencialmente, e tem tanta formaçao em quimica quanto tem um quimico ou bioquimico - ou nao pudesse fazer tudo o que faz um quimico ou bioquimico -, acrescido de um conhecimento e compreensao do corpo humano (da sua bioquimica, da sua fisiologia, etc) que os outros nao tem. O seu desconhecimento e profundo e a sua logica é pura e simplesmente a de denegrir profissoes alheias - sobretudo a farmaceutica - tal e a urticaria. O seu problema muito provavelmente é estar a fazer algo que de nao gosta, compreende-se, e a frustraçao é no que dá. Vem para aqui mal dizer das profissoes alheias. Mas esta sempre a tempo de mudar de profissao!
 
Meus amigos, na minha opinião, este protocolo entre M. da Saúde e Farmácias, resume-se a um tirar com uma mão um monopólio das farmácias (com a venda de medicamentos nas superfícies comerciais)e para suavizar, dar com outra (vacinação nas farmácias).
Este é mais um exemplo do respeito deste ministro e sobretudo deste governo para com os Enfermeiros.
Não levem esta discussão para o âmbito da acusação e do denegrir de outras profissões, porque é isso que este ministro e este governo melhor sabem fazer: tomarem decisões que deviam ser discutidas como tal e não como uma luta de diferentes classes profissionais.
Enquanto andamos entretidos nestas discussões, esquecemos a vergonha e para onde caminha este país!...
E por agora, por aqui me fico!

Enfermagem XXI
 
Oh RMO, também não seja exagerado homem. Não venha com essa de que o licenciado em Ciências Farmacêuticas tem o mesmo conhecimento da Química do que um químico...não puxe a brasa para a sua sardinha:)
 
Ora amigo RMO, eu gosto de discutir as coisas chamando os bios pelos nomes. Os farmacêuticos são um classe quase dispensável...
Na instituição onde trabalho, os farmacêuticos hospitalares limitam-se a dividir os fármacos em unidose para enviar aos enfermeiros, de resto, só tem de arrumar as caixas nas prateleiras, e fazer papeladas (movimentos, etc...)! Numa farmácia então até mete dó, um ajudante com a 4ªa classe faz precisamente o mesmo que um farmacêutico (quase não se vê a necessidade de tirar o curso)... e na investigação, os farmacêuticos já foram "chão que deu uvas", agora o domínio pertence aos químicos e bioquímicos....
É uma classe apagada no seio da saúde, mais em voga devido aos problemas económicos das farmácias que outra coisa....
E então nos hospitais até mete dó... não têm palavra a nível da administração... !
Vá lá: diga-me um boa razão para existir farmacêuticos, e diga-me uma função que voçÊs façam e que não possa ser feita por ajudantes?
Colar os códigos de barras nas receitas? Dividir unidoses? Ler a prescrição médica? Vender shampoo? Trabalhar com uma caixa registadora? diga-me uma homem!
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
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Caro RMO,
lancei-lhe um repto que não respeitou nestes últimos dois comentários, pelo que ambos foram apagados por mim.
Reitero a minha recomendação inicial: se não gosta de Enfermeiros, não visite o blogue. Tão simples quanto isto!
 
CIVILIZADAMENTE (algo que certas pessoas desconhecem por completo), vou responder a pergunta (Sabe o que sao ACTOS PROPRIOS?): desenvolvimento e preparaçao das formas farmaceuticas dos medicamentos; preparaçao de soluçoes antissepticas, desinfectantes e intravenosas; controlo de qualidade dos medicamentos nos laboratorios de controlo; interpretaçao de analises clinicas, toxicologicas, hidrologicas e bromatologicas; determinaçao de parametros farmacocineticos e farmacodinamicos; e mais poderia enumerar. Hmmmmm, duvido muito que encontre ou possa encontrar alguem com a 4ª classe a exercer estas tarefas (e que nao e propriamente a mesma coisa que mudar uma cama, como deve compreender). De facto, para mexer em registradoras e arrumar medicamentos em gavetas e prateleiras, uma pequena parte do que se TEM de fazer numa farmacia comunitaria (nao deve ser dificil concluir para qualquer ser com um QI medio) nao precisamos de pessoas altamente qualificadas nas farmacias, perfeitamente natural e compreensivel.
 
