quarta-feira, janeiro 31, 2007

A perspectiva da verdade...


Deixo aqui o post com que um comentador nos brindou:


"Aliás, permita-me acrescentar, caro anónimo, que este movimento está ser reforçado em todo o mundo. Quase todos os países (excepto EUA, onde raramente se vêm médicos ou enfermeiros na "rua") têm vindo a integrar/reforçar as suas equipas do pré-hospital com enfermeiros. Em toda a europa, é evidente. Na américa do sul, não há equipas sem enfermeiros. Em áfrica, nos páises sub-desenvolvidos nem se fala, os enfermeiros fazem cirurgias inclusivamente, nos países desenvolvidos como a Africa do Sul, as equipas pré-hospitalares ou hospitalares são consituidas por enfermeiros maioritariamente. Para quem não sabe, um utente na Africa do Sul, muitas vezes entra num hospital, vai às urgências, é internado, é tratado e tem alta sem nunca ver o médico.Na Austrália, as urgências nem têm médico de presença física, o que também está a acontecer no Reino Unido. Holanda, bélgica, suécia, dinamarca, frança, etc, os enfermeiros são imprescindíveis no pré-hospitalar.Nos EUA aliás, temos os Nurse Practitioners (NP) ou os Registered Nurses (RN), que até nos passam receitas, sem ser necessário serem vistos pelo médico. Os Enfermeiros anestesistas americanos(CRNA), por exemplo, tratam de todo o plano anestésico, os médicos não encontram em presença física. Quanto ao pré-hospitalar americano, é fraco, muito fraco, o scoop & run, é um método comum em países que não possuem médicos ou enfermeiros na rua. Felizmente cada vez menos acontece isso. Os técnicos existem, ninguém nega, com tarefas de apoio.Seja lá quem se oponha ou não, concordem ou não, os enfermeiros (profissionais altamente qualificados) estão no auge da revolução de muitos sistemas de saúde e emergência por todo o mundo. E Portugal não é excepção."

terça-feira, janeiro 30, 2007

Resposta do SEN à intervenção do bastonário da OM!




Retirei este artigo da página do SEN. Um direito de resposta a uma intervenção do bastonário da ordem dos médicos:


"Dizia o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, numa perspectiva “MEDICALÍSSIMA”, que é como que o exclusivo dos médicos sobre o que fazem e sabem fazer bem; sobre o que fazem e fazem mal, porque não sabem fazer, nem bem nem mal, e sobre o que os outros fazem e eles não sabem fazer.

Dizia que a bitola do ministro da saúde é pôr bombeiros a fazer de enfermeiros e enfermeiros a fazer de médicos.

Só faltava dizer que devia pôr médicos a fazerem de médicos, que é o que nos falta para isto funcionar melhor.



Com os devidos respeitos por S.E. o Sr Bastonário da OM, bem gostávamos de o desafiar para o frente-a-frente sobre o estado da saúde, em Portugal e quais as principais causas deste estado de coisas. Mas não temos essa possibilidade. Num país diferente o Sr. Bastonário não falaria com tanto à vontade do que não sabe e já há muita coisa, na saúde, que S.E. desconhece.

Será preciso que os Enfermeiros exijam receitar medicamentos para terem acesso à comunicação social?

Certamente que o Sr. Bastonário desconhece que, na Austrália, por exemplo, os serviços de urgência não têm médicos em presença física, sem que daí resulte perigo para a assistência de emergência…

Também não conhece, em Portugal, qual o papel dos Enfermeiros na formação de Médicos que andam nas VMERs…

Os Enfermeiros não substituem ninguém: são eles com as suas competências.

Esqueceu-se de dizer que preferia ver a assistência entregue a bombeiros com uma experiência necessariamente incompleta, porque rudimentar, em vez de ver, nas VMER,s, Enfermeiros devidamente treinados e competentes, porque os há, sem precisarem de ajudas para o êxito no pronto socorro. A verdade é que quando os Enfermeiros se atrapalham o doente tende a morrer.

Só que as asas médicas abafam tudo, até a competência dos Enfermeiros, que só substituem e são substituídos por outros Enfermeiros. A conversa opinante do Sr. Bastonário da OM faz-nos recuar no tempo e lembrar a integração de médicos russos, em Israel: os reprovados, apesar de Judeus sugeria-se que, não servindo como médicos, podiam ser aproveitados para enfermeiros.

Lamentamos por fim, que não dê mostras de perceber a “insubstituibilidade” de uns pelos outros, dada a diferença ou diferenças que os separam. Temos mais médicos a fazer de Enfermeiros nos Centros de Saúde, por exemplo, sem que isso preocupe a OM.

Quando tivermos jornalistas que saibam descodificar a linguagem do Sr. Bastonário, talvez possamos encontrar-nos a falar cada um do que sabe. Infelizmente a Ordem dos Enfermeiros não reage a estes insultos. Depois não sabemos o que lamentarmos mais: se os subentendidos do Bastonário dos Médicos se os silêncios comprometedores da bastonária dos Enfermeiros.

Vamos ter de discutir isto e muito. O Povo Português já o mereceu!
"


Fonte: www.sen.pt

"A viatura que faz o Paris-Dakar no Alentejo para prestar socorro"!


"A viatura que faz o Paris-Dakar no Alentejo para prestar socorro" - Este foi o título que o Jornal Diário de Notícias deu a este fabuloso artigo, o qual recomento vivamente a sua leitura. Relata o desespero que quem presta socorro no Alentejo. É simplesmente dos melhores textos que já li sobre Enfermeiros da VMER!Deixo-o na íntegra. Boas leituras!



"Partir do hospital de Beja com a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do INEM para responder a uma chamada - que pode vir de qualquer ponto dos 10 225 quilómetros quadrados do distrito - não é ter como missão chegar rapidamente a um sítio. É participar num Paris-Dakar em ponto pequeno. O percurso e a velocidade são de alta competição, a adrenalina também. Mas, sem pilotos experientes ou mecânicos especializados, aqui quem segura o volante são enfermeiros.

É indiferente que a estrada aconselhe a não ir a mais de 50 quilómetros por hora. São duas da tarde e as mãos firmes do enfermeiro Joaquim Góis já correram para dentro do carro, ligaram a sirene, e guinam agora o volante para a esquerda e para a direita, sempre sem baixar dos 180. A respiração e as batidas cardíacas re- plicam, altas, a rotação do motor. Mas a cabeça está fria e já longe, junto do jovem de 19 anos que espera em Aljustrel com um tiro no peito, a mais de 40 quilómetros de estrada retorcida e traiçoeira que não há suspensão que faça amansar. "A cabeça ainda é mais rápida que o carro", diz Hortensia Simavilla, a médica espanhola que faz equipa com Joaquim Góis dentro da única VMER em todo o Alentejo e se segura com força na pega da porta sempre que se avista mais uma curva. É a única viatura em 10225 km2 capaz de prestar socorro médico como se o doente estivesse num hospital, numa unidade de cuidados intensivos. E tem 60 minutos para chegar ao local onde foi feita a chamada. Os protocolos de emergência dizem que a primeira hora depois do alerta é decisiva, chamam-lhe a hora de ouro. Para a VMER de Beja, os 60 minutos de ouro são, em grande parte das vezes, consumidos no caminho.

Pode acontecer que, a qualquer momento, se atravesse um javali. Ou, como agora, um camião que não ouve a sirene, passa o cruzamento e quase leva a VMER consigo. Pode haver gelo, pode haver um buraco no alcatrão, pode apenas haver terra batida, muita lama e muitas pedras. É nisto tudo em que o enfermeiro Joaquim Góis pensa, enquanto segura, de mãos firmes, o volante, e vai antecipando como terá entrado a bala, onde estará alojada no jovem que o espera em Aljustrel. "Vou buscar os protocolos, penso onde está isto, onde está aquilo, o que faço primeiro quando lá chegar, o que faço a seguir. Nunca sabemos o que vamos encontrar."

Antes de pilotar a VMER de Beja, e ter uma semana de formação em condução rápida, Joaquim teve oito anos de formação em emergência nas antigas viaturas pré-hospitalares que funcionavam só com enfermeiros. Oito anos que serviram para conhecer os cantos mais isolados do distrito e para saber que, quando chegar ao local onde precisam dele, pode encontrar o que menos quer. "Imagine receber uma chamada de um acidente grave, chegar lá e encontrar quatro amigos. E o seu melhor amigo morto. No momento, não penso em nada, faço o meu trabalho. Mas depois... Chorei o caminho todo de Beja a Santarém."

Mas, na estrada, quando segura o volante, não há tempo para pensar nas imagens dos socorros anteriores. A vida e a morte também se decide ao volante. As estatísticas dizem que a ambulância recebe por dia exactamente 2,1 chamadas. Mas há dias em que recebe cinco. Se vierem todas de Odemira, correspondem a mil quilómetros. "É um grande desgaste humano e de equipamentos", explica o médico Carlos Voabil, responsável pela coordenação do serviço no hospital de Beja. Em cinco meses, o INEM já teve que substituir o carros cinco vezes, porque a mecânica automóvel não conseguiu sobreviver à adversidade do caminho.