Para que fazem a interpretação de análises clínicas numa farmácia?


E após interpretarem fazem o quÊ?
 
Desenvolvimento e preparação das formas farmaceuticas e soluções???
Mas a Braun não manda já as ditas soluções preparadas? E os laboratórios não mandam já os fármacos embalados e prontos a serem consumidos?
Corrijam-me se estiver enganado...
 
"desenvolvimento e preparaçao das formas farmaceuticas dos medicamentos".... fazem os químicos!


"preparaçao de soluçoes antissepticas, desinfectantes e intravenosas"... fazem os químicos, bioquímicos, etc, etc...


"controlo de qualidade dos medicamentos nos laboratorios de controlo"... fazem os químicos/bioquímicos!


"interpretaçao de analises clinicas"... fazem médicos, enfermeiros, nutricionistas, etc...

"de parametros farmacocineticos e farmacodinamicos"... fazem os químicos/biofísicos/médicos de investigação...!


Na realidade, quais são os actos próprios???
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Não fazendo deste caso uma bandeira, mas pondo-o como mais um ponto de reflexão:
"Sr. X, meia idade, vai à farmácia da zona de residência onde mostra ao Farmacêutico lesões cutâneas extensas, caracterizadas por eritema e erupções purulentas. São-lhe fornecidos um creme constituído por corticóides e um anti-histamínico oral.
Observando uma rápida deterioração da sua condição, o Sr. X procura um serviço de urgência, onde é imediatamente constituída suspeita de infecção por Herpes Zooster, na triagem, pelo enfermeiro. A suspeita viria a ser confirmada posteriormente."
Será que os Farmacêuticos têm sequer a "clínica" que tanto apregoam?
 
Queria ver então um farmacêuticos numa unidade de cuidados intensivos, ou numa unidade de hemodinâmica ou diálise, ou então numa urgência ou numa vmer.... se diz que basta um bocadinho de treino... então força!

Camas. Muita gente fala aqui de camas sem saber o que diz. Os enfermeiros não fazem camas como é obvio, senão provavelenete eram os fazedores de camas mais bem pagos do mundo... mas logicamente quando falamos numa politraumatizado, numa doente do foro cirurgico grave, ou um queimado, logicamente que são enfermeiros quem os manuseiam e consequentemente providenciam os cuidados a estes doentes?

Se fosse um politraumatizado em estado crítico numa unidade de cuidados intensivos... gostava que a cama onde o senhor está deitado fosse feita por auxiliares (que não tem conhecimentos de técnicoas de imobilização, tracção, deslocação deste tipo de doentes)? Ou preferia ter um profissinal altamente qualificado, com conhecimentos técncios e científicos, como são os enfermeiros a fazê-lo?
Se tivesse numa cama de hospital a sua resposta seria só uma! Garanto-lhe!
 
tEMOS UM FARMACÊUTICO QUE NÃO GOSTA DE ENFERMEIROS, MAS PASSA A VIDA AQUI A FAZER FIGURA TRISTE! vÁ EMBORA SR., JÁ VIU ALGUM ENFERMEIRO EM ESPAÇOS DEDICADOS AOS FARMACÊUTICOS... NÃO, POIS NÃO?
NÃO NOS INTERESSA PARA NADA....
 
tEMOS UM FARMACÊUTICO QUE NÃO GOSTA DE ENFERMEIROS, MAS PASSA A VIDA AQUI A FAZER FIGURA TRISTE! vÁ EMBORA SR., JÁ VIU ALGUM ENFERMEIRO EM ESPAÇOS DEDICADOS AOS FARMACÊUTICOS... NÃO, POIS NÃO?
NÃO NOS INTERESSA PARA NADA....
 
Caro RMO, os enfermeiros intepretam Análises Clínicas. Como deve saber os médicos, ao contrário dos enfermeiros, não se encontram permanentemente nos serviços e são os enfermeiros a fazerem a primeira leitura dos resultados. Aliás, estes são discutidos nas passagens de turno e a administração ou não administração de fármacos é ponderada pelo enfermeiro considerando alguns resultados apurados...
Não entre pela via dos insultos fáceis, argumente...é mais saudável!
Abraço.
 