São 14.20. Vinte minutos depois de sair do hospital de Beja, Joaquim Góis e Hortensia Simavilla saem do carro em Aljustrel e correm, com os sacos e as caixas de equipamento, para dentro da ambulância dos bombeiros. A bala entrou e saiu. O jovem está consciente. Depois dos primeiros socorros, o regresso ao hospital. Doente, médica e bombeiros na ambulância, enfermeiro a conduzir a VMER. "Normalmente vou atrás. Se piorar, eles fazem-me sinal, eu paro e vou ajudar o médico. Às vezes, chegamos a parar três ou quatro vezes." É que Joaquim não é só enfermeiro. É motorista e piloto de alta competição e faz todos os dias o Paris-Dakar dentro do Alentejo.
"



Fonte: Diário de Notícias
Foto: www.bombeiros-portugal.net

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Enfermeiros da linha "dó, dói, trim, trim": reconhecimentos da população!


Deixo-vos excertos de textos retirados da internet, que reflectem agradecimentos e reconhecimento do excelente trabalho realizado pelos Enfermeiros da linha "dói, dói, trim, trim". Antes de mais, deixo um esclarecimento para quem não souber, acerca desta linha do ministério da saúde.

"Nos últimos três anos, todos os dias, 24 horas por dia, uma equipa de enfermeiros está disponível na Linha "Dói, Dói, Trim, Trim" para analisar os sintomas que os mais pequenos apresentam e aconselhar os pais naquelas situações de alarme, através de um aconselhamento e orientação pediátricos. Com 600 a 650 chamadas diárias, é um serviço a que os pais recorrem com cada vez mais segurança e confiança."(...)"Do outro lado da linha estão 210 enfermeiros especializados em pediatria (com um mínimo de três anos de profissão e sujeitos a uma formação interna de dois meses), distribuídos por turnos durante 24 horas, sendo que nas alturas de maior afluência à linha poderão estar a trabalhar 50 profissionais no dois centros."(...)

Estes textos são escritos maioritariamente por mães e alguns pais:


"Já vos falei do "Trim Trim Dói Dói"? É um número de telefone (808.242.400) para o qual se liga quando só resta essa alternativa para se perceber a febre do bébe, ou a sua tosse, ou tudo ao mesmo tempo.

Há uns meses tive de recorrer a este serviço, por causa do rebento mais novo. Eram aí umas 2h00 da manhã. Atendeu-nos uma enfermeira muito simpática que ouviu o respirar da criança pelo telefone. E a tosse. E que fez inúmeras perguntas de pré-diagnóstico. E nos perguntou pela febre (imensa). E que nos recomendeu que fossemos às urgências pediátricas mais próximas, até dizendo quais eram.

Lá fomos. Quando chegamos já lá estava um fax do Trim Trim Dói Dói a explicar o estado da criança, o nome, etc. Atenderam-nos em pouco tempo (não havia muita gente à espera). Mas aquele pré-diagnóstico fez poupar algum tempo. Foi muito útil. E a calma da senhora que nos atendeu foi, ela própria, uma grande ajuda.

O Trim Trim Dói Dói é um serviço do Estado. Por isso pergunto: com serviços estatais a funcionarem assim, como querem que os seguros de saúde privados funcionem? Isto não há direito! Só neste país!"


Fonte: http://gloriafacil.blogspot.com/2003/10/abaixo-o-estado.html



".. assim estamos, mãe e filha. Eu com uma constipação que tinha de vir agora, logo agora que estou quase a ir trabalhar. E como se não bastásse e é o que mais me preocupa, a minha filhota começou hoje com uma tosse manhosa. Tirei-lhe a temperatura e tinha 38º.. ligámos prá Saúde 24 (Dói-dói, trim-trim) e lá nos aconselharam várias coisas. Em principio nada de sustos, pus-lhe um Ben-u-ron, fizémos vapores e umas horitas mais tarde ela já não estava tão quente. Continua bem-disposta, come bem, não perdeu a genica.. vamos ver como evolui isto. Só quero que passe depressa. :("

Fonte: http://a-mariana.blogspot.com/



"Claro que nem tudo são boas noticias, já telefonei para o Doi-Doi Trim-Trim porque de à 3 dias para cá a Matilde fez apenas 1 refeição de 150ml (ontem depois do banho), as restantes são de 90/110 ou até 60... Aconselharam-me a falar com a pediatra para ela sugerir novo suplemento, pois a Matilde deve ter enjoado este... e por isso choraminga... e por isso dorme mal!"

Fonte: http://reinabarriga.blog.com/2006/5/



"Pronto! - Pensámos nós - Mais uma otite! Mas estranhámos ele não ter febre...
Ainda liguei para a linha de saúde infantil Dói Dói Trim Trim (são uma grande ajuda para quando não sabemos muito bem o que fazer: 800 24 24 00). Como ele tem andado constipadito, o enfermeiro que me atendeu explicou-me que há um canal que vai do nariz ao ouvido (ou vice-versa) e que pode ficar entupido pelas secreções nasais provocando dor, portanto aconselhou-me a limpar-lhe o nariz com soro e ir verificando a situação. Foi o que fizémos e o Bé deixou de se queixar da "lelhelha" e, depois de um colinho prolongado e uns miminhos bons, deixou-se deitar e adormecer outra vez por volta das quatro da manhã."


Fonte: http://blogdobeh.blogspot.com/



"Ontem ele estava muito entupido, mas felizmente sem febre e eu liguei para a linha "Dói-dói-trim-trim", para saber o que poderia fazer. Já não é a 1ª vez que ligo, porque eles são muito atenciosos e simpáticos. Por isso, sempre que acharem necessário não hesitem, porque eles são impecáveis. Recomedo."

Fonte: http://pitchulinho.blog.pt/Eu!!/


Felicitações aos nossos colegas da linha "dói, dói, trim, trim"!

domingo, janeiro 28, 2007

Ministério da Saúde emite comunicado sobre situação de Urgência em Odemira e outros concelhos do Alentejo


"É na verdade insatisfatória a cobertura em urgência/emergência no Baixo Alentejo. Longas distâncias, Hospitais com limitações, Centros de Saúde com carência de médicos e demais pessoal. Registam-se crescentes riscos de saúde: acidentes de viação e trabalho, de caça e pesca, de actividades ligadas ao turismo e outras.

Até Agosto de 2006, no Alentejo, não existia nem triagem médica de chamadas de emergência (CODU), nem qualquer VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação). A partir de 6 de Agosto último, entraram em funcionamento o CODU para o Alentejo e a VMER de Beja, sedeada no respectivo Hospital (Centro Hospitalar do Baixo Alentejo). Até final de Fevereiro, entrará em funcionamento a de Évora, sedeada no Hospital do Espírito Santo. Até final de Junho, entrará em funcionamento a de Portalegre, sedeada no Hospital José Maria Grande (Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano).

Permanece, todavia, o problema da longa distância a que Odemira, Castro Verde e outras sedes de concelho se encontram de um Hospital com urgência médico-cirúrgica. Daí o facto de a Proposta da Rede de Serviços de Urgência, a cargo da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, em fase final de apreciação, assinale a requalificação, como Serviços de Urgência Básica (SUB), dos actuais serviços de atendimento permanente de Odemira, Castro Verde, Serpa e Moura. Um SUB dispõe obrigatoriamente de, pelo menos, dois médicos, em presença física, dois enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica de áreas profissionais adequadas, de acordo com a diversidade dos exames a efectuar, um auxiliar de acção médica e um administrativo, por equipa. Dispõe, ainda, de material para assegurar a via aérea, oximetria de pulso, monitor com desfibrilhador automático e marca passo externo, electrocardiógrafo, equipamento para imobilização e transporte de traumatizados, condições e material para pequena cirurgia, radiologia simples (para esqueleto, tórax e abdómen) e patologia química/química seca[i]. Apesar de não estar ainda aprovada a Proposta da Comissão Técnica, o Ministério da Saúde decidiu organizar, desde já, os meios para a entrada em funcionamento destes serviços tão cedo quanto possível.

Vão ser instaladas nos Concelhos de Odemira, Moura, Elvas e Estremoz, ainda ao longo do primeiro semestre de 2007, unidades rápidas de suporte intermédio de vida, tripuladas por enfermeiros com o correspondente curso do INEM e técnicos de ambulância de emergência (TAE). Estas viaturas serão equipadas com o material médico necessário ao suporte intermédio.

Até final do primeiro semestre deste ano, entrará em acção o centro de atendimento telefónico permanente (Call Center) do SNS que aliviará consideravelmente o sistema de chamadas de emergência devidas a situações correntes, tornando o CODU mais disponível para situações mais complexas.

O Ministério da Saúde assegurará não só o incremento do processo de formação dos corpos de bombeiros das zonas carenciadas já referidas, destinada a tripulantes de ambulâncias de socorro (TAS), bem como o necessário adestramento à iniciação da terapêutica trombolítica, no período pré-hospitalar, nos Serviços de Urgência Básica (SUB), bem como para as equipas médicas das VMER e dos helicópteros.
"




Apenas um comentário: o referido call center do SNS, que terá como objectivo aliviar os CODU, será conduzido por Enfermeiros, tal e qual as restantes linhas de atendimento ao público (linha de saúde pública e doi, doi, trim, trim)?



Fonte: wwww.portaldasaude.pt

sábado, janeiro 27, 2007

Educação sexual nas escolas e o aborto!


Há momentos vi na RTP uma notícia acerca de uma escola, onde uma Enfermeira de duas em duas semanas se deslocava até à mesma, para fazer atendimento aos alunos. Uma espécie de consultas de planeamento. Ora a mesma notícia dava contada falta de educação sexual nas escolas, mesmo tendo em conta que existe legislação há mais de vinte anos nesse sentido.

OS Enfermeiros são os profissionais de saúde mais indicados para levar a cabo este tipo de formação. Defendo ainda que deveria ser implementada uma aula de uma hora por semana pelo menos, dedicada à educação sexual, sendo esta leccionada por Enfermeiros. Além de, claro, de haver a possibilidade de poder consultar Enfermeiros em caso de dúvidas.Tenho conhecimento de casos em que os Enfermeiros dão aulas (protocolos escolas-centros de saúde), com resultados altamente satisfatórios.


Como quer o nosso país discutir assuntos de importância capital, como o aborto por exemplo, sem pensar em estabelecer uma educação sexual sólida entre a população, com incidência fundamental entre as faixas etárias mais jovens?

Daí a necessidade de se estruturar de um plano de intervenção abrangente a nível nacional, com objectivos pedagógicos.

E quem mais indicado para gerir esse plano do que Enfermeiros?





Imagem: (fonte: www.eb23-vila-verde.rcts.pt)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Enfermeiros vão à "bruxa"!


Para descomprimir um pouco desta onda de agitações recentes, descobri que existem enfermeiros a ir à "bruxa". Este facto foi contado por uma vidente e divulgado pelo jornal Portugal Diário. No artigo em questão, a mesma senhora relata que numa feira mística realizada em Coimbra alguns dos visitantes das tarólogas/mediums eram Enfermeiros. Acrescenta ainda que os Enfermeiros, tal comos os professores catedráticos e os médicos, andam preocupados com a sua vida amorosa e finanças!

"(...)As várias feiras em que tem participado só ajudam a reforçar uma convicção: é a classe alta quem mais procura a ajuda do oculto. «Então em Coimbra foi mesmo demais. Só me apareciam professores catedráticos, médicos e enfermeiros», confidencia. Outra curiosidade: «70 por cento dos clientes são homens» e pedem aconselhamento sobre finanças e vida amorosa. «Verifico que os homens andam com muito medo de ficar sós», desabafa.(...)"

Tendo em conta esta notícia, desejo a todos os colegas, na medida do possível, uma vida amorosa e financeira salutar! O "aperto do cinto" e a crise económica que o país atravessa, não ajudam muito a dimensão financeira, mas o amor para já ainda não paga imposto!

Um abraço a todos.



Fonte: www.portugaldiario.iol.pt

Última hora! OE emitiu posição sobre Enfermeiros no Pré-Hospitalar!



A Ordem dos Enfermeiros acabou de emitir um enunciado de posição formal no seu site (a posição data de 17 de janeiro, mas só agora foi colocada on-line), relativamente às ultimas notícias sobre a Enfermagem no Pré-hospitalar. A Ordem dos Enfermeiros relata a impriscindibilidade dos Enfermeiros na emergência pré-hospitalar. A Ordem junta-se assim aos sindicatos, numa posição que reflecte a incontestávelmente necessidade de existir Enfermeiros na emergência médica.


No preâmbulo disponibilizado no site, pode ler-se:

"A intervenção clínica no contexto pré-hospitalar tem por objectivo garantir, à população, a prestação de cuidados de saúde em situações de doença súbita e/ou acidente, assegurando por todos os meios disponíveis a mais correcta abordagem e estabilização da vítima no local do acidente, o seu acompanhamento e vigilância durante o transporte até à recepção em unidade de saúde adequada. A imprescindibilidade da intervenção dos enfermeiros decorre deste compromisso"

LER NA ÍNTEGRA A POSIÇÃO DA ORDEM DOS ENFERMEIROS

Reunião entre SEP e INEM!





Colegas, face aos recentes acontecimentos precipitados em Odemira, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) vai solicitar uma reunião ao INEM, para discussão de várias matérias.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Ministro da Saúde anunciou...



Após alguma polémica, devido a um facto de que se chegou a constar, que as novas viaturas de emergência (Unidades Rápidas de Suporte Intermédio de Vida - URSIV), seriam tripuladas por TAE e bombeiros formados para o efeito, o ministro da saúde anunciou há pouco que tais viaturas serão tripuladas por Enfermeiros (como chefes de equipa) e TAS. Uma decisão acertada.

Os recentes acontecimentos no Alentejo, obrigaram à criação de mais duas VMER (Évora e Portalegre) e mais seis URSIV.

Congratulações aos nossos colegas futuros tripulantes dessas viaturas rápidas, como votos de sucesso profissional!




Foto: (fonte: www.inem.pt)

ALGUÉM CALA ESTA MULHER???????


A bastonária da OE continua a sua saga: anuncia que ainda faltam mais enfermeiros!!! De que vale ter enfermeiros formados e no desemprego??? Esses, srª bastonária, não contam para as estatísticas do rácio activo!

Para ter em Portugal o rácio semelhante à Europa, precisamos de 80 a 90 mil enfermeiros (segundo a bastonária )!! Mas o que adianta ter 80 a 90 mil enfermeiros quando apenas 45 a 50 mil têm possibilidades de emprego!

Atingiremos então esse rácio, sim senhor, mas com 30 a 40 mil fora do mercado de trabalho! Desempregados!

Ou a srª bastonária não conhece o exemplo espanhol? Quer importá-lo, é?

PRECISAMOS DE UM NOVA ORDEM!!!!!!!!!!!



"Bastonária: Nº enfermeiros atingirá média UE na próxima década

O número de enfermeiros portugueses ronda os 51 mil, 3,7 pontos percentuais abaixo da média europeia mas o rácio português vai equivaler ao da Europa na próxima década, afirmou esta quarta-feira, em Castelo Branco, a bastonária da Ordem.
Em Portugal, existem actualmente 51 mil enfermeiros, número que, em 1998, se cifrava em 37 mil. A Ordem estima que os profissionais existentes «não são em número suficiente» e estão ainda longe do rácio europeu.

«As necessidades que temos identificadas dão-nos todas as indicações que não são em número suficiente, embora os políticos possam dizer que há enfermeiros a mais. Na próxima década, atingiremos o rácio europeu» disse à Agência Lusa Maria Augusta Sousa, no final de uma reunião no Hospital Amato Lusitano
(...)"



Fonte: diariodigital.sapo.pt

OBRIGADO A TODOS!



O "DOUTOR ENFERMEIRO" COMPLETA HOJE DOIS ANOS DE EXISTÊNCIA!

quarta-feira, janeiro 24, 2007

O MOMENTO CHEGOU...



Hoje, 24 de janeiro, aconteceu a primeira reunião a sério com vista à negociação das carreiras, vínculos e sistemas remunerativos.


Esperemos que a nova carreira de Enfermagem dignifique a profissão.

"Eu também consigo fazer isso"! - dizem TAE's.



Seguindo o conselho da colega Manuela, este post será o último acerca relativo ao tema.

Tem havida muita discussão sobre o que os TAE/Enfermeiros/Médicos, podem e devem fazer. Falamos em termos de conteúdo funcional, formação, certificação e competências. Mas, para que as dúvidas se dissipem, deixo um excerto de um artigo escrito por Bryan E. Bledsoe (Médico emergencista no Texas, EUA e presidente da Street Medicine Society).
Eu próprio trabalho com técnicos, e é perfeitamente visível que muitas das coisas que fazem é por perfeito empirismo imitativo, sem bases científicas. Mas lendo este artigo, conseguimos perceber muito bem as diferenças entre médicos/enfermeiros e técnicos de emergência. Não posso deixar de referir que este médico, começou a sua carreira sendo EMT-Paramedic (técnico de emergência). Desta forma percebemos sem margem para dúvidas porque é que "saber cortar com uma tesoura é bem diferente de ser cabeleireiro".

p.s. - O artigo está em inglês, penso que para a grande maioria dos leitores não será quelquer problema, no entanto, se alguém manifestar vontadee interesse, eu poderei fazer a sua tradução. Boas leituras.



I Can Do That


"(...)First, I’m one of the biggest advocates for EMS that you’ll encounter. I’ve devoted more than 30 years of my life to EMS and its people. But it still concerns me that people believe that this profession can advance without education. When somebody mentions improving educational standards, people start to squeal, “I’ve been a paramedic for 10 years. I know what I need to do. I don’t need any more education.” Or they begin to lobby for “grandfather clauses” that grant them credit or advanced standing. Then, you see posts on various internet lists inquiring about where one can obtain paramedic certification in two months or complete the whole program online. Would you go to a physician who completed just one year of college and did half of it online?

A common phenomenon occurs about two years into work as a paramedic. The paramedic becomes proficient and even excellent at what they do. They go to the ED and see the RNs starting IVs, giving medications, and similar procedures and say, “I can do that.” Then starts the call for allowing EMS personnel to practice in the ED on parity with the RNs. However, this is when the issue of education really comes to the forefront. Our society has determined that certain educational levels are necessary for a skill or trade. Some levels, because of the unique fund of knowledge, are called professions. Medicine is a profession and has high standards because mistakes can result in injuries or death. That’s not the same as the guy who tiles your bath room.


I went from being a paramedic to being a physician, and I see the importance of education. For example, once in the ED, we were discussing the role of paramedics in the ED (of which I am in favor — with added education). The conversation basically was that the paramedics could do anything that the nurses could do. About this time, a new graduate nurse brought some lab reports to me and said, “His BUN/creatinine ratio is 62. Should I increase his IV rate?” I asked the paramedics what they thought. They admitted they didn’t know what the GN was talking about.(...)