Bom, a ignorancia aos ignorantes e a ignorancia de certas pessoas cuja logica e unicamente fazer joguinhos idiotas com o unico intuito de denegrir a profissao alheia nao tem limites (o porque da tendencia, bom, eu diria que deve ser falta de realizaçao pessoal, so pode). Nao sei se os srs. sabem, mas a direcçao tecnica de laboratorios de analises clinicas e exclusiva a farmaceuticos ou medicos patologistas, quem e que falou em interpretaçao de analises clinas em farmacias? Bom, acho que isto so vem confirmar a profunda ignorancia de certas personagens... Os restantes comentarios, so mesmo a ma fe deliberada (ja nem consigo acreditar que sejam fruto da ignorancia) os podem justificar. O sr. esta pura e simplesmente a contradizer aquilo que esta legislado, aquilo que sao as diretivas comunitarias para a profissao farmaceutica como actos proprios e EXCLUSIVOS dos farmaceuticos ou a executar sob sua SUPERVISAO e aquilo que consta dos estatutos da ordem dos farmaceuticos publicados em DR. E por agora fico-me por aqui pois nao desço ao nivel. Os srs provavelmente gostariam de ter uma associaçao como a ANF que os representasse e organizasse ou uma reconhecimento social que nao tem, pura e simplesmente, pois bem, problema vosso. "Deal with it! "
 
E já agora permita-me acrescentar amigo TR, que também em serviços de Medicina Interna (a título de exemplo) os enfermeiros também prestam cuidados de higiene no leito. Não porque estejam em estado crítico de saúde ou porque tenham condição de particular atenção, mas porque o banho no leito é um excelente momento de avaliação e diagnóstico de enfermagem, por exemplo, a nível dos Autocuidados e do risco de úlcera de pressão.
Um abraço!
 
Sr. RMO, o senhor é que afirmou que os enfermeiros não interpretam análises clínicas, eu respondi-lhe com factos.
Além do mais eu não fiz nenhuma contradição em relação às competências profissionais dos farmacêuticos definidas na lei.
Anteriormente disse e continuo a dizer que os farmacêuticos têm um papel fundamental nos cuidados de saúde, com funções autónomas bem definidas.
Eu não o insultei, nem à sua profissão. Já em relação à minha não pode dizer o mesmo.
E não tente insultar a inteligência de quem aqui vai intervindo com a história da inveja, insatisfação e sentimento de inferioridade dos enfermeiros. Essa história já não pega.
Passe bem.
 
Para ja, sou estudante de ciencias farmaceuticas e, como tal, ainda nao sou farmaceutico de facto, esclareçamos. O meu ultimo comentario era sobretudo dirigido ao ultimo "anonimo". Adiante: nao tenho qualquer tipo de animosidade com enfermeiros, acho que e uma profissao que faz sentido, nao obstante discordar de que se tenha tornado recentemente licenciatura - recentemente, se considerarmos a antiguidade secular do ensino institucionalizado ao nivel superior da farmacia e da medicina. A meu ver, uma formaçao de nivel medio, de qualidade, era mais que suficiente e adequada para aquilo que e exigivel a um enfermeiro. Adiante: a minha intervençao aqui prendeu-se inicialmente com o tom, que eu classificaria de revelador de ma fe, desdem, desrespeito, e de uma certa ma formaçao e falta de caracter, deste artigo na sua totalidade, entre outros, quer para com a profissao farmaceutica quer mesmo para com os mais directos profissionais com quem trabalham os enfermeiros, os medicos. Mas isso que fique com os seus autores, que, muito sicneramente, espero nao serem representativos da classe.
 