On my shelf here in my study are 15 books from Pearson Education (the main company that owns Brady — my textbook publisher). The books include Pearson’s package for the two-year associate degree nursing programs, plus books on anatomy and physiology, medical surgical nursing, human development, pharmacology, medical math, psychiatric nursing, pathophysiology, ICU nursing, public health, nutrition, obstetrical nursing and more — all to become the lowest level RN!

Paramedic instructors moaned when we found the science behind EMS so massive that we decided it best to be put into five books instead of one (or publish the whole damn thing on Bible paper). Several programs were indignant and changed to the competition — a single volume book — simply because it was a single volume and cheaper. When this became a problem, we had to counter it with an abridged single-volume book of our own.

Solve this conundrum: How can paramedic education equal the lowest level of registered nursing education when the nursing program requires 15 books and 65 semester hours and the paramedic program requires one book (if that) and 700 clock hours
(...)"



cumprimentos.


(imagem retirada do site do INEM)

terça-feira, janeiro 23, 2007

A emergência médica na Holanda: Enfermeiros?


A todos os interessados deixo aqui excertos de um artigo escrito (traduzido para Português) por Dennie Wulterkens do Sistema de Emergência Médica Holandês, que nos revela como funciona o sistema de emergência holandês e qual o papel dos Enfermeiros?



(...)Nos anos 60 as ambulâncias comecaram a ser equipadas com material de suporte avançado de vida. Inicialmente eram tripuladas por socorristas e mais tarde começaram a ser progressivamente tripuladas por Enfermeiros. A meio dos anos 80, 99% das ambulâncias eram tripulados por Enfermeiros. Em 1992, ficou legislado que todas as ambulâncias fossem tripuladas por Enfermeiros(...)


(...)Em todo o território operam cerca de 650 ambulâncias(...)



(...)O pessoal de saúde na Emergência estão divididos em vários níveis. Os primeiros a reponder, dependendo da situação, são na generalidade polícias ou bombeiros com formação. O restante pessoal, dividem-se em médicos, enfermeiros e técnicos de emergência, sendo que cada um tem um nível de conhecimento e capacidade técnica(...)


(...)Existe uma separação rígida no campo de actuação de cada profissional. Todas as ambulências têm uma tripulação de duas pessoas, um Enfermeiro e um condutor. O condutor tem formação básica em vários campos e pode assistir o Enfermeiro, sem nunca interferir(...)


(...)o pricipal profissional de saúde numa ambulância é o Enfermeiro licenciado (registered nurse). Têm uma formação adicional e certificada em cuidados intensivos, cuidados coronários e cuidados anestésicos(...)


(...)A experiência clínica prévia e a formação requerida garantem um elevado nível de conhecimentos e capacidades por parte dos Enfermeiros. Antes de serem Enfermeiros emergencistas,frequentam programas de formação. Um desses programas é o NAEMT Prehospitalar trauma life support course. Os Enfermeiros também possuem o PHTLS avançado. Os condutores possuem o nível básico(...)


(...)Os médicos da emergência pré-hospitalar também possuem formação adicional, para o pré-hospitalar. Os Enfermeiros que participam nas MMT's (Mobile Medical Team - é composto por cirurgião + enfermeiro ou anestesista + enfermeiro) são Enfermeiros de ambulância experintes que possuem o mesmo nível de formação que os médicos. O seu nível de formação [dos enfermeiros] permite-lhes trabalhar de forma autónoma e podem administrar cerca de 31 fármacos diferentes. Os Enfermeiros podem realizar vários procedimentos médicos, tal como trombólises(...)

(...)LISTA DE FÁRMACOS

Acetylsilicyt acid . Adenosine . Amiodaron . Atropine . Biperideen . Budenoside . Butylscopolamine . Clemastine . Denilox . Dexamethason . Diazepam . Diclofenac . Epinephrin . Esketamine . Fentanyl . Furosemide . Glucagon . Glucose . Haloperidol . Ipratropiumbromide . Magnesium sulphate Metoclopramide . Morfine . Naloxon . Nitroglycerine . Oxytocine . Plasma substitution . Ranitidine . Salbutamol . Sodium Bicarbonate . Xylometazoline(...)

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Crescente visibilidade dos Enfermeiros norte-americanos!



Nos últimos anos a visibilidade social dos Enfermeiros da américa do norte tem aumentado de forma exponencial. O sistema de saúde norte americano, encontra-se em muitos locais, perto da ruptura por falta de Enfermeiros. Em praticamente todos os estados existem campanhas para incitar jovens a ingressarem nos cursos de Enfermagem. Inclusivamente os hospitais oferecem bónus monetários consideráveis para que os Enfermeiros assinem contratos.
Tudo isto é conhecido e muito claro.

Mas mais do que isto, o recente lançamento de "bonecos" Enfermeiros para as faixas etárias mais jovens, reflectem de uma forma categórica a crescente visibilidade dos Enfermeiros e da profissão de Enfermagem neste país. A par dos heróis das crianças, aparece agora o kit male nurse - um novo herói para os mais novos?

INEM: A resposta do blog aos comentários dos TAS/TAE e a visibilidade da questão na imprensa!






Esta "discussão" com os TAS/TAE será frutífera? Todos sabemos que são técnicos com as suas limitações quer legais, quer formativas. O seu discurso argumentativo é repetitivo.

No entanto, este assunto foi abordado pela imprensa, como podem ler nos seguintes artigos:

Notícia 1 - Funções dos Enfermeiros no socorro clarificadas- Público

Notícia 2 - Integração Enfermeiros INEM - Notícias da Manhã

Notícia 3 - INEM - Enfermeiros - Correio da Manhã

Finalmente deixo a minha reposta, não com um intuito provocador ou destabilizador, mas sim de caracter formativo/informativo, tendo sempre em mente o meu respeito pelos técnicos do INEM:


"Após a minha ausência no fim-de-semana, chego e vejo aqui uma discussão muito atribulada. De uma forma resumida vou tentar responder a todos, dando a minha HUMILDE opinião.

Antes do mais, como já devem ter percebido há muito, o "doutorenfermeiro" é enfermeiro. E também penso que não é preciso muita sapiência para perceber que estou ligado à emergência médica. Penso que não será preciso mais apresentações, pois além de tudo prezo o meu anonimato (fiz só este pequeno apontamento para melhor "situarem" a minha opinião).

1 - Os Enfermeiros não tiveram durante o curso formação em emergência médica. FALSO - Entre várias teórico-práticas, existem estágios em serviços de urgência. Além dos mais, já existem pós-graduações de emergência e mestrados em medicina de catástrofe (onde apenas são permitidas inscrições de médicos/enfermeiros).
Todo o saber de um profissional não se adquire APENAS no curso base. O CURSO BASE DE MEDICINA NÃO COMPREENDE EMERGÊNCIA MÉDICA e ainda não vi ninguém queixar-se ou tentar invalidar o papel dos médicos na EPH!!

2 - TAE's, colegas de Enfermeiros? Nem comento. Colegas, como sabem não é sinónimo de amizade ou trabalho em equipa. Habitualmente designam-se assim os profissionais de mesma classe.

3 - SAV é só para médico/enfermeiro ou médico/tas?? Errado, SAV é só para médico/enfermeiro, ou no caso do médico ser acompanhado por TAS (o que é cada vez mais raro), é só para médicos. LEIAM a legislação. OS ÚNICOS PROFISSIONAIS HABILITADOS A PRESTAR APOIO MEDICALIZA EM POTUGAL SÃO MÉDICOS/ENFERMEIROS!!!!

4 - "mais de 90% dos TAE são licenciados" - essa afirmação é duvidosa, mas sim conheço muitos TAE's licenciados. O problema é que são licenciados em áreas onde o desemprego é caótico (professores, engenheiros, psicólogos)... e uma formação por exemplo como engenheiro, qual é a mais-valia para o pré-hospitalar???

5 - Falou-se em autonomia. Quem já viu uma VMER em acção é ridículo falar-se em autonomia. E então em situações multi-vítimas (o médico vai para um lado, o enfermeiro para o outro) é FLAGRANTE!!
Sejam faceis ou difíceis, os métodos invasivos (puncionar, por exemplo), estão regulamentos e legislados, ou seja, a lei é que define que os pode e deve concretizar. A maior parte dos enfermeiros das VMER sabe fazer praticamente tudo o que os médicos fazem, e não utilizam esse argumento contra os mesmos.

O comportamento dos TAS/TAE revela falta de ética, profissionalismo e demonstra a superficialidade de conhecimentos.


Goste-se ou não são estas as regras ACTUAIS do nosso sistema de emergência médica. É irrelevante dizer que os técnicos de emergências NOUTROS países (equivalente aos nossos TAS/TAE?!?!?) fazem isto ou aquilo... NOUTROS países os Enfermeiros prescrevem farmacologia...

As regras actuais do jogo são aquelas pelas quais temos que de guiar, e são com as limitações de um curso de 210 horas que os TAS/TAE têm de estabelecer o seu lugar no pré-hospitalar!! E as limitações estão previstas na lei!

Um exemplo flagrante foi quando os Enfermeiros começaram a tripular VMER'S. Disse-se isto, aquilo, e aqueloutro, o certo é que a política actual e futura passa pela equipa médico/enfermeiro nas VMER e na vertente medicalizada!
E é possível comprovar: as novas VMER APENAS ABREM COM ENFERMEIROS,e os TAS que ainda vão tripulando vMER'S e que vão saindo, vão sendo colocados enfermeiros nos seu lugares...


Um abraço e votos para que este tipo de discussões fúteis sejam um passado.
"

sexta-feira, janeiro 19, 2007

A bastonária respondeu...


(Clicar para ampliar o artigo p.f.)


A srª Bastonária perante tanta afirmação e acusação para com a sua Ordem relativamente ao caso da formação de técnicos do INEM para realizar partos, resolveu responder à opinião pública e aos Enfermeiros (de uma forma bem diferente da do bastonário dos médicos, que usa as radios e televisões) através de um artigo no Jornal de Notícas.
Deixo-vos o artigo, para leitura e posterior comentário, claro!
Boas leituras!

quarta-feira, janeiro 17, 2007

A unanimidade e a (Des)Ordem dos Enfermeiros - a reflexão do colega Hugo Roque!



"Caro colega, cada cavadela cada minhoca... até já vou tendo algum receio de aceder ao blog, pois cada vez que faço login, sou confrontado no imediato com situações que me deixam à beira de um ataque de nervos (para não dizer de caspa). Mais uma tentativa de denegrir a enfermagem. Porra são insultos atrás de insultos... então e a principal associação representativa da classe de enfermagem (Ordem, ou será desordem?? honestamente já não sei!) não se prenuncia, não denuncia, não faz rigorosamente nada???
E tenho que andar a pactuar com isto? Sim porque para (ainda) exercer tenho que pagar aquela maquia mensal à associação que deveria monitorizar este tipo e situações, mas que na realidade está interessada é em promover jornadas sobre ética, comprar obras de arte(com o dinheiro que também é meu), criar sedes em tudo o que é distrito do país, e outras coisas afins!
Há que dizer BASTA!"

Ataque grave à Enfermagem!!! Alguém está a ouvir a Ordem dos Enfermeiros??



"(...)Como se a História das parteiras não bastasse ao INEM, para humilhar a Enfermagem, vem aí outro assalto às competências dos enfermeiros, formando curandeiros para distribuir pelas ambulâncias.

(...) Mas se o INEM está a pensar transformar auxiliares de acção médica em enfermeiros altamente qualificados, através duma proposta do dr. Miguel Oliveira, estratega do INEM que propõe as competências técnicas que a empresa Master – D concretiza, pagas com os tais dinheiros. E a Ordem dos Enfermeiros colabora com o seu silêncio, neste atropelo dos Enfermeiros e da Enfermagem, que, noutras épocas, mesmo sem a Ordem, não seriam imagináveis, quanto mais possíveis.

Entretanto há centenas de Enfermeiros licenciados à espera de colocação. O INEM podia ser um dos pontos de colocação de Enfermeiros sem ser preciso recorrer a perigosos auxiliares por falta de preparação, para tão complicada missão, como é a de assistência a sinistrados, sempre difícil mesmo para técnicos experientes.(...)"



ISTO É DE BRADAR!!! E A ORDEM CONTINUA EM SILÊNCIO...
MAS QUE ORDEM TEMOS NÓS????????????????


Fonte: www.sen.pt

terça-feira, janeiro 16, 2007

É o que dá meter engenheiros na saúde...



"Visão de uma Administradora Executiva

Hoje, num artigo do Diário Económico, pudémos ler a seguinte afirmação: "Não é claro para mim que num hospital público os directores de serviço tenham controlo sobre todas as variáveis que influenciam a qualidade. Os chefes dos enfermeiros mandam nos enfermeiros, os do pessoal administrativo mandam nessas pessoas..."

A autora desta frase é uma Administradora Executiva do Grupo Espírito Santo, sendo o seu nome Isabel Vaz. Esta afirmação não é assim tão estranha pois deriva de uma pessoa licenciada em Engenharia Química (?!), e que passou grande parte da sua actividade profissional a investigar células animais no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (!!?).

Partindo desta afirmação, proferida por pessoas com este talendo e experiência no sector da saúde, podemos retirar algumas ideias essenciais para o sucesso da qualidade dos serviços de saúde. Uma das ideias fundamentais para a elevação da qualidade do sector da saúde é considerar, entre outros, os(as) enfermeiros(as) como "mão de obra barata e não especializada". Mas não os médicos e administradores pois estes são "mão de obra altamente especializada". Específicamente em matérias de gestão e liderança. Sendo os enfermeiros "mão de obra barata e não especializada" podem ser facilmente interpretados nos gráficos mensais como variáveis. Não são pessoas! Não são profissionais de saúde. Não são um dos maiores grupos profissionais dentro do sector da saúde com maior "know how"! Não são o maior grupo profissional do sector da saúde! São apenas variáveis ao dispor das ordens dos directores médicos (chefes e senhores de todos os enfermeiros) e Administradores Hospitalares!

Se este assunto não fosse muito sério provavelmente todos nos podíamos rir com boas gargalhadas. Mas infelizmente esta é uma perspectiva muito séria e que deve ser tida em linha de consideração, principalmente se tivermos em conta que provém de uma pessoa que se encontra à frente de um dos maiores grupos privados na saúde.

Esta visão grotesca, retirada do final do século XIX e princípos do século XX, cheia de preconceitos e esteriótipos históricos é, infelizmente, a contínua visão de muitos dos actuais dirigentes dentro do sector da saúde, que teima em continuar e que tem que ser alterada. Quem sabe, utilizando mesmo como último recurso, o conflito institucional. Porque não? Se continuam pessoas como esta senhora a faltar ao respeito de forma gratuita porque não discutirmos com estas pessoas as suas limitações?

Será que a Dra. Isabel Vaz alguma vez se questionou sobre o facto de, dentro de um qualquer serviço de saúde, poder haver um enfermeiro (ou outro profissional de saúde) mais habilitado, académica e profissionalmente, em matérias de gestão (e tantas outras) que qualquer médico presente e que, nesse enquadramento, quem deveria ser director desse serviço seria mesmo o(a) enfermeiro(a)? Será que alguma vez a Dra. Isabel Vaz terá questionado se existem enfermeiros mais habilitados do que ela própria em matérias de Gestão em Saúde?

Será que esta administradora alguma vez questionou que a falta de qualidade dos serviços de saúde poderá ser directamente proporcional à eventual incompetência de muitíssimos directores de serviço assim como de muitos dos administradores e gestores hospitalares? Não deveriam ser estas as primeiras "variáveis" a ter em consideração?

Claro que o nosso ponto de vista é óbvio. A variável que se vai mantendo dentro do sector, com argumentações infelizes como o exemplo acima citado, essa sim é uma das responsáveis pela falta de qualidade dos serviços de saúde na actualidade, demonstrando falta de visão, desconhecimento da realidade no sector, falta de pensamento estratégico, falta de rigor técnico, apresentando por esse facto um grave défice na argumentação utilizada e ainda uma profunda falta de consideração e respeito pela história de uma profissão e de uma classe profissional que tanto tem contribuído para o sucesso do sector da saúde nos últimos 30 anos.

Mas que poderemos nós esperar de uma Engenheira Química a gerir Serviços de Saúde?"



Depois de deixar aqui o artigo escrito pelo colega do blog Enfermagem Portuguesa, não podia deixar passar esta oportunidade de deixar o currículo da Eng. Isabel Vaz, onde pudemos constatar que esta senhora, da investigação de células animais saltou directamente para a gestão na saúde. Estamos em Portugal, relembro.


Fonte: texto integral retirado do blog enfermagemportuguesa.blog.pt

Bastonária volta a atacar!!



Havia uma conhecida governante que tinha uma obcessão pelo défice. Nós temos uma bastonária obcecada pelos rácios. Mesmo que para isso estejam milhares de Enfermeiros desempregados em situações críticas. Não interessa. Temos é que atingir rácios de países europeus (onde inclusivé há desemprego de Enfermeiros), mesmo sabendo que Portugal em termos de estrutura de recursos humanos não pode ser comparado com outros.
Eu arriscaria dizer que a nossa bastonária está mesmo obcecada.
Atingiremos sem sombra de dúvidas os rácios que ela tanto quer, só que nessa altura, teremos 45 mil enfermeiros no activo e 35 mil desempregados.
Todas as outras Ordens profissionais andam a combater o excesso de formação de profissionais que desiquilibra a oferta/procura, e a nossa Ordem bate-se pelo contrário!
Espero ansiosamente pelas próximas eleições da OE, esperançado que haja um(a) candidato(a) inteligente, e que salvaguarde minimamente as qualidade dos seus profissionais. Em todas as dimensões e perspectivas.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Explosivamente verdade!!!!!!!!!!



Este artigo (Jornal Metro) para o qual lhes deixo o link, é pequenino, mas explosivo! Trata a verdade do emprego médico nua e cruamente, e questiona porque é que os Enfermeiros, por exemplo, não têm o mesmo tratamento...!
A pouco e pouco, a classe médica e a sua "aura" vai sendo desmantelada e nivelada no sentido de ser colocada em igualdade de circunstâncias com todas as outras profissões, para desgosto de muitos licenciados em medicina....
Mas não vos conto mais, porque contado, não é a mesma coisa que lido.
Boas leituras!

LER ARTIGO AQUI

Descontentamento generalizado!!!!!!

Deixo aqui a contribuição de dois colegas (anexo também a minha resposta), relativamente à conjuntura que a nossa profissão atravessa no momento actual:

Life_passenger said...

Concordo com a tua opinião, formam-se demasiados Enfermeiros e parece-me que a nossa ordem se encontra a discutir questões como o da nossa formação de modo demasiado lento!