Em relaçao as vacinas nas farmacias nao tenho nada a opor. Acho que e ingenuidade a mais (a menos que seja "dramatizada") pensar que as vacinas seriam administradas numa farmacia, assim da noite para o dia, sem articulaçao com os medicos, e sem que que nela estivessem os meios necessarios para actuar em caso de anafilaxia, ou sem que houvesse uma formaçao especifica para tal, ja que essa e a deixa preferencial dos enfermeiros que, de um momento para o outro, hiperbolizam cinicamente essa possibilidade, como se em cada 5 vacinas houvesse uma anafilaxia, mesmo sabendo (creio eu) que a ocorrencia a de choque anafilatico associado uma vacina e extremamente rara. Relativamente ao facto do sindicato dos enfermeiros alegar que tal significa uma "usurpaçao" das competencias daqueles - ja que entendem que a vacinaçao e sua competencia - gostaria de saber onde e que isso esta legislado e sequer se consta dos estatuos da ordem como acto proprio/exclusivo da profissao de enfermeiro, pelo que so pode ser entendido como uma piada desse tal sindicato...
 
De facto a ocorrência de reacções anafiláticas não é elevada felizmente. Aqui entra a dureza e frieza da estatística, pois se uma pessoa morre por falta de intervenção adequada, há quem lhe chame um dano colateral, mas se for um familiar nosso já é uma catástrofe.
A respeito da licenciatura em enfermagem. Penso que o RMO tem um mau conhecimento acerca do papel do enfermeiro, daquilo que realmente faz. Mas não é de admirar, eu antes de ingressar no curso de licenciatura em enfermagem pensava que o trabalho do enfermeiro era limitado à execução da prescrição médica. Se assim fosse até mesmo uma formação pré-académica seria suficiente.
Porém, o enfermeiro de hoje, licenciado, é um profissional com um âmbito de intervenção vastíssimo no campo da prevenção primária, secundaria e terciária e com um papel preponderante na promoção da saúde. Tem diagnósticos e intervenções autónomas e exclusivas, sendo que estas contribuem para ganhos em saúde que mais nenhum profissional as proporciona. Possui conhecimentos únicos, próprios da ciência Enfermagem (se calhar não sabia que é uma ciência autónoma) e faz investigação no âmbito desta.Daí que a licenciatura faça todo o sentido.
Se quiser, oportunamente explicar-lhe-ei de que forma é que o enfermeiro se diferencia face aos demais profissionais, dar-lhe-ei casos práticos para que se torne mais claro. Espero que aí então abandone a ideia da enfermagem como acessório da medicina.
Por fim, a vacinação não é um acto exclusivo da enfermagem, é um dos actos interdependentes. Mas está "protocolada", é gerida pelos enfermeiros nas unidades de saúde. Se não acredita, passe no CS da área da sua residência e leve o seu cartão de vacinação. Verá que não passará pelo médico em ocasião alguma...
 
Ora, boas!
Siga então:
"...sua logica é pura e simplesmente a de denegrir profissoes alheias...; Vem para aqui mal dizer das profissoes alheias..." RMO (2007)

e agora a mesma personagem escreve:

"...Quem esta qualificado para investigar e desenvolver novos farmacos? Um farmaceutico, preferencialmente...; e tem tanta formaçao em quimica quanto tem um quimico ou bioquimico...; que os outros nao tem..." RMO (2007) - o que eu não gostaria de ver aqui um químico ou bioquímico a ler estes comentários...certamente iriam chorar de tanto rir.

Sim senhor meu caro!
É o que eu chamo de imparcialidade, modéstia, mas e acima de tudo coerência no discurso... algo apenas possível para alguém com um QI acima da média.

Continuando nas citações:
"...entre os profissionais de saude, os enfermeiros estejam numa situaçao dificil, com uma taxa elevada de desemprego, com remuneraçoes baixissimas para a esmagadora maioria, e que, provavelmente, sentem que nao compensa o trabalha. Pois bem, problema SEU e dos seus comparsas..." RMO(2007)

É o que eu chamo de ALTRUÍSMO, de FILANTROPIA (traços deveras característicos e destintivos nos SUPERIORMENTE detentores das farmácias!)

Meu jovem: felicidades para a sua ainda prematura entrada nestes meandros (vejo que a escola está feita...)

Aquele abraço
PLIM
 
isto na minha opinião resolvia-se num duelo de pistolas nas portas da cidade ao nascer do sol... ou isso, ou numa batalha campal armados apenas com facas e paus... com jeitinho cobravam-se bilhetes que sempre davam para as quotas das respectivas ordens........
 