Senão veja-se todos recebemos em casa encontros, ou reuniões onde se discutiriam as especialidades! Onde estão as conclusões??? Parece-me que tudo isto se transforma num jogo de poderes entre Ordem, sindicatos, Associações (…) e mais um ou outro grupo que queiram mencionar! Desta forma é URGENTE negociar a carreira, assim como implementar Números de acesso para que a qualidade dos Cuidados seja mantida! Penso que foi aqui que li na Prescrição por parte dos Enfermeiros, não pedia tanto, pedia apenas uma definição CONCRETA do que são nossos Cuidados e Quais os dos Médicos! Isto porque quem está no activo, todos os dias se depara com conflitos! Em vez de nos darem cursos de liderança e mudança, mudem as mentalidades. Se pretende abrir especialidades como as que estão abertas com os mesmos moldes, que anteriormente atribuíam equivalência a licenciatura Façam-no, (Escolas e Ordem), mas a meu ver parece-me que a formação tal como está planeada é escassa, generalista e sem implementar mais valias à profissão!

Numa Altura em que se discute Verbas, temos que mostrar diferença, isto começa por retirar os actuais especialistas dos lugares de Gestão e coloca-los onde deveriam estar, no seu campo de Actividade! Assim como todos os colegas Especialista em Saúde Comunitária, Abram-se Vagas, deixem-nos trabalhar, não na Curativa, mas na PREVENÇÃO e PROMOÇÃO da Saúde.

Atentamente o colega

www.enfermagemsu.blogspot.com




Enfermagem Portuguesa said...

Boa tarde
Obviamente que esta é na actualidade uma situação insustentável na Enfermagem Portuguesa. A responsabilidade deste enorme feito cabe aos actuais responsáveis, e uma vez mais, da actual Ordem dos Enfermeiros que demonstraram uma vez mais, a exemplo de tantos outros assuntos nos últimos anos, uma profunda inércia sobre esta matéria. Não só demonstraram uma enorme inércia como apoiaram muitas das decisões governamentais, mais interssados nos contextos políticos que nos interesses reais da profissão, e como sequência legaram a formação académica do Curso de Licenciatura em Enfermagem, numa grande parte dos cursos, para um nível de qualidade muito baixo com as consequências facilmente expectáveis para todos os que como nós acreditam numa profissão de enfermagem de grande nível. Todas as decisões que deveriam ter sido tomadas no tempo certo e que não o foram, vão ser a médio prazo (ou ainda mais rápido) motivo de grande preocupação para o futuro da enfermagem em Portugal. Mas a responsabilidade é também da generalidade dos enfermeiros pois parece que vivemos num período em que a maioria das pessoas vive o seu dia-a-dia sem preocupaçãoes de maior sobre a sua profissão considerando que as decisões de hoje e tomadas pelos outros não os vão afectar no futuro. Na realidade, não podemos considerar responsáveis por graves decisões nos últimos anos só os elementos integrantes na Ordem dos Enfermeiros. A própria inércia da maioria dos Enfermeiros Portugueses em matérias de enorme relevância, como esta que aqui o colega coloca, tem sido decisivo para o presente e o futuro menos positivo que a profissão neste momento atravessa.
E quando outros, como nós, procuram discutir outras soluções para os actuais problemas da enfermagem, o que verificamos é que ainda somos alvos de sérias e duras críticas que não visam discutir ideias mas destruir projectos de mudança. Posições que são naturalmente destrutivas para qualquer projecto que surja dentro do sector. Por um lado sentimos que as pessoas se lamentam do caminho que o futuro da enfermagem está a tomar. Por outro, as mesmas pessoas que diariamente se lamentam nos corredores das instuições de saúde sobre os graves problemas da profissão são as mesmas que não apoiam novas ideias e novos projectos. Afinal o que é que queremos para o nosso futuro?





doutorenfermeiro said...

Colega life_passenger e ao colega do blog Enfermagem portuguesa,
respondendo directamente às vossas intervenções: há bem pouco tempo, numa conversa pessoal com a srª Enf. Teresa Oliveira Marçal (vice-presidente da Ordem) falei-lhe na necessidade em definir as nossas actuação de uma forma mais concreta, ou seja, o acto de Enfermagem.
Respondeu-me que neste momento não era prioridade, e que até achava que não era o timing correcto!
De facto, o desfazamento entre as ideias da ordem e as dos seus associados (enfermeiros em geral) é enorme!
Por inércia da Ordem (e sim, também sindicatos) estão a acontecer enormes ofensivas à nossa profissão, sedo que, corremos o risco de perder tudo o que conquistamos, e voltar ao passado, onde o Enfermeiro era considerado "empregado do médico".
Resta dizer, claro, que manifestei à Enf. Teresa Oliveira Marçal toda a minha discordância com as políticas actuais da Ordem!
Brevemente irei publicar aqui no blog, uma carta (vou digitalizá-la) que a srª bastonária (Enf. Maria Augusta de Sousa) me enviou, quando lhe escrevi a relatar toda a situação da profissão e a exigir medidas concretas!!
Além de tudo a Ordem demonstra uma inflexibilidade inquietante!

sábado, janeiro 13, 2007

Reflectir... sobre o panorama negro!



Este ano abriram mais de 4000 vagas (!!!) para Enfermagem!

É o curso superior com mais vagas, correndo o sério risco de ser banalizado.


A qualidade da formação decresceu seriamente!

Os hospitais, centros de saúde, lares (!!), infantários(!!), encontram-se lotados e abarrotar de estagiários... não há ninguém que controle e certifique a qualidade dos locais de estágio?? Pode-se estagiar em qualquer local?

Os lugares que actualmente o mercado disponibiliza contam-se pelos dedos.

É obvio que as instituições de saúde necessitam de reforçar os seus quadros de pessoal, mas não seria melhor restringir um pouco a formação, e adequá-la às condicionantes do mercado??

O desemprego está mais do que à vista. E juntamente com o desemprego, vêm os atropelos à profissão, exploração, etc, etc, etc, etc, etc....

E no fim de tudo isto, a Ordem dos Enfermeiros, não parece preocupada, e até fomenta a formação. Eu pergunto: mesmo sem condições, é legítimo formar neste ritmo alucinante e sem qualidade?

Uma questão de mentalidades...!?



Retirei este pequeno excerto do Jornal "Correio de Manhã".

"José Ribeiro da Cunha, um coruchense de 38 anos, é engenheiro agrónomo e não enfermeiro, muito menos médico. Dito assim, nada de especial, mas se acrescentarmos o facto de ter sido ele a ajudar uma jovem de 21 anos a dar à luz um bebé no comboio intercidades, no passado dia 28, já fará algum sentido. Desde então, especialmente quando chegou ao Porto, José Ribeiro da Cunha tem ouvido as mais variadas versões sobre o que aconteceu na carruagem-bar do comboio 521, que, às 12h30, estava parado na Estação Gaia-Devesas à espera dos enfermeiros do INEM."


"muito menos médico", os Enfermeiros estão num patamar abaixo dos médicos, é?... Comentar este tipo de mentalidades para quê?

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Poupar, poupar, poupar....



Nem dá para crer!! As administrações hospitalares convictas que assim podem poupar dinheiro, resolveram no Centro Hospitalar de Coimbra (à semelhança do que se vem passando noutros hospitais) "cortar" na ceia nocturna dos Enfermeiros em serviço.
Depois de cortarem nas horas extra, nos vencimentos, no material, no número de Enfermeiros, na comida, etc..., receio que algum "administrador-iluminado" se lembre de cortar na roupa. Assim, se virem colegas de cuecas em pleno hospital, não se espantem, poderá ser a próxima medida para "poupar".
Brevemente serão extintos os gabinetes de Enfermagem, e teremos de ocupar os WC's.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Reflectindo....



Deixo aqui a reflexão de um colega acerca da negociação da carreira de Enfermagem...

"Caro colega
Agradecemos o cuidado e a atenção em nos ter dado o seu esclarecimento. Certamente não fomos claros na exposição anterior.
Conhecemos todos os estatutos da Ordem dos Enfermeiros, e nesse contexto não colocamos (nem o poderíamos fazer)em causa o que está juridicamente definido, e por isso lei, conforme teve o cuidado de referir.
Não o tendo sido, procuraremos ser agora um pouco mais claros na argumentação.
Quando se discute num processo negocial uma carreira profissional, como sabe, ela tem na sua composição vários níveis ou vários ítems de discussão; os níveis de remuneração de acordo com o nível do profissional dentro da própria carreira, as eventuais regalias sociais, as eventuais questões das horas extra, das horas nocturnas, periodicidade da subida de escalão, o número de horas que o profissional deverá laborar por semana, entre tantas outras. Variável de acordo com cada contexto negocial. Todas estas, e muitas outras fazem parte das negociações entre os Sindicatos representativos de cada profissão e o governo (Estado) da cada país. Não temos nenhuma dúvida que assim é e que assim continuará a ser. Pelo menos de acordo com o que a actual lei define.
No entanto, o que pretendemos com a intervenção não foi colocar em causa o óbvio. O que pretendemos foi elevar o nosso nível de discussão.
Se olharmos à nossa actual realidade todos os enfermeiros que desempenham funções fora do sector Estado ou público, conforme preferir, simplesmente não têm carreira. Como sabe! Podem trabalhar 10 ou 20 anos numa qualquer instituição privada que a sua carreira se mantém inalterável durante esses mesmos anos. Quanto muito, leva uns prémios de bom comportamento. Também poderá ter um ou uma amiga bem colocada que lhe permitirá vir a assumir um determinado cargo. Mas isso são as vicissitudes do sistema que mina todos os sectores. E se um dia, estes(as) mesmos enfermeiros(as) pretenderem ir para o Estado e o conseguirem, após 10 anos de exercício no privado, começam do nível da carreira mais baixo apagando anos e anos de exercício profissional. Resultado: 10 anos a trabalhar, como todos os outros colegas que exercem em instituições públicas e sem qualquer progressão.
Sabemos ambos que os paradimas na actualidade sobre as questões do trabalho se alteraram na transição do século. E também sabe que a nossa realidade laboral mudou significativamente. Não é assim? Será justo que esta questão não mereça uma reflexão séria por parte de todos(as) os enfermeiros(as) que diariamente procuram dignificar esta profissão? Não são tão enfermeiros os que exercem numa qualquer instuição privada quanto todos os outros que exercem numa qualquer instituição pública? Não deverão ter exactamente o mesmo acesso a uma carreira (não estamos a falar de salários, horas nocturnas, anos de progressão, etc) como qualquer outro colega que, por pertencer ao Estado, legitimamente tem?
O que nós consideramos é que, para sermos uma profissão muito forte, (já somos) temos que ter todos a mesma força, seja qual for o sector, público ou privado, em que o(a) enfermeiro(a) esteja a desenvolver a sua actividade.
E o único órgão capaz de fazer este feito é mesmo a Ordem dos Enfermeiros enquanto órgão aglutinador de todos os Enfermeiros Portugueses. Considera que o SEP, com todas a suas virtudes e defeitos, representa todos(as) os enfermeiros(as) portugueses? Ou qualquer outro sindicato isoladamente?
É exactamente neste contexto que quisémos propor uma reflexão muito séria, sob risco de termos cada vez mais a evidência de termos enfermeiros(as) de primeira e de segunda, sentimento este cada vez mais marcado nas instituições, mas que no entanto executam exactamente os mesmos cuidados de enfermagem porque, em ambos os sectores, estão dotados das mesmas competências académicas e profissionais.
Assim sendo, num contexto apenas reflexivo e teórico e se quiser em jeito de tese, entendemos que a questão específica do "desenho da Carreira profissional" deveria ser uma atribuição da Ordem dos Enfermeiros e "negociada", "acordada" ou outro termo que considere mais pertinente, com os representantes governamentais. Para que a carreira de todos os profissionais pudesse ser igual em todas as instituições de saúde em Portugal. Alertávamos, para a defesa desta ideia (em tese se quiser), que hoje caminhamos a passos acelerados de um Serviço Nacional de Saúde para um Sistema Nacional de Saúde. Não esclareceremos as diferenças porque sabemos que facilmente as identifica. E como sabe a mudança de uma simples palavra é profundamente significativa no futuro das profissões de saúde. E em nossa opinião, indo por este caminho, não estaremos seguramente preparados e à altura de mudanças tão significativas que estão continuamente a acontecer no sector da saúde e que vão continuar a acontecer nos próximos anos.
Um abraço
"


Deixo também o meu contributo pessoal, que acrescento ao do colega.

"Ex.mo colega,
concordo em absoluto com tudo o que referiu. Cabe-me informar que existe uma carreira definida para a hospitalização privada (é paupérrima, injusta e não reflecte a complexidade da profissão). É certo que não representará todo o mercado privado existente no país. Também concordo consigo quando refere a necessidade de haver possiblidade de transição do privado-público ou vice-versa sem descer ao nível inicial da carreira. Neste momento, em nenhuma profissão existe semelhante possibilidade.
E de facto urge a necessidade de criar uma carreira, em que globalmente haja a contemplação e cabimento de todos os factores que referiu no seu comentário.
No entanto, como sabe, a Ordem dos Enfermeiros não é a organização habilitada para negociar. Deveria ser? Em certa parte, a resposta poderia ser afirmativa, embora as plataformas sindicais existam com esse objectivo. No entanto, não ponho de parte asua opinião nesta matéria, que após análise e reflexão profunda, revela-se muito interessante e conveniente para a evolução/progessão da profissão de Enfermagem.
De qualquer forma, temos que nos sujeitar "às regras do jogo", pois todas as classes detentoras de ordens profissionais, regem-se por estas imposições.
Acrescento ainda, que a intenção de flexibilizar a ponte privado-público está nos horizontes da estratégia política do sr. ministro, e penso que estará presente na mesa negocial."

terça-feira, janeiro 09, 2007

Uma Ordem preocupada...

A Ordem dos Médicos Dentistas revela-se uma Ordem preocupada com os seus profissionais. Elaborou um relatório estatístico onde tira algumas conclusões, entre elas, concluem que existem muitos Dentistas em Portugal, o que acarretará desemprego e sub-emprego. Fazem projecções futuras, revelam o número de associados, a quantidade de alunos em formação nas escolas, tendências futuras, ou seja, fazem tudo o que a Ordem dos Enfermeiros... não faz!
Revelam preocupação pela classe e desencorajam o excesso de Dentistas, o que a Ordem dos Enfermeiros... não faz!
Enfim, pequenos gestos que revelam grandes diferenças entre as mentalidades das pessoas que estão nas fileiras organizacionais da Ordem... as discrepâncias estão à vista. Deêm uma pequena leitura (17 páginas, essencialmente com gráficos) neste documento tão interessante.


VER RELATÓRIO AQUI

Esclarecimento a todos os colegas.




O nosso colega, administrador do blog enfermagemportuguesa.blog.pt, deixou-nos a sua opinião, a qual achei que deveria comentar, como forma de esclarecimento. Ao colega, um grande abraço, e espero que lutemos todos pelo mesmo objectivo.

"Caro colega

O nosso agradecimento pela rápida e oportuna informação. Passou muito tempo até se conseguir chegar (aparentemente) à mesa de negociações. Veremos agora como irá decorrer.
Entendemos nós, no entanto, que será talvez muito pouco ambicioso este nível de negociação.
A questão que gostaríamos de deixar para reflexão será a seguinte: não deveria ser a Ordem dos Enfermeiros, em nossa opinião, a negociar a carreira de Enfermagem?
Numa primeira análise poderá parecer a alguns colegas uma provocação. Mas não o é. Como sabem, existem alguns países em que esta matéria é definida e discutida ao nível das respectivas associações representativas da profissão e não ao nível dos sindicatos. A razão é bem simples: os enfermeiros que não exercem funções no Estado não terão benefícios com esta ou qualquer outra negociação da carreira profissional.Ficam completamente excluídos. Só os enfermeiros que trabalham no Estado poderão aceder á carreira de enfermagem seja qual for o resultado destas negociações. Que como sabemos são também cada vez menos.
A pergunta seguinte é óbvia. E os milhares de enfermeiros que não exercem a profissão no Estado? Passam a ser enfermeiros de segunda?
Pensamos que os actuais líderes da Ordem dos Enfermeiros têm sido muito pouco ambiciosos nesta matéria. (como em outras) Na verdade muitos enfermeiros na actualidade ficarão de fora destas negociações sejam quais forem os resultados. E depois? O que pretendem os actuais responsáveis fazer? Deixamos para reflexão, discussão e análise."



O DOUTORENFERMEIRO RESPODEU:

Colega, ao mesmo tempo que é negociada a carreira para os Enfermeiros com vínculo ao estado, também seram (e está em curso) negociados os acordos colectivos de trabalho (para os coelgas do privado). Como sabe, estes acordos habitualmente regem-se pelas tabelas do estado.
A Ordem dos Enfermeiros nunca poderá fazer este tipo de negociação, pois não faz parte do seu conteúdo funcional e jurisdicional (ver estatutos da ordem). Este tipo de organização não desempenha esse tipo de função. Veja por exemplo, as outras ordens profissionais (médicos, farmacêuticos, dentistas, etc...), também não fazem este tipo de negociações. O objectivo primário da criação de orens profissionais nunca foi este tipo de actividades. Ao contrário de certos países, a nossa Ordem não é semelhante às organizações de representação profissional. Para isso tem, por exemplo, a Associação Portuguesa de Enfermeiros.
Abraço.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Finalmente...!!!

Finalmente, o processo de NEGOCIAÇÃO DA CARREIRA VAI SER INICIADO. Para já, iniciar-se-à da negociação da Lei-Quadro. O que é a lei-quadro? Como vai decorrer a negociação? A resposta a estas perguntas encontram-se neste vídeo do SEP, para o qual aqui deixo o link. Para que todos estejamos informados recomendo vivamente a sua visualização.


VER VÍDEO AQUI




Fonte: www.sep.pt

domingo, janeiro 07, 2007

Enfermeiros prescrevem fármacos (continuação)...




Existem vários sites na internet (ingleses) acerca dos enfermeiros prescritores, já existem jornais e revistas científicas especialmente para estes enfermeiros. Deixo-vos alguns links interessantes para poderem ter uma ideia do que se passa noutros países.


http://www.nurseprescribing.com/


http://www.nurse-prescriber.co.uk/


Uma lista de artigos de imprensa relacionados com a prescrição de enfermeiros:

http://www.scotland.gov.uk/News/Releases/2005/11/11104434

http://www.connectingforhealth.nhs.uk/news/prescribing_technology/

http://findarticles.com/p/articles/mi_m0MDP/is_2_8/ai_n16598794

www.scotland.gov.uk/Publications/2002/09/15042

http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S014067360208786X

http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=16113045


Opinião dos utentes acerca da prescrição dos enfermeiros:

http://www.medicalnewstoday.com/medicalnews.php?newsid=26717




LISTA DE DE FÁRMACOS (INCLUI O LEQUE DE PATOLOGIAS) QUE OS ENFERMEIROS PODEM PRESCREVER NO REINO UNIDO (Retirado do Minstério da Sáude Inglês) -

(Atenção, a primeira parte do documento estão mencionadas as patologias que os enfermeiros podem medicar e na segunda parte a lista de fármacos que podem prescrever)


BOAS LEITURAS!