Algum enfermeiro disponivel para fazer administração de injectáveis em farmácia com farmaceuticos que apenas sabem fazer trocos e às vezes até falta dinheiro em caixa?!? Sou farmaceutico,5 anos de curso não me deram a formação para administrar um injectável, nem sequer alguma cadeira alguma vez tocou nesse assunto... e porquê? porque não é da nossa competência!Porque escolhi ser farmacêutico!Porque existem fronteiras entre estas duas profissões e são grandes. Sendo assim recuso-me a fazer algo para que não tenho formação. A nossa formação passa por várias cadeiras de Fisiologia, Química e Bioquímica, por isso damos alguma ajuda aos nossos utentes na interpretação das suas análises clínicas. Além disso somam-se os vários semestres de farmacologia, quimica fisica, quimica organica, farmacognosia, já para não falar da carga laboratorial que tem o nosso curso e que nos ajuda a interpretar efeitos adversos, a aconselhar o melhor modo e altura de administração, as várias incompatibilidades entre medicamentos que todos os dias detectamos ao balcão de uma farmácia. Não sei administrar injectáveis, não sei fazer curativos, apenas tenho algumas noções de primeiros socorros...e porquê? Porque a minha área é o medicamento, temos mais farmacologia que qualquer outro curso porque somos ESPECIALISTAS do MEDICAMENTO, porque temos profissões DIFERENTES! Não somos melhores, não somos piores, somos todos profissionais de saúde e a ideia seria COLABORAR-MOS uns aos outros, e com isso ajudar o UTENTE. Este não será um bom princípio... Respeito os enfermeiros, respeito o vosso trabalho, respeito os vossos conhecimentos... Só não consigo compreender a vossa revolta para com a nossa profissão! Obrigado Doutor Enfermeiro...
 
Realmente os enfermeiros é que são especialistas... por isso vou ao centro de saúde e me passam o algodão semálcool pelo braço dizendo que agora já é esterilizado e por isso não é preciso... e dps nem me agitam a suspensão e deixam o pó agarrado ao fundo "porqu o ministério diz q é p não agitar..." mas mesmo assim como eu insisto, voltam a despejar o conteúdo p dentro do recipiente e voltam a tirar (mas já sem nada a fazer pq o pó continua lá no fundo...)... acho q essa vacina n valeu a picada... qto à minha ida mais recente no mês passado, conseguiram arranhar-me o braço até ao cotovelo a tirar a agulha... sim senhor... formação de 4 anos e tal e coisa mas jeitinho parece q nenhum e a senhora até já n tinha propriamente 20 anos... coitados... eu se puder vou optar sinceramente por experimentar outra pessoa, desde criança sempre foi o meu pai a administrar-me injecções intra-musculares e nunca fez estes disparates apesar de ser professor!!! Só tenho a dizer q cada um nasce para o q nasce e dar vacinas n tem a ver com ser enfermeiro, médico ou farmacêutico mas sim com o jeito que se tem...
 
As vacinas nas farmácias são dadas por FARMACEUTICOS (estudam numa universidade e não na escola superior), profissionais mais formação do que qualquer enfermeiro. Os farmaceuticos estão habituados a pensar, a lidar com qualquer situação que lhes apareça na farmácia. Lamento a grande "dor de cotovelo" dos enfermeiros em relação a médicos e a farmacêuticos.Volto a afirmar, nós tiramos o curso numa universidade.
 
Caro ferrão, em 1ªlugar os farmacêuticos sâo licenciados em Ciências Farmacêuticas e não em farmácia. O curso de farmácia é tirada numa escola politécnica e não numa universidade! quem tem o curso de farmacia é técnico de farmacia, não é farmaceutico!
EM 2ªlugar nas farmácias hospitalares há 1 farmaceutico responsável por cada unidade.
por ultimo, lamento que voces enfermeiros, funcionários publicos tenham que andar a contar os troquinhos para pagar as continhas mensais~. nós farmaceuticos somos bem pagos por aquilo que fazemos. A caixa registadora não é vergonha para os farmaceuticos, prestamos um bom trabalho á população e somos remunerados por isso. Já agora as vacinas são dadas nas farmácias gratuitamente..não necessitamos de esmolas
 
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