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Médicos pagos para dormir??



"As Directivas Comunitárias e a jurisprudência do Tribunal de Justiça Europeu (Simap, Jaeger, Dellas) têm assegurado que aos médicos, quando em regime de chamada/prevenção, e para efeitos de contagem de duração do tempo de trabalho, seja considerado todo o tempo em que tenham de estar disponíveis para responder às solicitações. Alguns países, entre os quais a França, têm contestado tal entendimento.
O Secretário-Geral do HOPE (European Hospital and Healthcare Federation) afirmou mesmo que “O problema é: quem paga? Não podemos continuar a pagar a quem está a dormir”…
Perante este posicionamento, a FEMS (Federation Europeenne des Medecins Salaries), através do seu presidente Dr. Claude Wetzel, avisou já que se poderá estar perante a primeira greve médica afectando todos os países europeus caso tais intenções se concretizem.
"


A isto chamamos "sono valioso"...



Fonte: www.simedicos.pt

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Enfermeiros espanhóis vão poder prescrever fármacos...




Eu sempre apoiei esta causa: os enfermeiros devem poder prescrever certos fármacos. É claro, que isto não seria feito de uma forma simples e linear, seria necessário certificação da formação para ser Enfermeiro-prescritor. Os nossos colegas espanhóis querem seguir o exemplo dos Enfermeiros americanos, suecos e ingleses...
Leiam com atenção exte fabuloso artigo. As verdades são para serem escritas e ouvidas:


"Autoridades de saúde querem reforçar papel destes profissionais, explicou a responsável catalã pela pasta.

Alguns enfermeiros espanhóis poderão passar receitas, visitar doentes e decidir se estes devem ser vistos por um médico, caso se concretize a intenção da responsável pela Saúde do Governo Regional da Catalunha, Marina Geli.

Num país com uma “população hipermedicada” com remédios, “é preciso criar um catálogo de fármacos que os enfermeiros possam prescrever”, defendeu na semana passada Marina Geli. “O pessoal de enfermagem deveria receitar uma grande variedade de substâncias para numerosas doenças”, à semelhança do que acontece na Suécia e nos Estados Unidos, assegurou, considerando lamentável a desvalorização da profissão de enfermagem.



Partindo do princípio de que este grupo profissional está “absolutamente infravalorizado”, a responsável da área da Saúde do Governo regional quer que sejam criados mecanismos eficazes de reforço do “papel do enfermeiro”. A responsável defende que os profissionais de enfermagem devem ter uma acção chave nas unidades de cuidados primários e nos programas de saúde pública comunitária.

Nos próximos quatro anos, o Governo autónomo da Catalunha quer dar “prioridade” à saúde pública, anunciou. A responsável, que quer alargar a aposta na promoção da saúde e na intervenção na comunidade, vai incluir na actividade dos centros de saúde a prevenção do tabagismo e do alcoolismo, a actividade física, a dieta da população e os acidentes laborais.

Marina Geli anunciou ainda a intenção de introduzir medidas que dêem aos médicos maior autonomia, sem que isso afecte a sua situação contratual. Os clínicos, defendeu a responsável, “devem ter mais poder decisivo nos centros de Cuidados Primários e nos hospitais”, já que, em Espanha, é grande a desigualdade no acesso “ao médico de família, e ainda mais se se tratar de um especialista”.»

Eis um texto que extraímos do jornal “o Público” de 26/12/2006.

Como nos sentimos tristes por não termos, em Portugal, autoridades sanitárias (Ministro da Saúde e seus “pódós”) com a visão desta Catalã, que olha para o mundo e vê como ele está a resolver os problemas de saúde. Tenta copiar exemplos construtivos, evoluídos, como os que lhe serviram de inspiração; da América à Escandinávia toda. Podia incluir Canadá e Austrália, Reino Unido e outros países: muitos mais!

Nós continuamos cobertos por um manto lúgubre, de apagada e vil tristeza. O nosso ministro (não temos outro, nem se divisa quando o podemos vir a ter), em vez de tentar reduzir a despesa com a saúde (doença), inventa maneiras de aumentar a receita, através de taxas ilegais, inconstitucionais, mas sobretudo, imorais. Não está a servir-lhe de fonte inspiradora o curso da “economia em saúde” que foi obter à América, com bolsa de estudos autoatribuida, no pós “Pintassilguismo”. Em vez de o ensinar a poupar, ensina-o a gastar.

Nos “cuidados primários” (de principais, de básicos, de essenciais), em vez de potenciar o papel dos enfermeiros, abafa-o com a primorosa ajuda do Dr. Pisco, que se rodeou de pobres pategas, a quem o ministro entrega a “missão” nobre de criar mais um monstro, que só complica: as USFs, tão recentes e tão famigeradas, já. Não podia esperar-se outra coisa, de um médico presidente da Associação do Clínico Geral, criada com o fim de defender o exclusivo destes clínicos dentro do contexto geral dos cuidados primários. O Dr. Pisco encomendou enfermeiras que o ajudassem a enganar as colegas. E conseguiu as. Só teve dificuldade em aplicar os critérios de selecção ao elevado número de concorrentes. A Ordem dos Enfermeiros, em vez de impor o papel correcto dos seus membros, como lhe compete, ontologicamente, entregou membros do seu elenco para ajudarem a complicar as coisas e a optar por caminhos errados. Podia ter dito quais as competências que detêm os Enfermeiros, hoje licenciados e impô-las, como devia e deve proceder. Preferiu mandar serviçais sem imaginação nem formação, para servir o amo, regressando à Idade Média, onde as relações eram de soberanos/suseranos.

Quando o caminho deve ser no sentido de limitar os ímpetos dos “inventores de doenças” para justificarem os medicamentos que receitam;

Quando a economia em saúde aconselha a reservar os medicamentos para os doentes, o ministro deixa que os “prescritores” invadam a área dos saudáveis, para aumentarem o número de consumidores de medicamentos, logo de despesa, que a nossa débil orçamentação pública não aguenta, dizem, a não ser que se inventem taxas e taxas, com fins demagogicamente nobres (como os do cancro que o ministro usou), quando está em causa o consumo lucrativo de remédios, curiosamente bem disfarçado, com um pseudo esforço intencional de o restringir. Mas de boas intenções…

Outros povos já tiveram este problema e resolveram-no, substituindo os remédios e apêndices, potenciando a acção dos Enfermeiros, demasiado evoluídos para estarem a ajudar médicos em acções muito pouco importantes para a melhoria dos cuidados de saúde. Receitar medicamentos; prescrever meios auxiliares de diagnóstico, a quem precisa e não precisa, é enganar o Povo. Apenas serve para aumentar os gastos e inventar os destinos para verbas arrecadadas.

Não é difícil encontrar seguidores destas políticas erradas, tanto nos prestadores, como nos utentes dos seus préstimos: os primeiros, porque é mais lucrativa e fácil a acção que desenvolvem, bastando agir no sentido de a tornar credível e útil, mesmo que o não seja; os segundos são vítimas da possibilidade de um dia estarem doentes e até morrerem. O fundamental é encontrarem quem lhes evite a doença, mesmo que seja com o recurso a remédios, usados em doentes, como recurso e por se crer serem, para estes, o menor dos males (porque os medicamentos, todos eles, têm efeitos secundários, isto é; além daqueles para que estão indicados, podem fazer adoecer e matar, até).

Os Enfermeiros, mediante a expansão das suas capacidades reais, são a melhor solução para este estado de coisas, que não deixaremos de publicitar, de várias formas, através dos meios, ainda disponíveis, fora do controlo. Nem nos cansaremos de difundir as nossas convicções, séria e profundamente reflectidas, sem fins exclusivamente corporativistas, mesmo que a máquina comercial e industrial tente abafar a nossa mensagem. Pretendemos pô-la ao nível das consciências, dos Enfermeiros, dos Médicos de recta intenção e dos utentes que procurem a verdade da sua situação e queiram aprender a viver com ela, em vez de morrerem para se libertarem, do seu desígnio de seres mortais, mesmo que isto seja um prejuízo para os “inventores de doenças” e “fabricantes de remédios”, uns e outros, devidamente caracterizados e identificáveis, hoje. A nossa proposta é necessariamente mais humana e eficaz, não há dúvidas. Basta encontrar ministros que percebam o que é saúde e doença e saibam como preservar uma e atacar outra, dentro dos limites que a natureza humana nos proporciona.

Não digam, por favor, muito perto de nós, que o actual e reciclado ministro da saúde, percebe muito disso. Os factos demonstram que percebe pouco e mal.
"




Fonte: www.sen.pt

VMER de Braga: Taxa de operacionalidade: 100%!!




Com uma equipa de 25 médicos e 15 enfermeiros, tem uma taxa de operacionalidade de 100%.

Fica aqui a homenagem aos "bravos do pelotão"!

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

AmazingCounters.comVisitas ao blog Doutor Enfermeiro


tracker visitantes online


.

Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!